Capítulo 23

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— Quer mesmo ir, pequena? — Indago manhoso na tentava de fazê-la desistir, e passar o resto do dia comigo

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— Quer mesmo ir, pequena? — Indago manhoso na tentava de fazê-la desistir, e passar o resto do dia comigo.

Ella acordou decidida a trabalha, e de certa forma isso me deixava aliviado. Eu não gostava dessa ideia, mas estava feliz por não vê-la se limitando ao passado.

Ella era a pessoa mais cativante e forte, que pude ter estado na terra para testemunhar.

— Tenho sim, Ett. — Beija meus lábios. — Você também não pode faltar na empresa por minha causa.

— É claro que eu posso. — Fico emburrado, e noto a mesma gargalhar baixinho.

— Mas não vai, sim? — Me abraça, e sorrio com a sua atitude mandona.

Ella tentava ser dura sem parecer rude, e ainda era algo fofo.

— Você quem manda. — Acaricio suas costas. — Sou apenas um simples súdito que obedece suas ordens.

— Oh bobo. — Gargalha, e sinto o meu coração se aquecer.

Saio de sua cama com a garota em meus braços, é caminho até a sua cozinha. Deixo-a sentada no banco alto que havia de frente para o balcão de mármore, a sigo até a sua geladeira tirando de lá um pote de morangos.

Deixo em suas mãos, e a garota agradece com um sorriso lindo, e que eu amava com todo o meu coração.

Ella amava morangos e eu me perguntava com frequência como ela nunca enjoava da fruta.

Como ela trabalharia pelo resto da semana, optei em preparar todas as suas "marmitas" do almoço e lanche à tarde.

Estava decidido a conversar com Clara, e exigir que deixasse Ella se alimentar de maneira correta, em horários programados.

— O que está fazendo, Ett? — Indaga comendo um de seus morangos.

— Borscht. — Dou de ombros, e ela sorri abertamente.

— Sua receita favorita!? — Fala com mais afirmação do que uma dúvida, e sorrio feliz por vê-la bem.

— Sim, minha pequena rosa. — Beijo sua testa.

— Você cozinha tão bem. — Comenta perdida em seus próprios pensamentos. — Melhor do eu, na verdade.

— Sinta-se especial da maneira que você já é. — Franze o cenho. — Você é a única pessoa para quem eu cozinho.

E Ella sorri genuinamente para mim, aquecendo todo o gélido do meu coração. Eu me perguntava aonde um assassino chegaria com o coração totalmente cativado pela doce e inocente Ella Campbell.

Eu, Ettore LaChance, o assassino mais temido, estava de quatro por uma garotinha que fodia totalmente a minha alma perversa.

Eu desejava ser melhor por ela.

— Ettore?

Estranho o meu nome sem ser em um de seus costumeiros apelidos. Ella já não sorria como antes, ao contrário, tinha seu rosto murcho e triste, como se tivesse pensado demais.

— O que foi, querida? — Pergunto me aproximando.

Sua vasilha com morangos ainda possuía uma quantidade generosa, mas Ella não parecia ligar, demonstrou isso quando empurrou o pote para o lado.

— Sabe... quando você me toca? — Sinto a tensão me invadir já entendendo onde ela queria chegar.

Porra.

— Você já fez isso com alguma outra mulher? — Pergunta seriamente não deixando espaço para mentiras.

— Já sim, Ella.

Eu não vou ser babaca o suficiente para dizer que fazia pensando nela. Nem que fodi outras mulheres para saciar a minha excitação.

Sim, eu fui um grande filho da puta, e admitia.

— Você ainda faz isso...? — Indaga chorosa, e nego acariciando o seu rosto.

— Mas é claro que não, minha pequena, eu jamais lhe trairia. Eu sou seu, totalmente seu, de corpo e alma. — Confesso olhando em seus olhos, acabando com qualquer vestígio de dúvida.

Ella parecia meio perdida, parecia descontente com a minha confissão, mas por um lado, seus ombros já estavam caídos, mostrando o seu conforto sem tensão.

Acho que agora ela entendia perfeitamente que eu era unicamente dela.

— Você é meu, Ettore. — Me beija. — Meu homem. — Me beija. — Meu neném. — Me beija. — Só meu.

Sim, Ella. Apenas seu.

— Só seu. — Encaro os seus olhos, e ela suspira. — Coloca pra fora.

— Eu não sei o porquê de ter pensado nisso. — Sussurra parecendo culpada. — Mas imaginar vê-lo com outra mulher me irrita profundamente. Além de me ferir.

— Isso se chama ciúmes. — Sorrio ladino, e ela me encara. — Elas não significaram nada para mim, você é quem eu amo, e eu nunca amei alguém. — Ella sorri. — Foi só algumas fodas incosciente. — Me encara perdida, e suspiro.

Ella não sabia o que eram fodas.

— Foder é sexo. — Aperto sua cintura. — E eu quero foder você, mas com os nosso sentimentos envolvido, por amar você. — Ella arregala os olhos.

— Você me ama... — Sussurra, e franzo o cenho confuso.

— Amo!? E amo demais. Sempre amei, e sempre amarei. — Dou de ombros. Ella sempre parecia ser atingida com a realidade quando eu dizia que a amava.

Apesar de eu não dizer com frequência, eu estava tentando mudar. Eu demonstrava mais amá-la, mas Ella tinha ansiedade, e precisava dessas comprovações.

Não quero que ela duvide de meu amor jamais.

Sinto a mesma sorri, e me abraçar apertado, enquanto apoiava o seu rosto em meu tórax desnudo.

Amá-la era o meu sentimento mais puro. E eu nunca amei alguém ou algo, como eu a amava, ela foi a primeira e morreria sendo.

— Eu te amo, Ettore.

Com amor, EttoreOnde histórias criam vida. Descubra agora