LUNA'S POV
Após o fiasco na festa de natal eu agradeci minha amiga pela boa intenção mas depois de tudo que aconteceu eu precisava sair daquela casa se não iria explodir de tanta raiva. Damon então assim que chegamos no carro se virou pra mim.
—— Porque nunca me falou desse Luther antes? Sinceramente não sei como você namorou aquele cara. — falou o mesmo. —— Eu não namorei ele, ele é ex namorado da Robyn uma amiga minha que faleceu alguns anos atrás...enfim, chega de falar de Luther. — suspirei fundo esboçando um sorriso no rosto. —— É pra já. O que acha de invadirmos o ringue de gelo? Eu lembro que você gosta de patinar. — falou o aloirado. —— Okay, vamos. Mas se formos pegos eu vou falar que fui coagida por um príncipe real e não tinha como falar não. — dei risada e o mesmo ligou o carro indo em direção ao ringue.
Minutos depois estávamos nós dois dentro da arena do time de hóquei da universidade, acho que se pisei nesse local duas vezes esse ano foi muito mas novamente eu não me lembro de muita coisa então não tenho certeza ultimamente de nada. Damon para um príncipe real era totalmente diferente de seu irmãos que eram certinhos demais para irem a uma universidade nos Estados Unidos ou qualquer outro país sem ser a Inglaterra, além do mais todos os escândalos envolvendo a realeza britânica tinha o nome DAMON no meio. Nós nos conhecemos em um evento de Fashion Week em London e depois daí é história.
O garoto então colocou os patins de hóquei dele e eu coloquei um reserva dele que era totalmente o dobro do meu pé mas era o que tínhamos no momento.
—— Isso tá muito grande, eu vou cair nesse gelo. — falei para ele que apenas deu risada e entrou no ringue patinando. —— Você vem ou não, gatinha? — perguntou o mesmo me fazendo levantar e assim entrei no ringue, eu sabia patinar, quando os patins eram do tamanho do meu pé e não uma lancha. Então eu comecei a patinar até a direção do mesmo lentamente até que não consegui freiar e quando notei estávamos os dois no chão e eu encima dele centímetros de sua boca. —— Eu avisei. — sussurro e logo fui surpreendida por um beijo do loiro ao qual correspondi de imediato.
Porém não demorou muito para que o guarda do campus entrasse na arena com a lanterna gritando quem estava aqui, e logo eu tentei me levantar totalmente sem equilíbrio na pressa. Damon estava rindo da minha dificuldade e eu poderia matar ele aqui mesmo, mas logo ele me pegou no colo e patinou para fora do ringue. Assim que pisamos para fora do ringue ele me colocou no chão e parecíamos dois pernas de pau correndo com patins pela neve, Damon abriu o carro e entramos.
—— Ele está vindo, anda logo! — falei às pressas retirando os meus patins e os jogando no banco de trás. Mas o garoto estava tendo um parto pra tirar o patins. —— Troca de lugar comigo vai, rápido. — ele então veio para o banco do passageiro e eu fui para o do motorista saindo em disparada com o carro de ré.ROMEO'S POV
Todos haviam ido pra casa, porém eu fiquei com Kristen para ajudar Bea e Jeremy a limpar a casa ou ao menos o que restou. Acredito que ficamos uma hora limpando tudo e assim que terminamos eu falei para Kristen que iria pegar o carro e assim fiz já que estava muita neve e não deixaria ela andar no frio congelante. Porém assim que entrei no carro eu recebi uma ligação de um número desconhecido e resolvi atender.
