15: De volta para EUA

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Henri

Cada dia que eu acordo com Laura ao meu lado, é como se eu tivesse em um constante sonho, mas toda vez que eu acariciou os seus cabelos castanhos escuros, percebo que ela é real e como eu estou apaixonado. Seus longos cílios ficam trêmulos e aos poucos a íris castanha começa aparecer.

— Bom dia, pimentinha.

Estou perto o suficiente do seu rosto, para ver as belas contidas nele. Ela umedeceu os lábios antes de me dar um selinho rápido e me desejar bom dia. Me levantei e peguei seu pequeno corpo no colo, a levando para dentro do minúsculo banheiro.

‐ Não podemos atrasar, então você vai tomar banho, enquanto eu faço a barba.

‐ Você que é o motivo dos nossos atrasos no banho – ela começou a tirar a blusa de seda, de forma sensual.

‐ Vou buscar o meu barbeador.

Sai do banho, sentindo a minha ereção precisando do tecido de algodão da minha cueca. Abri uma das minhas malas e peguei o meu barbeador elétrico. Respirei fundo, tentando me fazer pensar com a cabeça de cima e não a de baixo. Acho que pensei tanto com o meu cérebro por vinte sete anos, que agora que comecei a usar o meu pau, parece que tem um força invisível que me faz querer sempre estar dentro do paraíso que a bocetinha de Laura.

Quando acabei o meu banho, enrolei uma toalha em volta do meu quadril e sai do banheiro, agarrando minha namorada por trás e passei os meus cabelos molhados nas suas costas, que estão descobertas pelo decote em U do seu vestido.

‐ Para, vai molhar meu vestido – ela escapou dos meus braços e correu para o outro lado do quarto, fazendo barulho com os seus Louboutin.

‐ Escolhe a minha roupa? – Peguei o secador e a pomada modeladora na minha mala e segui em direção ao espelho fixado ao lado da cama.

‐ Vou adorar.

Ela abriu a minha outra mala e começou a procurar algumas roupas. Pelo canto do olho, vou observando ela desfazer as minhas malas e começou a guardar tudo novamente, depois de analisar cada peça. Modelo o meu cabelo, com a escova e vou até Laura, que está depurando algumas peças de roupa atrás das suas costas.

‐ Posso saber qual roupa a minha namorada escolheu para mim? – segurei a sua cintura, trazendo seu corpo para perto do meu.

‐ Acho que você já sabe.

‐ Pode ser que sim, mas vamos fingir que não.

Laura se afastou de mim e me entregou uma cueca boxer preta. Fui para o banheiro e pendurei a toalha, em seguida vesti a minha cueca. Laura apareceu na porta e me entregou uma calça jeans escura rasgada no joelho. Fui para fora do pequeno banheiro e vesti a calça, que está larga e deixa o cós da minha cueca aparecendo.

‐ Me fala que tem um cinto aí atrás!

Ela apenas deu de ombro e me entregou uma blusa preta de algodão. Seu olhar faminto, observa atentamente cada movimento que faço ao vestir blusa. Sua boca está entreaberta e as bochechas rosadas. Laura me entregou a minha jaqueta de couro preto e um par de meias pretas.

‐ Está me preparando para o velório de quem? – segurei a sua cintura, colocando ela sentada no meu colo.

‐ Espero que ninguém tenha morrido. Vou arrumar alguma coisa para a gente comer, enquanto isso você acaba de se arrumar.

Laura se levantou do meu colo e me entregou os meus tênis da Nike, que estava ao lado da estante repleta de livros. Assim que saiu do quarto, acabei de me arrumar e levei as minhas malas para o primeiro andar. O cheiro de Waffle congelado, pairava pelo ar, me deixando com água na boca.

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