SMELLS LIKE TEEN SPIRIT

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LUTHER

Estávamos eu e Stellan os dois sentados no banco de trás da viatura policial com as mãos algemadas enquanto meu melhor amigo tentava convencer o policial que éramos inocentes e que aquilo era uma armação.
——- Eu nao sei porque você está tentando, Stellan, a única coisa de QI desse cara é comer rosquinhas o dia inteiro, provavelmente isso é a coisa mais interessante da vida dele. — então o Stellan me deu um pisão. —— Eu estou tentando tirar a gente daqui, se você quiser calar a boca ajudaria bastante. — suspirei fundo pronto para continuar com a discussão e então o policial se virou por um instante enquanto dirigia para nos mandar calar a boca. —— CUIDADO! — Stellan gritou me fazendo virar o rosto rapidamente para ver Prometheus no meio da rua, o policial acabou desviando e quando demos conta a viatura estava batida no poste. Estávamos em frente a Time Square.
O policial saiu da viatura com a testa toda sangrando e logo Prometheus cortou sua garganta, enquanto Stellan e eu tentávamos desesperadamente nos soltar, Prometheus jogou a chave das algemas em nosso banco e sumiu.
—— A chave, pega a chave! — falei rapidamente para Stellan que havia parado para raciocinar. —— STELLAN PORRA PEGA A CHAVE, EU NÃO VOU FICAR AQUI PARA ESSE PORRA VOLTAR. — então ele começou a se mover, logo ele abriu sua algemas e em seguida a minha para que saíssemos da viatura. Uma vez fora eu peguei a arma do policial para precaução, a time square estava toda com máscaras de Pânico, pois aparentemente seria hoje o bendito lançamento desse filme. —— Vamos, antes que ele volte ou reforços comecem a chegar. — disse a Stellan e então começamos a andar na tentativa de não chamar atenção e também ficar atento para não ser esfaqueado por qualquer pessoa. —— Hoje é a estreia do novo filme do pânico, eu deveria ter previsto isso, sabia que não tinha acabado ainda. —- começou Stellan me fazendo notar que ele se culpava. —— Por mais que eu adorasse colocar a culpa em alguém, esse alguém não é você. — respondi a ele. —— É eu não sei... mas vem, vamos fazer uma visita a um amigo meu. — falou Stellan e então andamos mais um pouco chegando até à frente de um bar enquanto eu pude ouvir o barulho de sirenes de polícia se aproximando. —— Que lugar é esse? Estamos sendo procurados e você quer ir para a porra de um bar, Stellan? Você se esqueceu que Luna está sumida? —- respirei fundo tentando manter a calma. —— Entra , seu idiota. Eu tenho um amigo que pode nos ajudar. — então entramos no bar podendo notar Theodore que logo nos avistou e sorriu. —— Olha só o que a maré trouxe. — pronunciou Theo me fazendo virar para Stellan com um olhar totalmente desagradável. —— Sério? Realmente esse era o melhor que você podia fazer? — perguntei para Stellan quase num sussurro enquanto ele seguia com um sorriso falso para Theo. —— Só fique quieto e me deixe falar. — respondeu Stellan. Theodore era o irmão mais velho de Reyna que costumava ser meu amigo e suprir minhas drogas até eu dormir com sua irmã e ser preso com ela e Icarus.
O bar estava vazio já que era tarde ainda, portanto enquanto Stellan conversava com Theo eu me fiz a vontade no bar enchendo um copo de bourbon para mim. —— Esse é um bom Bourbon. — elogiei a bebida já que Stellan havia me mandado ficar em boa postura.
—— Tem alguma coisa de errado com você? Ah já sei, está chapado. — Theodore parou o assunto com Stellan para me irritar, só havia duas pessoas que eu odiava assim que estavam vivas atualmente, Kieran e Theodore. —— Estou tentando ser legal, Stellan me pediu, mas agora, realmente esse bar aqui você atende mendigos? A decoração tá bem em dia. — disse me fazendo de e terminei de beber o bourbon e o mesmo se aproximou de mim porém Stellan se levantou. —— Okay, Luther não quis dizer isso quis, Luther? O que ele quis dizer é, gostaríamos muito da sua ajuda para achar sua irmã e o resto dos nossos amigos. —- Stellan me olhou como se fosse me bater. —— Claro, se você diz. —- eu sorri falsamente.
Então na televisão minha incrível mugshot apareceu juntamente da foto de Stellan, ótimo agora a cidade inteira sabia que éramos procurados e não demorou muito para que Theo começasse a se mexer.
—— Parece que vou ter que chamar a polícia, e quanto a minha irmã, acho que ela vai estar mais segura com minha ajuda e não de dois assassinos. — eu voltei meu olhar a Stellan de negação, sabia que Theo iria acabar nos entregando. Portanto assim que tentamos nos levantar para sair ele assubiou chamando o segurança para bloquear a saída.
—— Eu sinceramente vou te matar eu mesmo quando isso acabar. — resmunguei a Stellan e então saquei a arma que havia pego do policial e apontei para Theodore que segurava seu telefone, enquanto meu amigo entrou em uma briga com o segurança. —— Eu adoraria puxar o gatilho, mas sabe como que é, estou sendo procurado e tenho que salvar minha namorada e meus amigos, então entra na porra do banheiro e fica lá. — ele foi para o banheiro e eu fui atrás apontando a arma, quando voltei Stellan estava quase sem ar com o segurança em cima dele, então eu acabei dando-lhe uma coronhada e o mesmo caiu ao lado do moreno, apagado.
Eu ajudei Stellan a levantar e então o telefone do bar tocou, nós dois nós olhamos pois sabíamos de quem se tratava. Ele foi até o telefone e atendeu.
—— Ele quer que vamos para onde tudo começou de verdade. O antigo hospital psiquiátrico. Mas se formos pegos pela polícia ou nos entregarmos ele mata alguém. — assim que eu ouvi Stellan minha mente começou a lembrar das situações que ocorreram naquele lugar, com Asher e Luna. Eu peguei o telefone do segurança e liguei para Bea.
EU: Bea? Estamos bem e seguros até então...
BEA: ALÔ? LUTHER? ONDE VOCÊS ESTÃO? BEAU E EU ESTAMOS COM ROMEO ELE ESTÁ BEM, ENCONTRAMOS ELE COM LILITH ELES SABEM ONDE TEM QUE IR.
EU: Nós estamos no bar do Theo, longa história, mas Prometheus nos ligou. FIQUEM AÍ NINGUÉM TEM QUE SE MACHUCAR MAIS.
BEA: NEM PENSAR, ESTAMOS INDO PARA LÁ, ENCONTRAMOS COM VOCÊS LÁ. TCHAU.
Então ela desligou o telefone e eu voltei minha atenção uma vez novamente a Stellan.
—— Vamos logo, antes que façam bosta. — ele assentiu e então saímos pelo fundo onde o carro de Theo estava estacionado com a chave no painel para nossa sorte.
Em trinta minutos chegamos no local, já estava marcando seis horas no relógio e eu podia ver o hospital psiquiátrico em minha frente e ao lado o carro de Lilith com meus amigos e meu irmão.

𝐒𝐚𝐢𝐧𝐭'𝐂𝐥𝐚𝐢𝐫𝐞 𝐔𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐢𝐭𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora