Sinopse: S/N sempre teve habilidades especiais, viu o futuro de sua família, mas um dia depois que John quase enfrentou a morte, Thomas exige respostas. . .
Aviso: menção de sangue, gore, bombas ainda fluff . . .
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A luz iluminou o canto mais distante da sala. Prevaleciam sombras profundas, mas a escuridão era acolhedora, quase convidativa, dizendo para sentar e conversar sobre os dias há muito esquecidos, quando a juventude reinava nos olhares. Quadros desbotados estavam pendurados entre os novos nas paredes altas e escuras.
As poltronas não estavam ocupadas. Não havia mais sons do rádio na beira da mesa redonda, nem o gramofone cantava tons fracos. As enormes estantes se ergueram à esquerda e à direita.
O tom acastanhado claro diminuiu a luz vibrante. Cortinas escuras cobriam as janelas, não permitindo que os olhos se concentrassem na mulher que havia encontrado seu lugar na poltrona de aparência agradável onde seu marido costumava sentar-se sobre as dezenas de arquivos e papéis. O copo de uísque erudito era um lembrete de que Thomas uma vez se sentara na poltrona. Na mesa de madeira escura, S/N, sua esposa e também sua secretária, havia sentado algumas horas atrás, terminando o trabalho que seu marido havia começado e não conseguia terminar.
Papéis leves ocupavam quase toda a mesa maciça, adornada com muitos recortes. Livros e pilhas de arquivos estavam à sua direita e sua assinatura, escrita em letras curvas espalhadas nos documentos, deixando-a saber que eles já estavam prontos.
A gaveta de cima à sua direita estava meio aberta, mas a jovem de vestido longo marrom não tocou na arma que seu marido lhe dera no dia em que ela começou a trabalhar como secretária pessoal na empresa. Os sapatos desconfortavelmente altos estavam detestados ao seu lado. Apenas as pontas dos dedos dos pés colidiram com o piso de carvalho.
O bater das teclas da máquina de escrever não diminuiu. S/N não cometeu erros, continuou a escrever e quando ela parou, ela tomou um gole da xícara de porcelana branca com flores de cores diferentes arrastando videiras pela xícara branca em nenhum padrão particular. Seus lindos lábios em forma agraciados em um tom profundo de carmesim formaram um sorriso. Ela focou seu olhar por cima do ombro e notou a luz vibrante entrando no escritório de seu marido através das cortinas fundas. S/N parou. Seus dedos pairaram sobre as teclas redondas nas quais as muitas letras estavam escritas com ousadia.
As portas se abriram e de repente. A casa inteira estava cheia de vozes profundas, mas sua voz de trovão e relâmpago quebrou condenando o tumulto. S/N fez uma pausa, sem se levantar, sabendo que seu marido iria até ela se visse que ela não estava na sala sentada perto da madeira rachada, se aquecendo com as chamas crescentes da lareira. Copos colidiram com uma mesa. Passos ecoaram e o chão cantou.
O riso morreu e desapareceu.
As escadas de madeira rangeram, a madeira cantou alto e S/N levantou o olhar do pedaço de papel que estava quase completamente consumido pela máquina em tons esverdeados com um toque de um tom profundo de marrom.
