13: Pedido

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Acordei sentindo a mão de Henri fazendo carinho em meu rosto. Deito a minha cabeça na palma da sua mão e abri os meus olhos preguiçosamente, vendo seu belo rosto.

‐ Bom dia, princesa! – ele me deu um beijo suave.

‐ Bom dia!

‐ Vamos ir tomar banho, assim eu vou poder ir conhecer a minha futura sogra – um sorriso largo tomou conta de seus lábios.

‐ Não se anime muito, minha mãe pode ser meio doida as vezes.

Levantamos e fomos para o banheiro. O nosso banho teria sido mais rápido, se os nossos beijos e mãos, não tivesse atrasado. Henri me entregou um vestido vermelho colado até a cintura e solta na saia, junto com um Louboutin vermelho, que ele trouxe dos Estados Unidos. A campainha tocou e Henri atendeu, enquanto eu terminei de me arrumar.

‐ Cadê a minha nora? – escutei os passos de Ellena vindo para o closet – Depois falo com você filho.

‐ Ela está no closet – Henri parece indignado com o descaso da mãe.

‐ Laura, querida. Como foi a sua noite? – disse Ellena entrando no closet e vindo até mim.

‐ Tive uma noite maravilhosa, e como foi a sua noite? – me levantei assim que acabei de me maquiar.

‐ Uma noite agradável – ela olhou para mim e depois seu filho que está na porta – Vocês vão sair?

‐ Vou levar a Laura em casa, mãe – Henri veio até mim e passou seu braço em torno da minha cintura.

‐ Posso ir junto?

‐ Claro, Ellena – dei um sorriso amigável.

‐ Vou no meu quarto, pegar a minha bolsa e espero vocês na garagem – ela saiu do quarto e Henri começou a beijar meu pescoço, me causando arrepios.

‐ Henri, por favor, não. Nós temos que ir, não é uma boa ideia deixar a sua mãe sozinha no estacionamento – ele se afasta de mim.

‐ Você me deixa louco. Quando eu era virgem, era mais fácil resistir a minha vontade de estar dentro de você, mas agora que sei como é estar dentro e sentir seu calor, saber o quanto você fica molhada quando te toco – suas mãos começaram a percorrer meu corpo.

‐ Agora chega! – Mesmo sentindo uma vontade imensa de transar com Henri, não poderia deixar Ellena em um estacionamento – Vamos aproveitar que sua mãe vai lá para casa e terminamos o que começou aqui, mas agora vamos – me soltei dos seus braços – Não quero que minha sogra seja assaltada.

Dei um selinho rápido em seus lábios e descemos para a garagem, encontrando Ellena encostada no carro, enquanto mexia no celular. Henri destranca o automóvel e isso faz que ela leve um susto. Meu namorado me entregou a chave. Entrei no carro, ligando o motor potente da Mercedes.

O caminho até a minha casa foi tranquilo, mesmo com o horário de pico da grande São Paulo. Estacionei a Mercedes na entrada da garagem, atrás do carro da minha mãe. Henri pegou as minhas malas e entramos em casa e eu chamei a minha mãe. A mulher de cabelos loiros longos, pele levemente bronzeada e olhos verdes como a mais pura esmeralda. Minha mãe tem a mais bela e pura beleza, mesmo que suas rugas de expressões estejam querendo aparecer.

‐ Por que você não me avisou que teríamos visita, minha filha – ela me deu um abraço apertado – Eu teria pelo menos feito uma faxina rápida na casa.

‐ Não se preocupe com isso, sua casa é linda – disse minha sogra.

‐ Mãe, esse é Henri – meu namorado segurou a mão da minha mãe e deu um beijo no dorso.

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