Capítulo 10

8.5K 621 9
                                    

 Suspiro pesado observando-a dormir serenamente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Suspiro pesado observando-a dormir serenamente. Apesar de estar totalmente certo da minha decisão, a incerteza me acertava com um tapa, coisa que me irritava prontamente.

Ella já havia pegado no sono há algum tempo, e obtive a dádiva de zelar todo o seu sono. Sua pele estava arrepiada pelo clima gélido, e sem pensar mais de uma vez, trago-a para meu peito e rodeio um de meus braços na sua cintura enquanto com a outra, puxo o edredom para cobrir seu corpo.

Eu havia me acostumado com o clima frio de São Petersburgo, e não chegava próximo de ser tão gélido igual o clima de Londres. Consequentemente, eu não era não sensível ao frio, e eu me sentia até grato por isso. Meu corpo haveria calor o suficiente para aquecer a minha garotinha.

Acaricio o seu rostinho calmo, e suspiro logo após ser atingido com um tapa pela realidade. Seria doloroso conviver alguns dias sem ela.

E não havia nem a possibilidade de levá-la comigo. Afinal, seria mais um de meus trabalhos podres, onde Ella deveria permanecer bem longe.

Eu estava agoniado com a despedida, e eu odiava essa sensação. Odeio mais ainda a ideia de sentir saudades e não poder suprir quando eu nem quisesse.

Inferno.

Aperto com mais força, mas nada que a machuque, a menina em meus braços na intenção de suprir e acabar com qualquer vestígio de espaço entre nós.

Ella era tão graciosamente pequena e delicada. Seu corpo era magro e pálido. Sei quadril majestoso e as coxas grossas. Seus seios grandes e pesados, que cabiam perfeitamente em meus lábios.

Sua personalidade doce, e a sua essência genuinamente pura. Apesar de carregar demônios, sua aura ainda era surpreendentemente pacífica.

O desejo insaciável que eu tinha de tê-la de todas as formas possíveis. Marcá-la para que todos soubessem que Ella Campbell me pertencia.

O seu jeito delicado me encantava. Ella era como um bebê, e eu gostava de cuida-la como um. Renunciei minha dominância, para que apenas ela pudesse me liderar.

Ironias do caralho.

Eu me sentia dependente do seu toque, e quando precisava estar longe, era uma grande merda. Eu ficava ansioso, vulnerável e desprovido do meu ódio pelo mundo. Eu temia isso desde sempre, e olhe só agora.

Eu a amava.

E eu a amava tanto que faria o impossível se tornar possível. Eu necessitava da certeza de que Ella estaria todo o tempo em meus braços, o único lugar onde ela estaria verdadeiramente segura para todo o sempre.

Eu nunca permitiria que nada de ruim acontecesse com a minha pequena, e saísse impune.

Ella me trazia sentidos para viver, coloria o meu sombrio com sua doçura, iluminava o meu breu e me causava sorrisos genuínos. A única que conseguia me fazer sorrir genuinamente.

Acho que Ella não tinha noção do quanto me tinha em suas mãos. Eu poderia facilmente rastejar em seus pés se fosse de sua vontade.

Eu faria qualquer coisa por ela.

— Eu só te amo. — Sussurro desferindo um beijo em seu rosto. — Será dias fodidos sem você. — Tiro a chupeta de seus lábios, e a beijo demoradamente.

Apenas minha.

Enterro o meu rosto na curvatura do seus pescoço, e aspiro a mistura de seu cheiro unicamente doce.

Está aí a minha embriaguez, o seu cheiro, seus olhos, seus lábios, tudo. Ella era minha droga.

Porra de garota viciante.

Com amor, EttoreOnde histórias criam vida. Descubra agora