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O celular ainda estava na minha mão, eu o encarava analisando a foto de wallpaper.

Engraçado, nunca vi essa foto.

Ah mas quando eu encontrar essa pessoa eu vou pedir pra ela me enviar essa foto, é muito fofa, Maraisa está beijando a bochecha de Maiara que está com os olhos fechados e sorrindo. Eu estava distraída olhando, quando escutei alguém.

— Moça, por favor se retirar do local — eu falei que os seguranças aparecem pra me encher o saco.

— Tudo bem — eu guardei o celular e fui até lá fora.

Saí andando devagar, ainda pensando no que eu faria com aquele celular, fui até o banheiro mais próximo e entrei na cabine, ligando o aparelho novamente. Dessa vez notei algo que eu não tinha notado antes, a opção de ligar pra um número de emergência registrado, foi o que eu fiz. A pessoa estava demorando muito tempo para me atender, comecei a ficar nervosa, se ela não atendesse eu ia fazer o quê?!

Mas felizmente os barulhos de ligação cessaram dando lugar para o som no outro lado da linha e em seguida pude ouvir uma voz.

— Irmã? — Perai, eu estou louca ou eu conheço essa voz? — Uai, achou o celular?

— Hãã... — Eu travei, não sabia o que dizer, eu conhecia aquela voz de algum lugar... Seria loucura se fosse... — Oi, desculpa moça, não sou sua irmã.

— Que? Quem é? — Ela perguntou confusa e eu ainda estava travada.

Era Maiara no outro lado da linha, eu reconhecia aquela voz de qualquer lugar, depois de tanto tempo ouvindo as músicas, lives, entrevistas e programas que elas participaram não tinha como eu não reconhecer.

E eu estava com o celular da Maraisa na mão. O celular da Maraisa!

— O que você tá fazendo com o celular da minha irmã? — Ela perguntou, pude perceber que ela estava cada vez mais impaciente, então lembrei que eu ainda tinha que dar uma explicação sobre o celular.

— Eu fui a última a sair do camarim, e escutei um som e aí eu vi o celular... Pensei que fosse de alguma fã por causa da foto de vocês no bloqueio, aí vim aqui no banheiro pra ligar pra o contato de emergência e tentar ver se o dono ainda estaria por perto a procura.

— A Maraisa está desesperada! Por que você não entregou pro segurança?! Nós ligamos no local e eles estão a procura do celular, meu Deus! — Droga, acho que deixei a Maiara nervosa. 

— Calma, está comigo, vocês estão por perto? — Perguntei tentando soar o mais calma possível.

Ouvi Maiara suspirar no outro lado da linha, minha perna tremia de ansiedade enquanto eu esperava ela falar algo.

— Olha, anota aí o endereço, estamos em um hotel não muito longe daí, é caminho na verdade — Maiara disse e logo informando o endereço do hotel, anotei no meu celular e falei que logo estaria lá.

Desliguei o celular e coloquei na minha bolsa, saindo rapidamente do banheiro e do local, liguei para minha mãe.

— Mãe?

— Oi, filha. Já está chegando? 

— Na verdade... Ocorreu um imprevisto, eu vou demorar mais um pouquinho, depois te explico tá? Eu prometo que não vou voltar tarde.

— Não vai voltar tarde? Já é tarde. São três da manhã, S/N!

— Calma mãe, eu tô bem, eu só preciso devolver um celular que eu encontrei... — Se eu dissesse que era da Maraisa ela nunca acreditaria em mim... Quem acreditaria?!

Imagine Maraisa (S/N)Onde histórias criam vida. Descubra agora