Já era terça-feira e isso significava que eu estava na casa do Felipe a quase dois meses. Eu ficava dividida entre a minha casa e a dele. E com isso nossa relação melhorou bastante estávamos mais próximos um do outro. Contudo sempre tenho que colocar meus pés no chão, pois esse não é o meu lugar e não posso deixar a riqueza e a fama do meu amigo me iludir aqui não é minha casa e nunca vai ser.
Acordei bem cedo porque tenho que trabalhar. Já era cerca de onze horas e isso significava que eu tinha que acordar o Felipe. Paro o meu serviço e vou em direção do quarto dele bato na porta antes de entrar e depois acendo a luz.
- bom dia flor do dia! – ele me mostra o dedo do meio- vamos acordar bela adormecida.
- que horas são Sam? – fala com uma voz de sono.
- onze e vinte cinco. Por quê? – ele bate a mão na cama para mim sentar e obedeço pois não sou obrigada a ficar em pé. – então o que vai fazer hoje? Nós vamos no jogo né?
- com certeza a gente vai. Mas não faço a menor ideia do que vou fazer hoje tem que ver com a Aline.- ele se espreguiça e pega o celular e eu também pego o meu e ficamos Assim por um tempo. Depois de um tempo ele decide levantar e eu acabo vendo partes suas que não gostaria. Ele persebe segundos depois que levanta mais já era tarde de mais.- ai meu Deus desculpa Samanta.- ele pega um travesseiro e tampa a parte da frente, mas logo tapo meus olhos e não vejo mais nada.
Saio do quarto depois que ouso uma porta se fechar e a voz do Felipe me dizendo que já poderia olhar. Volto para o meu quarto, mas não consigo tira aquela visão da minha cabeça por um tempo. Fico ali trabalhando a tarde todo, pois depois do ocorrido não conseguiria encara o Felipe, mas só tinha um problema eu estava morrendo de fome e não queria descer para ter o perigo de ver ele. Com tudo meus planos vão por água abaixo quando ouso uma batida na porta seguida da voz dele.
- Samanta! Abre a porta. desculpa por hoje cedo. Eu juro que não queria que você... enfim desculpa Sam.- volta a bater na porta.
- está aberta – falo e em seguida vejo ele entrando logo fico leve mente vermelha de vergonha.- tá tudo bem Fe.
- eu sei mas me desculpa mesmo. Olha trouxe frutas para você comer. Por que não foi comer? Descobri agora pouco que desci. – Diz olhando para o chão também estava envergonhado.
- acho que pelo mesmo motivo que você.- dou um sorriso branco. Ele coloca um bandeja pequena na minha escrivaninha. Tinha uma maçã, duas bananas e um pequeno cacho de uva.- tô come essa. – ofereço um banana pois é sua fruta favorita.
- obrigado. Você vai arrumar para o jogo né? – Diz mais alegre. – vou ti compensa por hoje.
- e o mínimo depois de pagar minha terapia.- faço um piada para descontrair. Ele ri por educação.
- sério desculpa. – fala jogando a casca da banana fora.
- eu disse que está tudo bem Felipe, mas se você não para de se desculpar ai vamos ter um problema. – sorrio carinhosa e sou retribuição. – mas mudando de assunto que horas vamos sair? Já são 17:00.
- acho que 18:00 pois o jogo e às 19:00. Mas eu te chamo quando der a hora pode ser? – concordo e ele vai embora término de comer as frutas e vou para o banheiro tomar banho e me arrumar era por volta das 17:50 quando Felipe bate na minha porta. – Samanta já está na ho...- ele para de falar quando eu abro a porta.
- que foi moleque? – sorrio para ele pois sua cara de bobo era impagável.
- nada... você está bonita- ele me olha dos pés a cabeça, fico sem graças com isso é ele também.
Ele anda bem estranho esses últimos dias. Fica me encarando de uma forma diferente, sempre com aquele sorrisinho “que amo”. Em fim, ele estava muito bonito com aquela camisa do Botafogo, o colar, junto com a calça jeans deixava ele mais sexy. “Samanta se controla” pensei alto.
- o que você disse Sam? – para na escada e olha para mim.
- nada por quê?- tanto disfarça.
- nada não parece que eu ouvi alguma coisa, mais enfim deixa para lá vamos.- fala terminando de descer a escada.
Nós vamos para o estádio no carro do Felipe. O jogo estava maravilhoso bem acirrado e o Botafogo já havia feito um gol. O estranho era que Felipe mau tinha assistindo a partida ele havia ficado no camarote o tempo todo conversando com uma menina que nunca vi na vida, não liguei muito e curti a partida. O problema foi quando ela terminou e eu não vi mais o Felipe, procurei ele por toda parte e perguntei para as pessoas ali mas ninguém tinha o visto. Fique esperando mais nada. Então resolvi chamar um Uber, porém como estava tarde Nem um pegava a corrida foi assim até as 01:00 da madrugada quando resolvi ligar para Felipe.
Contudo ele não atendeu, eu já estava chorando de raiva como ele pode me deixar aqui sozinha. Estava com medo de ser assaltada ou acontecer algo pior. Foi em um momento de clareza lá pelas duas da manhã que resolvi ligar para o Bruno.
- oi que que tu quer Samanta? Já viu a hora? – fala com uma voz de sono.
- eu preciso... de ajuda- digo aos prantos.
- Samanta tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa? Aonde vocês está? Eu tô indo para ai. – disse alerta e eufórico.
- eu tô bem ainda... o Felipe me largou aqui... tô no estádio.- fala tentando controlar o choro.
- ok Sam fica ai que vou te buscar.- ele desliga o celular e fico aguardando.
Cerca de uma hora depois Bruno aparece. Ele vem ao meu encontro e me da um abraço. Entro no carro e peço para ele me lavar em casa, não a do Felipe e sim a minha. Chego lá muito tarde e minha mãe sai desesperada achando que havia acontecido alguma coisa eu a acalmo e agradeço ao Bruno, logo após acompanho minha mãe para dentro. Tomo um banho e finalmente as 04:27 vou deitar na minha cama tranquila e segura. Durmo logo após que deito e acho bom Felipe torcer para eu acordar mais calma, pois se não, acho que cometo um crime de ódio.
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Amizade Colorida
FanficFelipe tinha uma ótima amizade com Samanta, mas problemas externos, fazem com que tomam uma decisão que mudará todo o conceito de sua amizade e também mostrará sentimentos que era desconhecido para eles. Onde essa relação vai os leva?