Capítulo 3

11.5K 850 105
                                    

Sinto minhas mãos trêmulas pelo nervosismo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sinto minhas mãos trêmulas pelo nervosismo. Eu estava totalmente preocupada com o estado daquele café, toma-lo frio não soava nada agradável, e eu não queria que Clara recebesse uma reclamação por má entrega.

Eu não imaginava voltar aqui tão cedo, e então poucas horas, e isso de certa forma me incomodava.

Eu queria correr para fora dali o mais rápido.

Repito o mesmo caminho que percorri mais cedo, mas meus ombros caem demonstrando toda a minha decepção ao encontrar a recepção totalmente vazia.

Bufo diversas vezes pensando em qual seria a minha decisão. Eu não poderia simplesmente ir embora, então o jeito era seguir meu próprio caminho.

Sigo o percusso até o elevador que eu havia utilizado para chegar até a mesma sala de quem eu deduzi ser o dono do pedido, já que mais cedo havia o mesmo pedido único e específico de café amargo.

— Ai céus... — Mordo o meu lábio inferior fortemente pelo nervosismo

Eu tentava inutilmente manter a calma, tentando me convencer que não seria tão ruim quanto mais cedo. A empresa não estava alvoroçada e cheia igual mais cedo, e isso me tranquilizava até que minimamente.

Observo as portas do elevador se abrir indicando o mesmo corredor que eu havia feito a entrega de mais cedo, mas o local estava em um completo breu, e deduzi que não havia ninguém naquele lugar.

Sigo de volta para o elevador, e aperto o último andar, que era o de cima desse de onde eu estava.

Arfo quando as portas se abrem diretamente em um lindo e extenso escritório. Havia um lindo parapeito, que eu suspeitava conseguir enxergar todo o bairro de Mayfair.

Era lindo.

Minha respiração já aparentava estar mais regulada com a tranquilidade daquele andar.

— Que vista incrível... —Sussurro encantada tomando a liberdade de me aproximar do parapeito.

Toco o meu rosto quando sinto o vento gélido bater contra o meu rosto. Eu perderia boas horas nesse lugar.

— Senhorita Campbell!? — Sobressalto ao ouvir sua voz. Levo minha mão até o peito e respiro fundo diversas vezes.

— Desculpe, não quis invadir seu escritório sem permissão. — Sorrio fraco me sentindo culpada. Eu estava nervosa, mas não queria transparecer isso.

— Sem problemas. — Dá de ombros, e devolve o sorriso de maneira preocupada — Gosta da vista? — Indaga gentil. Sorrio abertamente voltando minha atenção para a imensa janela.

— É maravilhoso. — Digo em concordância e o mesmo me encara profundamente.

— Preciso concordar com você.

Estendo minha mão trêmula em sua direção, me batendo mentalmente por ter me esquecido que eu tinha o seu café em mãos.

— Espero que seja de seu agrado.

Com amor, EttoreOnde histórias criam vida. Descubra agora