Ainda estou surpresa com o que está acontecendo. Assim que Sai e eu chegamos a minha casa, Sai me beijou e depois do susto eu passei a corresponder, eu sou solteira e desimpedida, então vou aproveitar, qualquer coisa, culpo o álcool, mesmo ainda estando lúcida o suficiente. Sai me puxa mais próximo ao seu corpo envolvendo minha cintura em um abraço e eu envolvo seu pescoço, aprofundamos mais o beijo, nossas línguas se enroscam de uma forma diferente, nunca tinha beijado alguém assim, acho que de verdade, o beijo começa a ficar mais lento e logo Sai finaliza o mesmo com dois selinhos. Afastamo-nos, ambos estávamos corados. Sai me soltou e me olhou por um instante, eu também o analisei por um instante.
— É... Hm... — ele não sabia o que dizer, e nem eu — Tchau Sakura-chan — e começou a andar, logo sumindo numa nuvem de fumaça.
Fico observando o local por onde Sai saiu atordoada, Kami, o que aconteceu aqui? Por que causa, motivo, razão e circunstancia Sai me beijou? Em todos os anos em que nos conhecemos, ele nunca demonstrou interesse em mim, pelo menos que eu tenha percebido, mas quem sabe... Olhei em volta e percebi que ainda estava no meio da rua, na porta de minha casa, dei um suspiro e entrei. Assim que entrei vi aquele arranjo e sorri, fui até o mesmo e senti o cheiro das rosas vermelhas, mesmo elas não sendo minhas favoritas eram lindas, fui à cozinha e peguei um vaso, coloquei um pouco de água e retirei as flores do arranjo, colocando-as no vaso, voltei com o vaso em mãos e coloquei de volta na mesa de centro.
— Lindas! — eu disse para o nada. Na verdade foi para as plantas, segundo Inoichi-san dizia, as flores podem te escutar.
Fui em direção às escadas, subi para meu quarto. Tirei meu vestido e fui tomar banho. A cena do meu beijo com Sai volta a minha mente, Sai realmente beija muito bem, não que eu tenha beijado muitos caras, mas Sai sabia beijar, pelo menos melhor do que meus ficantes anteriores... Dou um sorriso e me sinto corar. Saio de meus devaneios e termino meu banho, coloco uma calcinha vermelha e uma camisola branca transparente, me deito e logo adormeço.
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Acordei com a claridade incomodando meu rosto. Sentei-me na cama, me espreguicei e bocejei ainda bem que eu sou acostumada à bebida, se não estaria numa ressaca brava. Fui ao banheiro e fiz minha higiene matinal, como ia falar com Tsunade, acabei vestindo minhas roupas de Jounin, desci fiz meu café, tomei o mesmo, lavei a pequena louça suja, subi novamente em direção ao meu quarto, peguei todos os papeis dos estudos do Jutsu secreto que Tsunade me passou e guardei os mesmos, saindo de casa em seguida. Andava tranquilamente pelas ruas de Konoha e novamente a imagem do meu beijo com Sai invadem minha mente, coro novamente. Meu Kami, como será quando eu, Haruno Sakura, encontrar o Sai? Será que vou corar? Acho que sim...
Desperto de meus devaneios percebendo que já em encontro em frente ao prédio da Hokage. Dou um suspiro e entro no mesmo. Vou até a porta da sala de Tsunade e bato. Logo escuto um entre. Entrei na sala e fechei a porta.
— Tsunade-sama — eu disse chamando a atenção dela, ela olhou para mim — Eu trouxe os papeis.
— Ah, sim Sakura — ela disse deixando de olhar os papeis a frente dela — Me dê eles aqui — ela estendeu as mãos e eu entreguei os papeis a ela. Ela pegou e começou a ler tudo, desde as originais até as anotações que eu tinha feito. Tsunade passou uma hora somente lendo tudo. — Bom — ela chamou minha atenção depois de ler tudo — Eu vou testá-lo agora — ela se levantou e seguiu para uma sala secundaria dentro do escritório — Você poderia, por favor, reunir o time sete?
— Claro — eu disse indo em direção à porta — Mando-os direto para cá?
— Sim — ela disse olhando para mim — Você também volte aqui depois de chamá-los — ela dá um sorriso — Afinal você é uma integrante do time... — e entrou na sala.
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Sentimentos que Renascem
FanficDepois que a guerra finalmente conheceu seu fim, três kunoichis decidiram mudar juntamente com o fim daquela guerra, duas decidiram que junto com aquele final, iriam enterrar seus sentimentos passados, que tanto a fizeram sofrer e se erguer novament...