—— Alô? — falei. —— Como foi a festa? — a voz robotizada perguntou. —— Isso não tem graça nenhuma, ficar fazendo trote com as pessoas. Qualquer um pode usar essa voz com um aplicativo, idiota. — respondi. —— Você é engraçado. — falou a voz. —— Não eu só estou de saco cheio de trotes inúteis toda hora de imbecis como você achando que tem graça se passar por um psicopata.— disse esbravejando, depois que fui pendurado por uma corda e fiquei um mês inteiro sem falar direito fiquei recebendo trotes toda hora. Então quando eu ia clicar no botão vermelho para desligar a voz robotizada me interrompeu. —— Não desligue na minha cara, eu fui legal o suficiente para esperar você estar sozinho. Pensou mesmo que se safaria com assassinato não pensou? Bom, você não pode. Eu sei o que você fez com ela... — e no instante que eu ouvi tais palavras pelo telefone eu fiquei duro como uma pedra totalmente imóvel. —— Você gosta de ser besta assim? Eu não sei do que você tá falando. — falei como se não houvesse me atingido. —— Eu gosto de torturar vocês, depois do que fizeram vocês merecem. — respondeu a voz e então eu desliguei o telefone assim que notei Kristen abrindo a porta do carro. —— Tudo bem amor? Você demorou muito, aí fiquei preocupada e resolvi vir atrás de você. — falou a mesma enquanto eu tentava me recuperar da conversa. —— Sim, sim...eu estava falando com Alfred, sabe como ele é me ligou pra falar feliz natal e reclamar do meu pai como sempre. — disse com um sorriso no rosto e logo liguei a BMW. Assim que chegamos na Kappa eu parei o carro.
—— Eu vou dar um pulo pra conversar com meu irmão e já já estou de volta. Não me espere acordada eu acho que vou demorar. — falei pra loira lhe dando um selinho. —— Okay, tome cuidado. — disse Kristen e então saiu do carro. No momento que ela entrou na casa eu saí correndo com o carro.
Estava a caminho do dormitório de Arabella. Sim eu sabia do pequeno clube de investigação que ela, Stellan e Reyna fizeram durante esses dois meses graças à Rey. Absolutamente tudo que se passava pelos ouvidos da ruiva se passavam aos meus, coisas até que não queria ouvir na maior parte das vezes. Em dez minutos eu cheguei no dormitório e fui entrando sem bater dando de cara com Arabella e Stellan dando uns amassos ainda de roupa graças a Deus.
—— Okay, oh Deus...nunca mais eu faço isso. — falei com a mão esquerda tapando meus olhos. —— QUE PORRA É ESSA ROMEO? — falou Arabella em choque depois que caiu da cama ao me ver. —— Eu que pergunto, que merda é essa? Espero que tenha um motivo muito bom pra vir empatar minha foda. Eu não sei porque você tá cobrindo os olhos se estamos os dois de roupa, ainda, detalhe no ainda. — falou Stellan. —— Eu não sei, não achei que fosse dar de cara com essa situação aqui. — falei pra eles e então continuei. —— Enfim, eu quero saber o que vocês descobriram nesses últimos dois meses. Porque eu recebi mil trotes e hoje depois de um mês eu recebi outro novamente. — falei pra eles.REYNA'S POV
Depois da festa de natal eu acabei subindo para meu quarto e comecei a escrever para o jornal do campus sobre o ocorrido, eu era a editora chefe do jornal e dito isso estava entrevistando Icarus sobre o ocorrido com Prometheus. As pessoas gostavam de ler esse tipo de coisas, estava nítido na mudança de números em relação a quando eu publicava sobre o time de hóquei ou basquete ganhando alguma partida.
——- As pessoas acham que estamos fazendo um tipo de pegadinha com isso que somos um grupo puxando a atenção para nós. Sinceramente eu não sei porque alguém iria gostar de ser perseguido por isso, é broxante. Mas nós sobrevivemos e agora eu mando todos vocês a merda. — disse Icarus. —— Eu gostei, pessoal vai gostar também... — suspirei fundo. —— Ótimo porque é tudo que vou falar, a estrela dourada do hóquei não dá entrevistas sobre psicopatas. Agora se quiser me perguntar sobre a nossa temporada eu fico aqui até amanhã. — falou Icarus.
Metade do que ele falou acabou sendo ignorado, porque eu estava com meu foco no celular respondendo a mensagem de um número desconhecido que dizia que era Taylor, uma amiga que havia feito no hospital psiquiátrico, não sabia que ela estava fora do lugar ou se estava ainda lá com um celular. Ela não respondia minhas perguntas, apenas falava pra mim tomar cuidado com um de meus amigos, mas não falava quem e sinceramente isso tava me irritando.
