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 ~Rafe Cameron ponto de vista ~

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~Rafe Cameron ponto de vista ~

Olivia Carrera é a garota que está a conseguir quebrar cada barreira que eu tinha criado para que ninguém entrasse no meu mundo. Não sei como é que ela estava a conseguir, honestamente até me perguntava o que ela via em mim. De certa forma, o meu pai tinha razão, mesmo se o culpo de eu ser assim, eu sei que estou longe de ser perfeito.

Eu não sei se é amor, paixão ou os dois. Eu nunca me apaixonei por ninguém verdadeiramente, nunca disse "eu amo-te" para alguém, mas o sorriso daquela garota fazia-me querer dizê-lo todos os dias, mas nunca o fiz, e tento não fazer. Não sei lidar com sentimentos, e ainda menos algo tão novo como isto. A única coisa que eu sabia é que não podia perdê-la.

A festa ficou tão aborrecida que acabamos por ir para a praia entre provocações, e termos ambos acabado na água, estávamos de volta a casa, a casa dela claro. Não me lembro quando foi a última vez que entrei em minha casa, provavelmente há uma semana. Tenho tido algum contacto com o meu pai, quando nos cruzamos na rua ou quando ele liga , mas nada de especial.

Tínhamos tomado um banho rápido, sem segundas intenções. Eu tentei mas a menina ainda estava amuada porque eu disse que podia sempre dormir em casa da Chloé. Mulheres.

Encontrávamos nos deitados na cama, ela tinha o seu rosto sobre o meu peito, e as minhas mãos acariciavam o cabelo dela.

-"Alguma vez pensaste procurar os teus pais biológicos?"

Senti a pequena remexer-se com a minha pergunta o que me fez sentir chateado comigo mesmo por ter feito aquela pergunta.

-"Não, eles nunca quiseram saber de mim" - Ela encolheu os ombros enquanto fazia desenhos imaginários na minha barriga.

Eu percebi que aquela pergunta deixou-a a pensar sobre o assunto. Puxei o seu queixo calmamente fazendo o seu olhar encontrar o meu.

-"Eles é que perdem" - com o meu polegar acariciei os seus lábios o que fez a mesma soltar um pequeno sorriso.

Ela rapidamente adormeceu com as minhas carícias. E eu acabei por ficar alguns minutos observando-a dormir.

(...)

No dia seguinte acordei sentindo a ausência do pequeno peso da morena em cima de mim, remexi-me na cama numa tentativa de a procurar mas a cama também estava vazia o que me fez resmungar para mim mesmo. Abri os olhos com alguma dificuldade devido a claridade que vinha da janela, obviamente que tínhamos nos esquecido de fechar as portadas.

Levantei-me calmamente vestindo uma camisola e uns calções básicos. Honestamente começava a ter mais roupa ali do que na minha própria casa. Sai do quarto ouvindo vozes do andar de baixo o que me dava a entender que a mãe e o pai de Liv já se encontravam acordados.

Wrong Daughter - Rafe CameronOnde histórias criam vida. Descubra agora