Amizade Colorida

de novo não!

- onde eu estava com a cabeça Bruno?- digo de cabeça baixa.
- você pergunta pra mim!?- diz espantado com a minha pergunta. Eu tinha acabado de contar tudo que havia acontecido entre mim e Samanta.- só posso te dizer que essa foi a maior besteira que você já fez e vai se arrepender pelo resto de sua vida.
- disso eu já sei.- uma mistura de medo e remorcio tomou conta de mim.
- ela já fez? Não da tempo de cancelar?- diz Bruno ao me ver chorando baixinho. Um repentina pontada de esperança me invade e pego o celular para ligar para Sam. Chama unas três vezes até eu ouvir sua voz do outro lado.
- oi, Samanta! Como você está?
- como você acha?- ouso ela dar uma fungada.
- você... vó... Você fez?- digo com a mão na boca ela demora a responder parecia pensar.
- s... sim.- ali meu chão acabou desabei em choro.
- me desculpa Sam, me desculpa eu... Eu... pensei que... me  perdoa.- ouso ela chora do outro lado também. Não poderia ter tomado aquela decisão, pelo menos não sem pensar direito, mas agora o que me resta e só aceitar o ocorrido e seguir com as nossas vida. Pena que essa é a parte mais difícil.
Desligo o telefone e Bruno vem ao meu encontro e coloca sua no meu ombro, mas nem ligo e saio dali com pressa e muita raiva. Vou para o meu quarto e fico lá descontando minha raiva nas coisas ao meu redor. Ousa batidas na porta e pessoas me chamando, mas nem ligo pois sei se alguém entrar vou acabar descontando naquela pessoa. Dadá  certa hora á qual não sei pois meu celular foi uma das coisas que acabei quebrando no processo vou ao banheiro tomar um banho volto para cama e cabo capotando ali.
Já era sexta-feira e eu ainda não tinha visto a Samanta dei a ela o resto da semana de folga para se recupera. Nesse meio tempo ando muito deprimido e  só comi duas vezes essa semana, minha psiquiatra disse que era uma formo deu me punir pelo que aconteceu, se é ou não, não estou afim de dizer. Tento me concentra no trabalho, mas uma batida na porta me perturba me viro e vejo quem mais estaria ali.
- oi! Pode entrar- digo manso e sorrindo para ela.- como você está Samanta?- ela não olhava para mim.
- bem, só vim resolver algumas coisas com você?- diz olhando para o chão, parecia não ter coragem de olhar para mim, mas nem eu tinha. Quebrei todos os espelhos que encontrei pela casa.
- não precisa ter vindo hoje. Segunda-feira...
- não eu quero resolver o mais rápido possível.- ela não para de encarar a porta era nítido o desconforto em estar comigo, mas não a culpo.
- o que foi então?- pego na sua mão mais ela a puxa de volta.
- eu me demito. Aqui já estão os papéis preenchidos.- meu mondo acabou ali. não imaginava que só a possibilidade de não ver ela de novo iria fazer tanto mal a mim.
- não! Eu não aceito.- então pensa em uma solução logo seu besta.- olha Samanta quando começamos aquilo minha intenção nunca foi chegar nesse ponto. Não vou te demitir e muito menos aceitar sua demissão.
- não tem outro jeito Felipe e não me importo se você aceita ou não tá decidido.- ela coloca os papéis na minha mesa e vai saindo.
- espera! eu posso te por na pley9. Assim não vai precisar ficar olhando minha cara e ainda vai ter um emprego.- ela para, olha para mim e abaixa a cabeça.
- eu não sei.- parece refletir sobre o assunto.
- olha o estúdio agora é aqui em casa, não vou precisar ir mas a empresa só algumas vezes, mas vai ser bem raro. Fora que você vai poder trabalhar de home office. Assim não vai precisar mais...- repito fundo essa parte doía e eu não sabia o por quê.- me vê... só pensa e segunda me fala pode ser?
- tá bom. Então até segunda.- ela dá um leve sorriso e vai embora.
Querendo ou não ver ela alegrou meu dia consegui trabalhar levemente direito. E depois de um tempo infornado ali resolvi descer e ir para o cinema. Estava olhando as direts do insta quando recebo um em particular que me chamou a atenção. Era da Lorraine: "tentei mandar um whatts para vc mas não deu. Preciso falar com vc e urgente e tem que ser pessoalmente."
Fico preocupado e respondo na hora marco dela vir aqui em casa amanhã para conversar depois vou assistir um filme até que pego no sono ali mesmo no cinema.
Sábado já começou uma desgraça pois minha costas estava doendo por ter dormido no cinema. Pego o celular e vejo as horas e tá quase na hora da Lorraine chegar. Então vou para meu quarto tomar banho e me arrumar. Quando chego no primeiro andar logo vejo ela sentada no sofá me esperando parecia aflita.
- oi, com está?- falo abraçando ela.
- bem na medida do possível.- ela senta logado após o cumprimento.
- então o que era tão sério?- falo me sentando ao seu lado. Ela pega a bolsa e tira algo de lá e me entregar. Fico intrigado com o que está escrito naquele papel e quando término de ler fico abismado com a informação.- isso é verdade?- tapo minha boca sem acreditar no que acabei de ler.
- sim Felipe. Eu estou grávida e o filho é seu.- eu não estava acreditando naquilo, era como se o destino estivesse me dando uma segunda chance e dessa vez não iria cometer os mesmos erros. Dei um abraço nela que parecia estranha aquela reação.- eu esperava tudo de menos essa reação.
- eu não vou estragar tudo dessa vez com você meu amor.- falo com a barriga dela.- e é claro que eu vou assumir ele pode ficar tranquila Lorraine. E também vou bancar tudo que desrespeita a ele tá.
-mas... caramba eu pensei que você fosse surtar.- diz uma pouco sem graças.- mas pelo visto aceito isso muito bem, melhor até que eu.- sorri fraco.
- pois é né. Bem o que você acha da gente sair para comer fora e nós conhecermos mais.- bem já que ia ter um filho/filha com ela porque não investir um pouco para tornarmos isso uma família. Agora que o universo, ou seja lá quem for, me deu uma segunda chance de concertar meus erros iria agarrar e nunca mais soltar. uma pena que não é com a mulher certa, pois essa eu magoei profundamente e acho que nunca mais vai voltar.