capítulo quatro

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Connor estava de volta ao apartamento antes mesmo que Leona tivesse começado a preparar o almoço e, por sua cara de derrotado, dava para ver que havia tido uma manhã terrível no centro comunitário

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Connor estava de volta ao apartamento antes mesmo que Leona tivesse começado a preparar o almoço e, por sua cara de derrotado, dava para ver que havia tido uma manhã terrível no centro comunitário.

— O que aconteceu com você? — Perguntei, terminando de pintar a última unha da mão esquerda com um esmalte nude. — Parece até que tentou se barbear com o patins.

— Não foi nada. — Resmungou.

Leona teve uma reação um pouco diferente da minha, correndo para ver quão profundo era o corte em sua bochecha – e talvez se assegurar que aquela covinha bonitinha que ele tinha não houvesse sido danificada.

— Isso não foi por minha causa de novo, não é?

Ai! — Resmungou quando ela tocou próximo o corte. — Eu apenas entrei em uma briga com o babada do Holzmann.

— Finnegan? — Perguntei curiosa.

Connor me lançou um olhar estranho antes de perguntar: —Você o conhece?

— Fomos a Wakey Wakey ontem. — Leona explicou, desaparecendo dentro do banheiro em busca do kit de primeiros socorros.

Minha intuição deixou claro que havia algo entre os rapazes que era maior do que um simples desentendimento em uma partida de hóquei, mas preferi ignorar. Havia muito para se fazer naquele dia, talvez comprar algumas decorações para meu quarto e um novo alimentador automático para Vader.

Alguns minutos depois, meu irmão estava novo em folha, com um belo banho tomado e um curativo em seu ferimento. Ele ajudou a namorada a preparar sua famosa macarronada e, quando estamos de barriga cheia, ele declarou que o restante do dia seria dedicado à sua querida irmã que precisava conhecer as melhores partes da cidade.

— Podemos aproveitar para pensar em modos de como esconder que você é uma nerd irritante. — Comentou ele, esperando Leo terminar de se arrumar.

Nós tínhamos um plano onde eu passaria quase despercebida naquele campus. Queria ser uma garota comum na faculdade, conhecida apenas por ser irmã de um cara popular. Ser apenas eu mesma e não "a garota que se formou no colegial aos 13 anos".

— Não sei se isso vai dar certo. — Suspirei inquieta na cadeira próxima a bancada, balançando as pernas. — Existe uma coisa chamada google, onde podemos encontrar facilmente meu nome no Mensa e mais uma porção de pequenas reportagens, sem falar nas competições que eu ganhei. Não dá para simplesmente bancar a Hannah Montana.

— Estamos em uma cidade pequena. — Connor tentou me convencer. — Vamos criar novas redes sociais para você e se livrar do seu carro.

Definitivamente aquele não era o momento para discutir sobre meu carro. Com exceção do pássaro que matei no meio da estrada e todas as polêmicas que envolviam Elon Musk, meu Tesla não havia feito mal algum até aquele momento.

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