Emparelhamento: Thomas Shelby x feminino/Grávida/Leitor
Sinopse: Ao descobrir que Thomas está saindo secretamente com Grace, S/N sai com Charlie.
Aviso: Gravidez, medo, ansiedade, Angst, Fluff,
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Olhos de vigor e o canto do trovão quebraram a escuridão. O ódio rodou, sinistro e vicioso. O menino cruzou as mãos na frente do peito. O mundo estava imóvel. Os olhos, de outra forma brilhando como estrelas, eram tão escuros quanto a noite reinando além das janelas. Lágrimas adornavam as bochechas, pintadas de dor, e escorriam pelo rosto em torrentes.
O brilho juvenil havia morrido. Havia uma frieza em seu olhar e Thomas se cravou no chão, ficou imóvel no meio do corredor sem fim, um túnel cuja extremidade era ligeiramente luminosa. Engolindo em seco, ele pensou que tinha sonhado. Thomas não podia acreditar em seus olhos, pensou que uísque e rum enganavam seus sentidos. Uma onda de flechas envenenadas, de penas escuras, perfurou sua pele. Ódio e agonia nublaram sua mente. Olhos tão parecidos com os dele ferviam de raiva e nem mesmo a voz fraca, quebrada como um escudo de madeira, ecoando fracamente pela casa, poderia banir nuvens condenatórias anunciando uma tempestade.
"Charlie?" sussurrou Thomas.
Thomas diminuiu a velocidade, tentando ler seu filho, e percebeu que se Charlie segurasse uma arma, ele a usaria contra ele sem pestanejar, forçando-o a ficar de joelhos e tornando impossível dar um passo. Charlie de pernas largas estava na porta. Thomas deu passos mais lentos e curtos e pensou que podia ver o sangue bombeando pelo corpo do menino. Um leve brilho de orgulho encheu seu coração dolorido. Thomas tinha ouvido frequentemente de seus irmãos como seus olhos brilhavam, quão ilegível o Shelby era se ele enfrentasse o inimigo e Thomas viu exatamente o que seus irmãos estavam sempre falando em seu olhar.
"Charlie?" Thomas repetiu, tirando o menino de seus pensamentos.
Charlie cerrou os punhos e ficou de pernas abertas, quase perdendo o equilíbrio, tentando ocupar toda a porta para proibir seu pai de entrar no quarto.
"Vá embora pai, você machucou a mamãe e ela está sofrendo por sua causa. Tudo por sua causa, eu ouvi, Ada e Arthur estavam falando sobre isso e agora mamãe vai morrer por sua causa." gritou o menino, irritado.
Thomas engoliu em seco. Seu coração doeu. Ele conhecia a dor; já foi seu companheiro diário, um cão leal, e ele se lembrou dos dias em que estava sozinho nas sombras transformando-se em criaturas perversas com cara de mal.
"Vá embora. Você não é mais meu pai. Eu não te amo mais. Vá embora." Charlie gritou.
A onda de trilhões de flechas perfurou o vento uivante. Gradualmente, Thomas caminhou em direção ao fim do túnel sem fim. Ele caiu como um guerreiro. Irritado, Charlie estrelou seu pai, deixando-o sentir o ódio que habitava nas profundezas de seu coração, não se arrependendo de sua escolha de palavras, nunca se arrependeria delas, odiando o homem que ousara encontrar outra família.
Uma voz quebrada em pequenos estilhaços rompeu a névoa sombria, rasgando a cortina escura como uma espada, mas nenhuma resposta veio.
As cores se desvaneceram e o inverno governou impiedoso e impiedoso. Seu coração doeu e Thomas engoliu visivelmente. Lentamente, ele se levantou e foi em frente, ignorando as palavras misturadas com o mais escuro dos venenos, um antigo canto matando bruxas.
"Charlie, do que você está falando? Eu nunca machucaria sua mãe. Eu amo você e mamãe." Tomás respirou.
Sua voz quebrou. Ele nunca mostrou fraqueza na frente de seu filho, tentou se manter forte, mas a fachada desmoronou como um muro de defesa atacado em meio à guerra, e uma lágrima solitária deslizou por sua bochecha.
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imagine thomas shelby ||
Fantasynosso querido thomas shelby . . segundo livro . . contem conteúdo Adulto!!!!! . . boa leitura