A Samanta estava aqui em casa agora e está sendo bem legal. E incrível como essa mulher consegue trazer luz e alegria nós meus momentos de trevas e tristeza, não que tudo tenha melhorado pois não melhorou mas com ela aqui está menos ruim. Ela parece meu “Príncipe encantado” a parecendo sempre que preciso dela, por mas que... Eu não consigo olhar pra mim depois do que fiz, ela vem e faz eu mudar toda as perspectiva.
Eu estou agora no meu quarto enorme tentando dormir, mas pensamentos aleatórios e o medo não sai da minha cabeça, tento me concentrar no livro que está na minha mão mas não consigo. Então resolvo levantar da cama e sigo no correndo até ficar enfrente ao quarto da Sam, penso duas vezes antes de bater e quando eu tomo minha decisão sou surpreendido.
- Felipe! Aconteceu alguma coisa?- fala vendo em minha direção.
- não consigo dormir e pelo visto você também não.- digo pois ela estava fora do quarto.
- e meio difícil dormir com isso aqui.- aponta para sua barriga, respiro fundo ao ver sua barriga. Queria chorar, eu sou um cretino não merecia estar aqui.
- ei... tá tudo bem?- ela levanta minha cabeça.- quer fala sobre isso?
- eu não merecia está vivo Sam.- falo já derramando algumas lágrimas.
- mais e claro que merece Felipe. Vem vamos entrar.- ela pega minha mão e me puxa para dentro do seu quarto.- pode confirmar em mim.
- dói muito.- estava sentado ao lado dela. – pode só ficar quietinho aqui?
- mas é claro fe.- ela me abraça e eu fico chorando em seu ombro.- quando você estiver pronto eu estou aqui.
- eu te amo sabia?!- e essa era a mas pura verdade, Infelizmente eu levei muito tempo para descobrir e deu no que deu.
- descansa eu vou está aqui com você.- ela me dá um beijo na bochecha e eu deito na cama ao lado dela. Nunca tive um sono revigorante como aquele.
Acordei pela “manhã” muita mas disposto, levei a mão para o lado para tocar nela, mas o que encostei foi o colchão vazio. Então despertei bem rápido e preocupado onde ele estaria? Será que foi tudo um sonho?
- SAMANTA! SAMANTA!- sai do quarto correndo e gritando.- SAMANTA!
- que que foi moleque? Aconteceu alguma coisa?- assim que vi ela eu respirei aliviado e a abracei o mais forte que pude não ia deixar ela ir, não dessa vez vou lutar ao máximo para estarmos juntos.
- eu pensei...
- está tudo bem. Vamos comer?- eu concordei mas logo depois lembrei que não tinha escovado os dentes, então fui me arrumar para depois come.
Depois que comemos eu tomei meu remédio, para depressão, fazia tanto tempo que não tomava. Passei um dia tranquilo ao lado dela, mas algo dentro de mim não estava tranquilo, tinha que abri o jogo com ela, mas se fizesse isso e ela iria embora? Porém minha consciência não deixava eu mentir para ela, tinha que proteger meu outro filho. Estávamos assistindo um filme então coloque na pausa e ela olhou para mim imediatamente.
- Sam... Tenho que ti contar uma coisa.- em fim chegou o momento. Levantei peguei sua mão e a levei até uma porta que manti trancada até o momento. A abri e todos os sentimentos que guardei até o momento veio gatona.
- nossa! Quem...- se espantou ao ver o quarto de bebê todo destruído. Eu olhei para ela.- ... meu Deus Felipe...- acho que ela entendeu quem fez aquilo.- o que aconteceu?- fui até alguns destroços e peguei um papel e entreguei á ela.
- quando...- as lágrimas já se faz presente junto da angústia.-... nós brigo, não me arrependo disso Sam.- tento olhar no seu rosto para ver sua reação, mas não consigo. Tirando o Bruno ela era a segunda pessoa que ia contar isso.-...foi bem feio ai eu disse que o bebê...- as lágrimas rolaram com mais interessante no meu rosto. Ela segura minha mão e eu crio coragem para olhar para ela e vejo compaixão no seu olhar.- ... Eu pedi um exame de DNA... Não quis espera, porque eu não quis espera?- olho para ela buscando resposta e recebo um abraço.
