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Eu o perdoei pt4

Emparelhamento: Thomas Shelby x feminino/Grávida/Leitor

Sinopse: Ao descobrir que Thomas está saindo secretamente com Grace, S/N sai com Charlie.

Aviso: Gravidez, medo, ansiedade, Angst, fluff, armas, morte.

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Galhos, retorcidos e retorcidos, tentavam alcançar os céus cinzentos e os pássaros cantavam uma delicada serenata. O sol escapava das nuvens oblongas, viajando por prados e campos nos tons da primavera. O dia estava minguando lentamente e as cores desbotadas, pacíficas e tranquilas e as primeiras estrelas cintilantes mal eram visíveis.

O silêncio reinou na mansão, e risadas estridentes quebraram a calma agradável. Suavemente, o gramofone tocou ao fundo, mas S/N não prestou atenção nas palavras carinhosas que a cantora cantou em nome do amor. Carinhosamente, ela acariciou a curva de seu estômago. O sorriso gentil enfeitando seus lábios cresceu enquanto seu coração derretia como ouro no calor das chamas, avistando Charlie caminhando lentamente em direção a ela com uma xícara nas mãos. Ele estava mordendo a língua, tentando segurar a xícara com cautela, temendo derramar o líquido.

"Aqui está o seu chá, mãe. Eu não precisei de ajuda. Eu fiz tudo sozinha." Charlie pronunciou com orgulho.

Sorrindo, o menino colocou a xícara pontilhada no canto da mesa de madeira escura ao lado do livro aberto com uma encadernação de bronze.

"Obrigado, Charlie, mas você não precisa cuidar de mim. Não é mais necessário. Eu posso ficar de pé e não tenho que ficar o dia todo no sofá ou na cama. Você não precisa se preocupe mais comigo, estamos bem e saudáveis.", "Mas eu tenho que cuidar de você. Eu prometi, não prometi?" Charlie interveio.

O choque permaneceu em sua voz enquanto sua mão descansava no estômago de sua mãe.

"Eu sei que você prometeu, Charlie, mas você deveria brincar com seus brinquedos e não ser minha enfermeira," S/N murmurou.

Charlie não respondeu, concentrando-se, esperando que sua irmã tocasse sua mão com o pé em um momento. Ele respirou promessas silenciosas de brincarmos juntos quando ela tivesse idade suficiente, mas S/N não conseguia entender uma palavra. Mais uma vez, mordendo a língua, ele acariciou seu abdômen. Tristemente, ele notou que sua irmã estava dormindo novamente. S/N acariciou seu cabelo e olhou para cima. Passos ecoaram pela casa e S/N cumprimentou Ada carregando uma bandeja com vários pratos de frutas e biscoitos em direção à mesa ao lado do sofá. Sorrindo, Ada olhou para os dois, para mãe e filho, e percebeu que nunca tinha visto tanto amor nos olhos de uma criança. Ela acomodou a bandeja, mas Charlie não prestou atenção nos doces e frutas.

"Como você está S/N?", "Charlie, eu agradeço pelo chá, mas você pode tirar o resto do dia de folga, ir para o seu quarto ou ir para a casa de John ou Arthur, eles certamente ficarão satisfeitos se você visitá-los lá em cima", disse S/N.

Confuso, o menino olhou para cima, mas depois de um minuto pensando, ele assentiu e com passos rápidos deixou as mulheres e subiu as escadas com grande pressa.

"Ele é um bom menino", disse Ada cuidando do menino.

Não mais focando em Charlie a jovem se acomodou no sofá ao lado de S/N e descansou a mão na perna não coberta pelo cobertor.

"Sim, ele é. Os homens devem aprender com ele." S/N atendeu.

Memórias acinzentadas voltaram e Ada se recostou e deu uma mordida na maçã. Uma sombra cinzenta se arrastou em seu rosto e um gosto amargo se espalhou em sua boca, mas ela não cuspiu a fruta, ciente do fato de que a maçã não era amarga.