Feliz, mas com problemas

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Eu estava com a Sam no hospital estava sendo tudo tão maravilhoso, tirando é óbvio o fato dela está doente, estávamos agora  na sala de ultrassom para saber como o bebê está.
- pronto! Esse é som do coraçãozinho do nenê.- aquilo era incrível. Estava tão forte e a Samanta não parava de chora foi ai que percebi as minhas lágrimas também. Como a Lorraine nunca deixou eu ir a um consulta dela eu não sabia como aquilo era incrível.- bem agora vamos vê... espera um pouco... E... da licença.- diz levantando para sair da sala um medo enorme toma conta de nós dois. Ser a que ele estava bem? Olho no monitor mas não entendo nada só consigo ver o formato de um bebê em meio aquele borrões.
- está tudo bem? O que aconteceu?- ela só ignora os meus questionamentos e segui em frente. Pouco tempo depois volta com a médica as duas olham o ultrassom e não ficam com uma cara muito boa.
- o que foi meu filho está bem?- pergunta Samanta impaciente e chorosa. Não tiro razão dela, pois se fosse meu filho também estaria mais louco do que já estou. Não sei se pode ser meu, ela disse que estava com quase sete e a última vez que ficamos faz uns cinco meses?! A menos que... Não ela não ia fazer isso comigo.
- olha senhorita Lima. – ela respira fundo como se fosse dar uma má notícia. Fico encarando ela já esperando o pior.- está vendo aqui? Este espaço.- mostra algo na tela que não consigo identificar.- isso significava que a placenta está descolado do útero. E muito prejudicial ao bebê. Isso pode ser causado por esforço externo e cansaço. Uma forma de amenizar isso é repousando e também vou passar algumas medicações que vão ajudar ok.
- então é só isso? Descansa alguns dias que resolve o problema?
- não, você vai ter que ficar em repousa até o fim da gestação, evitar emoções muito forte e se alimentar direito. Ok. Assim seu meninão vai ficar muito bem. E você tem que fazer ela se cuidar muito bem.- fala olhando para mim.
- pera o que você disse?- eu e Samanta pergunta ao mesmo tempo.
- qual parte vocês não entenderam?
- é uma menino?- fala ela com um sorriso enorme no rosto. E eu fico  ali com o meu tão grande quanto o dela.
- sim é um menino.- nós nos abraçamos felizes e eu não resisto e junto nossos lábios. Ficamos ali por alguns segundos e então nós separamos.-  vamos deixar vocês e agorinha ela volta para te levar ao quarto senhorita Lima.
- desculpa.- falo assim que as duas sai.
- não importa, eu vou ter um menino isso vai ser incrível.- fala acariciando a barriga.
- Sam.- ela me olha.- o bebê é... meu?- falo mais baixo e com a mão na sua barriga. Ela me olha e depois abaixa a cabeça.
- obrigada... Não sei nem como agradecer. Eu vou da um jeito de te paga e...
- não precisa Samanta é sério. Eu te daria isso é muito mais se você me pedisse ou até mesmo sem pedir. E sinceramente não paga nem metade do que  você fez para mim ao longo desses anos.- ela cola nossos lábios de novo, mas dessa vez pede passagem com a língua e eu dou. Eu deveria estar louco estava traindo a minha mulher de novo e nem me importava com isso.
- é sim.- fala assim   que nos separamos.
- e o primeiro não é.- olho no fundo dos seus olhos e já sei a resposta.
- não tive coragem de fazer aquilo, me desculpa eu ia te fala mas...
- eu fui um imbecil, canalha e um baita filho da puta. Parei de ouvir por aí.- Rio ao lembrar dos seus xingamentos.
- e esqueceu de bobo também. Vamos fazer o seguinte eu esqueço que você foi um canalha e você esquece que eu fui...
-  a pessoa mas maravilhoso, incrível e perfeita que o mundo já viu? Nem a pau.- roubo mais um selinho seu.- amigos de novo.- estendo a mão e ela aperta.
Ela precisou passar a noite no hospital e eu fiquei lá com ela. Mal dormi admirando seu rosto e a sua barriga. Tudo estava indo muito bem era tudo que tinha desejado ao longo da minha vida, uma mulher incrível e ter um filho com ela. Só tinha um problema no meio do meu sonho perfeito ele estava me ligando nesse exato momento.
- oi
- onde você está? E porque não atendeu minhas ligações até agora? Estava preocupada.
- desculpa amor. Um amigo passou mal e eu vim traze-lo no hospital.
- a certo e ele está bem? Mas em fim só liguei para avisar que vou ficar um mês aqui por que as coisas estão tão boas.
- claro amor pode sim.- disse muito contente nós despedimos e voltei para o meu lugar favorito agora. Decidi li dá com esse “problema” quando  ele voltar. Vou viver o que a vida tem para mim agora.

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