a cidade da luz

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Que caralho está acontecendo comigo? Cheguei ontem em Paris e agora parece que fui atropelado por um trem. Meu corpo todo dói, estou com febre de 38 graus e só vai aumentar, fora o desânimo que estou agora. Mas foda-se o que estou sentindo estou preocupado é com a Samanta, ela tem asma e está sentindo muita falta de ar, os sintomas são bem parecidos com o meu. Estou com medo de ser covid, então hoje vamos ao médico.
Continuo  sem ânimo e dormo o dia todo e quando chega a noite fico acordado, Como eu queria estar em casa. Fomos no médico e realmente o que eu temia aconteceu a Samanta está com covid eu e o Bruno deu negativo, mas é bem provável que eu tenho isso também.
- Felipe! Faz uma pose para eu mandar uma foto para sua mãe.- pede Samanta, ela aparentava estar muito melhor que eu e muito linda também. Faço o que ela pede e fico admirando sua beleza.
- aqui moleque sua comida. Aqui Sam.- ele me entrava meu prato, mas só consigo reparar no olhar mortal que Samanta dá a ele quando, pela milésima vez, lhe entrega um prato com salada.
- você está de sacanagem né Bruno!?- não me aguento e começo a rir. O que me faz ficar mais sem força do que já estou e acabo deixando o meu prato cair no chão.- cuidado Felipe!
- eu vou lá pegar uma vassoura.- Bruno vai em direção a cozinha.
- aproveita e arruma essa cozinha que está uma nojeira.- diz Samanta indo atrás dele para pegar mais um pote de sorvete. E eu concordo com a Samanta aquela cozinha estava um nojo. Cheia de sujeira e  sacolas de supermercado. Posso até jura que outro dia vi um rato ali.
- vai comer sorvete de novo Samanta? Você já está doente e agora não come direito. Assim vai ficar pior.-  estou bem preocupada com a Samanta. Estava até vendo um vôo privado para voltar ao Brasil, pois aqui o sistema de saúde é péssimo.
- e da comida do Bruno que estamos falando.- fala apontando para o mesmo eu dou uma leve risadinha vendo a cara do Bruno fingindo estar magoado.- corro risco e de ficar mais doente se comer só quilo.
- que isso Samanta assim você me magoa.- Bruno fala mais logo em seguida cai na risada também.
- o Bruno pode pegar aquele seu remédio de dormir para mim? Por favor.- ele concordou e foi saindo enquanto Samanta sentava do meu lado, verifiquei se ele já tinha saído da nossa linha de visão e voltei para falar com a sam- me dá um beijo- cochichei no ouvido dela e ela negou com a cabeça.- pra Sara meu dodói.- fiz biquinho.
- eu até daria mais estou doente também Felipe, não quero deixa você pior do que já está.- eu chego bem pertinho dela.
- vai por favor o Bruno logo vem. Só um beijinho pequeno vai ser rapidinho não vai dar tempo de passar nada.- ela olha para o rumo da escada e depois quebra o pequeno espaço que tinha entre nós, Como estava com saudade desses lábios doces como o mel.
o beijo realmente não foi demorado pois nossos fôlego estavam bem curtos devido a doença, mas eu queria mais então depois de que recuperei um pouco do fôlego voltei a beijar minha doce morena. Ela estava de Costa para a escada então não viu quando o Bruno apareceu de relance ali e parou abismado com o que viu, eu apenas fiz um sinal para ele se mandar e foi o que fez. Só então separei meus lábios do dela.
- melhor pararmos por aqui se não o Bruno vai ver.- disse quando tentei dar mais um beijo nela.
- não vai não. – falei mudando para seu pescoço.
- e melhor a gente realmente pararmos se não vamos acabar transando no meio da sala.- diz se afastando de mim.
- acho que acabaria tendo um treco antes disso acontecer.- brinco com o fato de estarmos dodois.
- bobo.- fala e segue rumo a escadas e logo a visão do seu belo corpo e substituída pela do Bruno descendo as escadas. Ele espera a sam sair completamente para falar.
- que porra foi aquela que eu vi?- diz perplexo.
- nada moleque esqueci. Trouxe o remédio?- ele me entrega o comprimido e vai rumo a cozinha. Enquanto fala.
- esqueci é o caralho. Tá pegando a Sam desde quando?- ele pega um copo e enche de água para trazer pra mim.
- olha Bruno não comenta nada com ela tá bom. E pode pelo menos tentar fingir que não viu nada.- digo pegando o copo que me entregou.
- vai ser bem difícil cara. Estou traumatizado pelo resto da minha vida.- diz fazendo graça.- eu percebi que você estava olhando diferente para ela mais isso... jamais.- porquê ele tinha que ficar tocando naquele assunto senhor.
- minha nossa Bruno já chega vou para cama.- falo e vou saindo do ambiente.- e limpa essa sala e cozinha antes de subir.- digo já no topo da escadaria que levava para meu quarto.
Aquela noite foi bem engraçada por conta do efeito do remédio, pena que não me lembro muito dela mais sei que em algum momento pedi para Sam ver se meu pau era realmente de alienígena. Demorou uma eternidade mas finalmente me curei de seja lá o que tinha e a primeira coisa que fiz foi sair daquela casa nojenta e ir para um belo hotel e é lógico que arrumei uma desculpa para Sam dormir no mesmo quarto que eu. Apesar deu pedir para por uma cama ali ela nunca foi tocada, bem quer dizer foi mas não para dormir.
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                       Notas da autora
Desculpa a demora e que eu já tinha apagado a história e agora apaguei esse capítulo então fiquei sem saco para descrever ele por um tempo, mas agora estou de volta e vou postar um por fim de semana. Sei que é pouco mas estou empolgada escrevendo outra fiz de femanta/samlipe, mas só vou postar quando essa acabar então ti quem só na curiosidade mesmo. E obrigada por ler.

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