Capítulo 6

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Respiro fundo quando sinto os meus olhos formarem lágrimas, ato que me fez levar o dorso da mão para espantar as lágrimas grossas

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Respiro fundo quando sinto os meus olhos formarem lágrimas, ato que me fez levar o dorso da mão para espantar as lágrimas grossas.

Eu ainda não era totalmente de ferro.

— Tá' chorando, Ett? — Sua voz doce ecoa em meus ouvidos, e sorrio ainda com a faca nas mãos. — O que aconteceu, anjinho? — Indaga com a voz carregada em preocupação.

Sua mãozinha toca minha espinha, e sinto todo o meu corpo reagir de imediato com o seu toque. Um anjo, a garota jurou de pés juntos que eu semelhava a um anjo. Meus fios loiros, quase brancos parecia encanta-la.

— Não estou chorando, princesa. — Deixo um beijo em sua testa, e aponto com a cabeça para a tábua de madeira cheia de cebola picada.

Ella gargalha baixo, e se equilibra na ponta dos pés, e para minha surpresa, deixa um de seus delicados beijos em meu pescoço. Sua maldita mania inocente que me excitava.

— Você ainda destruirá toda a minha sanidade com a sua inocência, Ella. — Resmungo duro. Ella me encara com os seus olhos puros em confusão.

— Como assim?

— Esqueça isso, querida. — Desconverso para seu bem, e a mesma dá de ombros levando sua chupeta até os lábios.

Despejo todo o conteúdo da tábua em um pequeno recipiente de plástico, e o tampo, eu faria o seu jantar logo. Lavo minhas mãos na pia, e as seco.

Me viro para a garota que agora estava sentadinha enquanto balançava suas pernas. Ella tinha um bico fofo nos lábios, e sem que eu consiga controlar, tiro a chupeta de seus lábios e os selo em um fodido selinho.

Eu precisava mais do que um selinho, mas eu tinha consciência que o certo era correr no tempo dela. Ella era só um bebê, e ainda não havia chegado à hora de ensiná-la sobre prazer. Ela precisava de cuidados.

— Beijinho. Eu gosto de beijinho. — Afirma tímida, enquanto sela novamente os nossos lábios.

Desta forma se tornaria impossível.

— Eu também, querida. — Sorrio extasiado. Deixo um beijo em sua testa, e a puxo para meu colo. — Fome? — Indago acariciando suas costas.

— Um pouco. — Concorda mínimo. Observo a mesma se remexer incomodada.

Prenso minha língua no seu da boca, analisando cuidadosamente todo o seu rosto, que só transparecia agonia.

— O que incomoda você, querida?

— Não é nada, Ett. — Desconversa sem me encarar nos olhos, e noto sua mentira

Trago sua atenção para mim, fazendo a mesma encarar os meus olhos enquanto mordisca seu lábio inferior.

— Não faz isso. — Grunho baixo desfazendo a mordida em seus lábios — Me diz o que incomoda você.

— Sutiã. Aperta demais, e me desconforta. — Confessa tímida e acaricio o seu rosto com cuidado.

— Por que está usando? — Indago paciente e levo minha mão até o fecho de seu sutiã com a sua permissão. Desfaço gentilmente o fecho do tecido.

Um suspiro aliviado escapa de seus lábios, e sorrio satisfeito. Ainda estava mercê de sua pele aquecida, e sem controle, arrasto minha mão para seus seios grandes. Ella encarava cada minimo movimento parecendo confortável, e aquilo havia me deixado mais do que empolgado.

— Sua mão está gelada. — Sinto sua pele arrepiada sob o meu toque e suspiro deixando um beijo demorado em seus lábios. Brinco com o seu mamilo, e suspiro querendo rodea-los com a boca. — Parece um neném com fome. — Comenta encantada e gargalha baixinho

E eu realmente estava faminto, por leite, o leite pingando de seus seios.

Ella não parecia se incomodar com o meu toque puro, parecia confortável, e novamente ultrapassando limites. Estava sendo impossível ficar ao seu lado sem querer me saciar.

Tiro rapidamente a minha mão dos seus seios, ainda sentindo os olhos de Ella fixos em cada movimento meu. Respiro fundo antes de encostar minha cabeça no sofá.

Eu precisava controlar melhor os meus impulsos.

Sinto a minha garota se deitar confortavelmente em meu peito desnudo, e mordo a minha língua quando sinto os seus mamilos enrijecidos prensados em meu peito.

Inferno de tortura.

Com amor, EttoreOnde histórias criam vida. Descubra agora