- não precisa continuar fefo.- senti algumas gostas molhar meu ombro. Acho que ela entendeu o que aconteceu.
- eu preciso Sam.- nós afastamos um pouco e eu pude sentir um pouco de alívio, parecia que tinha dividido um pouco da dor com ela.- ... tinha um risco, mas eu não ligue. Tava cego de raiva... Ela me pediu para espera mas...- respirei um pouco para tentar me controla um pouco.-... Ela fez e... O pior aconteceu... Ela colocou ele nã minha mão...- estava chorando muito.-... ele era tão pequenino...eu matei ele Sam!... Eu matei Sam!- eu tentava para de chora.
- ei! Pode chora tá tudo bem.- ela me abraçar e eu desabei de vez. Ficamos ali em meio a destruição chorando, pois ela estava sentindo a que eu senti.
- você vai embora agora?- já me preparava para o pior.
- por que eu iria? Não disse que nunca ia te abandonar.
- mas eu matei meu outro filho. Se não tivesse forçado ela a fazer o exame ele ainda estaria aqui. Você tem que proteger esse filho.- coloco a mão na sua barriga e sinto ele mexe.
- mas não vai ter outro lugar mais segura do que com o pai dele.- ela abaixa e pega um pedaço de madeira quebrado.- e eu vou te ajudar a reconstruir isso.
- você não existe.- sorrio em meio as lágrimas. Dei uma beijo nela era lento e passava tudo que estava sentindo no momento.
Depois de alguns dias pedi para Sam se muda para cá. Com ela aqui tudo era diferente e ontem ela me levou para o quarto tudo destruído. Achei estranho no início, então ela começou a juntar os pedaços de coisa quebradas ai compreende e comecei a ajudar ela e ao longo dos dias fomos reconstruindo aquele quartinho para o nosso bebê. Samanta não deixou ninguém nós ajudar. limpamos, pintados compramos e montamos os móveis do quarto. Isso gerou muito trabalho e bastante risadas. E era incrível ver aquela barriga crescer estava muito ansioso para conhecer meu pequeno.
- SAMANTA!- agora estávamos deitados na cama preparados para dormir.- uma coisa me veio a cabeça?
- o que foi? Cuidado que pode ser caspa.- ela olha minha cabeça e eu rio.- sinto falto dos seus vídeos sabia?- ela solta aleatória.
- eu também.- digo olhando o nada.- queria pode voltar a fazer.
- hora porque não pode?- não digo nada. Agora só tinha mas coisas na cabeça para pensar.
Os dias foram passando e eu estava cada vez melhor, estava fazendo terapia duas vezes por semana. Estava chegando de mais uma sessão e quando entro em casa levo um susto com o pessoal da netolab ali. Mas pera!? O que eles estavam fazendo ali? E o que caralhos estavam comemorando?
- o que que está acontecendo?- pergunto baixinho para Sam.
- esse é o vídeo de retorno do seu canal.- ela diz em alto e bom som. Eu fico sem reação aquela mulher e incrível.- e temos mais um surpresa para você Felipe neto.
- caramba, espera deixa eu cumprimentar todo mundo estava com saudade cacete.- dou um abraço junto de um aperto de mão em todos ali. Fizemos uma algazarra como sempre.
Minha vida estava finalmente entrando nos trilhos novamente. Não estava totalmente curado, mas creio que a dor de perder um filho nunca passa, talvez só ameniza com o tempo. Mas estava feliz com tudo que tinha agora, pois estava ao lado das melhores pessoas do mundo.
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não corrigi. Desculpa aí estou com pressa.

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Amizade Colorida
FanfictionFelipe tinha uma ótima amizade com Samanta, mas problemas externos, fazem com que tomam uma decisão que mudará todo o conceito de sua amizade e também mostrará sentimentos que era desconhecido para eles. Onde essa relação vai os leva?