—— REYNA. — gritou Icarus fazendo com que eu derrubasse o telefone no chão e desse um pulo da cadeira. —— Mas que porra hein, porque tinha que gritar, ninguém é surdo não seu idiota. — falei pra ele. —— Com quem estava falando? Aliás não importa, eu vou dormir, adios. — disse o moreno se retirando do quarto e eu acenei pra ele.
Estava pensando seriamente em prestar uma visita pra Taylor no hospital psiquiátrico pra entender essa situação toda, até porque ela não conhecia nenhum de meus amigos, apenas citei Luther, Romeo e Icarus porque eu os conhecia desde pequena. Sabia literalmente todos os podres ou ao menos pensava que sabia, dos mesmos. Agora eu fiquei em choque com a mensagem de Taylor porque havia passado anos desde que eu sai do hospital e desde então nunca voltei naquele lugar mesmo que gostasse de Taylor, era um lugar que eu detestava e não me sentia bem voltando para visitas ocasionais.LUTHER'S POV
Horas se passaram e eu estava no porão da casa despejando todo meu ódio no saco de pancadas, mas na minha cabeça estava Damon no saco. Estava todo soado e com a bandagem enrolada em minhas mãos, porém toda minha briga com Luna se passava em minha mente até que Beatrice desceu ao porão.
—— Luther. Se você socar mais forte esse negócio ele vai quebrar, são duas horas da manhã eu não aguento essa porra no meu ouvido Papapapapa. — falou a morena já de pijamas porém eu continuei a socar o saco de pancadas na tentativa de ignorar a garota. —— Desculpa. Eu não queria ver meu melhor amigo sofrendo por alguém que não lembra que ama ele. Mas eu também não iria forçar minha melhor amiga que acabou de sair de um coma a se lembrar, é escolha dela. — falou Beatrice fazendo com que eu parasse de bater no saco no mesmo instante. —— Desculpa. Desculpa por pensar que ao menos por um segundo eu podia confiar em você. — falei pra mesma e então eu passei pela mesma na escada subindo para a sala.
Agora eu tinha a certeza que Luna havia esquecido de que me amava e isso explica seu comportamento durante o jantar, mas era simples, se eu a beijasse certeza que voltaria suas memórias e era isso que iria fazer. Eu peguei um casaco de neve que provavelmente era de Icarus e sai indo em direção ao meu carro e logo depois até a casa da Kappa. Mas assim que cheguei na frente da casa pude observar do carro Luna descendo do carro com Damon rindo de alguma coisa, a garota parecia tão feliz, ela então deu um beijo no aloirado e entrou para dentro da casa. Apenas abaixei minha cabeça no volante tentando fazer as pazes comigo mesmo de deixar ela seguir em frente, porque mesmo que achasse que com um beijo ela poderia se lembrar ela certamente não iria querer fazer isso.
Então quando eu fui ligar o carro novamente o mesmo não pegava, então tive que descer e verificar o motor que estava na maior fumaceira do mundo, parecia o quarto de Icarus. Logo que mexi em algumas coisas no motor eu consegui ajeitar aparentemente. Graças a Alfred eu sabia mexer em mecânica automotiva. Então quando entrei no carro novamente e ele ligou eu comemorei, porém dessa vez outra luz acendeu no painel, era o pneu furado.
—— Ah qual é, eu vou matar quem é que esteja fazendo isso. — falei extremamente irritado e assim que desci do carro e me dirigi para o porta-malas pra pegar o step eu acabei levando um pé de cabra na cabeça fazendo com que eu apagasse na hora.
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𝐒𝐚𝐢𝐧𝐭'𝐂𝐥𝐚𝐢𝐫𝐞 𝐔𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐢𝐭𝐲
Misteri / ThrillerSɑint'Clɑire é umɑ dɑs oito dɑ Universidɑde dɑ Ivy Leɑgue, sendo ɑ mɑis exigidɑ. As melhores mentes do século forɑm pɑrɑ Sɑint'Clɑire como ɑlguns presidentes ɑntigos dos EUɑ, médicos renomɑdos mundiɑis e bilionάrios. Incluindo ɑlguns membros dɑ fɑm...