♡ 12 ♡

3.2K 378 1.1K
                                    

Maraisa P.O.V

Paulinha já tinha ido embora com Maiara, ou seja, seria só eu para conversar com a mãe de S/N. E o bruno, óbvio.

— Onde vamos? — Sofia perguntou, ela estava no meio entre mim e S/N.

— Para sua casa, princesa.

— Você vai levar a gente? — Sorri quando os olhos da garotinha brilharam e assenti.

— Na verdade, o motorista que vai, mas vou junto com vocês.

Sofia comemorou pulando e dançando, sorri, a prima de S/N era um amor, assim como ela.

Quando estávamos quase chegando na rua da onde S/N estava ficando, senti meu coração acelerar e minhas mãos suarem, estava nervosa, nunca tive que conversar sobre trabalho de maneira íntima assim com ninguém, era sempre em reuniões.

— Maiara está em live — S/N disse de repente, me chamando atenção, ela estava do meu lado mexendo no celular com Sofia em seu colo vendo.  — Estão perguntando cadê você. Que isso? Gêmeas vivem grudadas?! — Ela falou me arrancando uma risada descontraída, mas depois ela se tocou no que tinha falado. — Desculpa, é que eu falo comigo mesmo essas coisas e por algum momento esqueci que você está do meu lado.

— Você não precisa pedir desculpas de nada, para com isso, pode se sentir livre comigo — eu sorri pra ela e apertei sua mão, em um ato quase impensável.

Nós duas nos fitamos por alguns segundos até Sofia bocejar e se escorar em S/N para dormir.

— Ela está cansada, tadinha — passou a mão entre os cabelos castanhos de sua prima. — Não está acostumada a ficar acordada até essas horas.

— Já vou estacionar aqui e vocês já podem descer — informou o motorista e murmuramos em entendimento.

— Ok, tem uma coisa que esquecemos aqui — franzi o cenho para S/N, e ela continuou. — Bom, como eu vou do nada chegar com você lá? Na melhor das hipóteses ela vai achar que eu te sequestrei — eu sorri, quase rindo do nervosismo besta da garota. — Eu não deveria ter brincado com isso tantas vezes.

— Uai, cê já disse que iria me sequestrar? — Perguntei em divertimento e ela se remexeu.

— Melhor não falarmos sobre isso! Preciso manter minha boa imagem.

Eu não respondi mais nada, só dei risada, estava ciente sobre esse tipo de brincadeira dos fãs. Tiramos os cintos para descermos e eu chamei a atenção de Bruno, que escutava música no fone.

— O que você acha, você vai junto ou fica aqui e se precisarmos de mais força te chamamos? — Perguntei para meu maquiador e amigo.

— Melhor eu ficar, sou mais desconhecido pra mãe de S/N que você — ele respondeu e eu assenti.

Saímos do carro e S/N carregava com certa dificuldade Sofia no colo.

— Dá ela aí, eu te ajudo — ela me deu a garotinha sem reclamar, já que segundo ela, era muito pesada.

Ouvi o suspiro alto de S/N, ela também fez um sinal de cruz antes de ligar o interfone, em pouco mais de um minuto uma mulher apareceu para abrir a porta, ela pareceu não me ver pois abriu na hora.

— Isso é hora de chegar, S/N? Eu falei que era pra vir assim que o show terminasse, sua prima é criança ainda, não pode ficar acordada até tão tarde e... Cadê Sofia? — A mulher, que eu presumi ser a mãe de S/N, se aproximou mais e eu sorri amarelo quando ela me viu com a garotinha no colo. — Meu Deus, o quê?!

Imagine Maraisa (S/N)Onde histórias criam vida. Descubra agora