Ella é uma moça simples. Atenciosa e um tanto tímida. Sua ingenuidade fazia a realidade ser menos dura, mas nada apagava o sombrio de sua vida. De seus dias mórbidos, e da solidão que a mesma sempre esteve, mas que jamais foi capaz de se acomodar.
E...
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Suspiro tomado pelo conforto enquanto sinto o leite escorrer pela minha garganta, me deixando cada vez mais em êxtase e relaxado.
Ella já havia pegado no sono e tinha sua chupeta transparente nos lábios enquanto sugava de maneira lenta.
Sugo mais o seu mamilo na tentativa de sair em abundância enquanto brincava com o lóbulo da sua orelha. Eu sei que isso ocasionava um sono profundo nela.
Contragosto, largo o seu seio e me impulsiono para cima virando o rosto de Ella em minha direção enquanto tiro o bico de seus lábios, levando os meus até ela que não demora até começar a ser sugado.
Relaxo novamente o meu corpo e a envolvo com os meus braços, enquanto entrelaço nossas pernas, sentindo-me aquecido com seu corpo colado ao meu.
Eu estava sem sono algum, apesar do cansaço. Isso me intrigava de certa forma, mas era tão constante que eu já nem procurava melhorar.
Suspiro derrotado e decido tentar pegar no sono. Fecho os meus olhos convicto que em algum momento eu dormiria.
Acaricio os cabelos dela e aspiro seu cheirinho de bebê, tentando ao máximo não me mover para não acorda-la ou desgrudar nossos lábios.
— Mas que porra?
Abro os olhos com cuidado sentindo a luz do celular incomodar o meus olhos, que até então estavam relaxado com o escuro do quarto.
Com todo o cuidado do mundo, me estico para pegar o celular nas mãos e analiso a mensagem com dificuldade pela claridade.
"Disponível? Um milhão em troca de um trabalho sigiloso."
— Foda se. — Jogo o celular desinteressado na mesa de cabeceira.
E antes que eu pudesse me acomodar novamente no colchão, o celular apita acusando uma nova mensagem. Suspiro irritado, e pego o aparelho novamente.
"Não nos deixe esperando, Ettore. Aguardamos por você."
Franzo o cenho confuso me sentindo atordoado por aquela sinalização ter sido feita em meu nome. Algo que eu sempre omiti em meu trabalho sujo.
Fazia questão de levar o nome do meu pai nesse trabalho em diante, para que não fosse tão exposto e um alvo fácil.
Não que fosse um grande risco. Afinal, eu sempre estava a um passo na frente de todos. Eu era ardiloso, e sabia trabalhar.
— Me desculpe, pequena. — Sussurro próximo de seu ouvido mesmo sabendo que ela não estivera me ouvindo.
Ella odiava acordar sem mim na cama. Isso lhe fazia acordar de mau humor, e na maioria da vezes, mais manhosa que o habitual.
