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Esta história é feita de cartas, que S/N escreveu para sua mãe morta durante o tempo em que seu marido Tommy estava fora para a guerra.
Avisos: Angst, menções de guerra, menções de morte, esta história é deprimente!
"Como ele era antes da França?"
- "Ele riu muito."
Querida Mãe ,
Hoje, Thomas me levou para um último encontro antes de partir para lutar pelo nosso país como o homem corajoso que é. Estou assustado. Eu gostaria que você estivesse aqui comigo, para que eu pudesse pedir conselhos sobre como ser uma esposa solidária para ele.
Thomas me presenteou com algumas rosas, elas cheiram tão bonitas quanto parecem. Espero que eu possa preservá-los assim como você me ensinou quando eu era criança. Depois disso, ele me levou ao parque onde me pediu em casamento há 6 meses... quando não sabíamos que ele teria que ir embora tão cedo.
Segurei sua mão o tempo todo porque sei que não poderei sentir seu toque por muito tempo agora. Às vezes, me arrependo de não ter te dado tanto carinho quanto poderia ter te dado e não quero cometer o mesmo erro com ele. Thomas não parece estar tão assustado quanto eu. Alguns dias atrás, quando estava na casa da família dele, conversei um pouco com seu irmão mais velho, Arthur. Acho que já te falei dele, ele e John são a parte divertida das reuniões de família, com certeza.
Ele me disse que conversou com seu irmão alguns dias atrás e Thomas o animou muito bem. Ele nunca deixa de fazer isso, mesmo nas situações mais difíceis. Eu sei que Arthur está tão assustado quanto eu. Nós dois não entendemos como Thomas é capaz de suprimir seu medo tão bem. Ele me lembra papai às vezes, quando ele sempre costumava nos distrair durante as trovoadas, quando nós dois tínhamos certeza de que nosso telhado seria explodido.
Eu sinto falta de vocês dois. Com você, essa situação seria muito mais suportável, tenho certeza.
Te amo sempre,
S/N.
Querida mãe,
Thomas está fora há 3 meses. Ele me enviou uma carta cerca de um mês atrás, mas eu não consegui ler até hoje. Agora estou escrevendo para você novamente, porque meu medo aumentou. Consegui me distrair muito bem nos últimos dias, ajudando Polly e Ada com os negócios. Ele não perdeu seu espírito esperançoso, eu vi isso na maneira como ele escreve. Thomas passou pelo menos metade da carta me dizendo o quanto ele me ama e sente minha falta, foi muito bonito.
Ele também me perguntou sobre o bebê.
Mãe, estou realmente com medo. Ainda não sei cuidar de uma criança, principalmente sem você ao meu lado. Eu gostaria que tivéssemos esperado um pouco mais para descobrir que eu teria que trazer nosso filho ao mundo sem meu amado marido ao meu lado. Estou no meu 4º mês agora e as coisas começam a ficar mais difíceis de gerenciar. Às vezes, eu me pergunto como você conseguiu tudo, tendo que me carregar com você o tempo todo. Você me contou como a gravidez foi difícil para você, acho que sempre fui uma criança problemática.
