♡ 10 ♡

2.8K 376 649
                                    

Não esqueçam de me dar estrelinha no capítulo pra me ajudar <3

Maraisa P.O.V

Eu estava conversando com Maiara quando íamos ao camarim, perto de lá eu vi um garoto, ele tinha uma expressão estranha, algo como assustado ou coisa parecida. Isso não me importaría muito, se não fosse o que aconteceu depois, ele veio correndo em nossa direção, Maiara até me segurou pelo braço, ficando um pouco atrás de mim, sua reação inconsciente pelo susto.

— PRECISO FALAR COM VOCÊ!! — O garoto falou desesperado, os seguranças entraram em alerta e não deixaram ele chegar muito perto. — POR FAVOR, MARA- ISA — ele falava com dificuldade por estar lutando contra os seguranças para desvencilhar de seus braços. — A S/N, É SOBRE A S/N!!!!

— PEÇO QUE SE RETIRE AGORA ANTES QUE AS COISAS FIQUEM REALMENTE FEIAS PARA O SEU LADO! — O outro segurança chegou gritando.

O garoto falou... S/N?

— Espera... — Falei dando uns passos para frente, os seguranças pararam na hora, mas ainda seguravam o garoto. — Você disse...

— Você é a Maraisa, não é? — Ele perguntou.

— O que você quer com ela em garoto? — Minha irmã agora saiu de trás de mim, agora ficando na minha frente, com a melhor pose intimidante que conseguía.

O garoto moreno que eu julguei ter acabado de sair da adolescência, gemeu aflito ainda tentando sair do aperto dos homens mais velhos. Vi em volta celulares gravando a cena e outros seguranças tentando afastar a multidão, pela infelicidade deles, os fãs do camarim também saíram de lá.

— Me solta, eu só vou pegar uma coisa — ele pediu.

— Pegar o quê? — Claro que o segurança ficaria desconfiado.

— Deixa ele pegar, senhor — eu pedi, Maiara me puxou para virar frente a frente a ela e sussurrou no meu ouvido;

— Você tá maluca, Maraisa?

— Ele falou que era sobre S/N — falei, não sussurrado, mas baixo.

— Ah, pronto. Maraisa se ela não é confiável, por que ele deveria ser? Olha a maluquice que ele acabou de fazer, quase nos atacou!

— Ele não nos atacou...

— Porque os seguranças não deixaram, né! — Minha irmã revirou os olhos.

— Com licença — o garoto agora tinha seu celular em mãos, mas ainda segurado pelos homens, eu me aproximei mais dele, ignorando Maiara. Ele me entregou o celular em minhas mãos e eu franzi o cenho, confusa e o fitei, pedindo explicações com o olhar. — Minha senha é 1234, está aberto no bloco de notas, leia ele quando tiver tempo, é importante — e antes que eu pudesse respondê-lo, na primeira brecha ele saiu correndo.

— Devemos ir atrás dele? — Perguntou um dos homens.

— Não, tudo bem. Já estamos atrasadas para o camarim, vocês não expulsaram os fãs, né?

— Não — Paulinha surgiu derrepente, da porta do camarim. — Falei com eles, para voltarem para dentro e se caso ficassem bisbilhotando ou gravando perderiam direito ao camarim.

— O que seria de mim, sem você, Paulinha? — Maiara falou para a acessora.

Minha irmã provavelmente estava irritada com a situação e comigo. Mas o garoto entregou o celular dele para mim e saiu correndo, então provavelmente era muito importante, como eu aguentaria de ansiedade até o atendimento ao camarim acabar?

— Coitado — Maiara disse, me chamando atenção enquanto eu fitava o celular em minha mão. — Perdeu o celular — riu e entrou no camarim.

As pessoas que estavam ao nosso redor não estavam mais ali, mas provavelmente alguém devia ter gravado partes da confusão. Não quero nem ver a fofoca que isso vai gerar. E entrei no camarim, com o celular em mãos, ao entrar encontrei Bruno e pedi para ele guardar.

Imagine Maraisa (S/N)Onde histórias criam vida. Descubra agora