Amizade Colorida

perdas e reencontros

O que eu acabei de fazer? Olho para o lado e vejo o corpo nu da Samanta ao meu lado. Onde eu estava com a cabeça, não podia ter cedido aquele desejo. Olho meu celular e vejo que já está bem tarde. Saio dali e vou pegando minha roupa pela pequena casa. E só agora, que já estou vestido, começo a reparar na casa era tudo  bem simples, mas uma   coisa me chama a atenção era  um pequeno bercinho.  vou até lá e vejo um roupinha do Botafogo. Meu coração doi de pensar que obrigue a Samanta a tirar nosso filho/filha, um frio na barriga se faz presente junto com o medo e a  angústia.
Não poderia errar de novo não com aquele bebê. Mas olha onde vim para isso tinha que acabar. Pego a roupinha e abraço ela junto ao meu peito “me desculpa” cochicho baixo a lágrima que soltei foi inevitável. Porém agora estava motivado a deixar isso onde devia ficar... no passado.
- Felipe! Podemos falar sobre isso.- me viro para olhar a Sam e percebo que ela   já está vestida.
- isso foi um erro, não poderíamos ter feito.- Largo a roupa no berço.
- mas fizemos e eu tenho q...
- olha Samanta, não poderíamos ter feito, agora só esqueci tá bom. Eu tenho uma família e não posso estragar isso dessa vez tá legal.
- como assim você só está namorando a garota.
- ela tá grávida Samanta. Do meu filho, não posso acabar com a minha família assim entende?!- vejo seus olhos encher de lágrimas, odeio ver ela chora e odeiap muito mais magoar ela. Mas Não tem outro jeito.- me desculpa Samanta isso foi um erro que não vai voltar a se repetir.
- seu... seu   cretino, filho da puta. Vai embora da minha casa agora e nunca mais quero olhar na sua cara seu imbecil...- ela continuou me xingando até não conseguir ouvir mais. entro no meu carro e vou embora.
Fui embora, mas não para minha casa e sim para a do Bruno. Pois agora ele era á única pessoa que eu tinha como amigo. Pois o Victor e o Macel também se distanciaram de mim na aquela época mais deprecia que passei e depois não vi razão para restaurar meu relacionamento com eles estava bem com a minha família. Tinha acabado de contar tudo para o Bruno e sua cara não era boa.
- olha moleque, só tem uma coisa que não entra na minha cabeça.
- e o que é?-  digo espantado.
- essa garota tem certeza absoluta que o filho é seu? Tipo vocês só tranzaram duas vezes e outra levar ela para sua casa assim. Do nada é estranho cara
- olha eu não vim aqui discutir a honra da minha mulher e outra e óbvio que o filho é meu de quem mais seria. Para de falar besteira Bruno. E mais uma que eu levo ou deixo de levar para MINHA casa e problema meu.- eu tinha que defender a minha família.
- olha pra mim você só está adotando esse bastardinho ai porque ainda sente culpa Por ter mandado a Samanta abortar o dela.- como o Bruno tinha coragem de falar uma coisa daquela é óbvio que é mentira e outra com ele ousa chamar meu filho de bastardo. Justo ele que achei que fosse meu amigo.
- não fala assim do meu filho entendeu! Não melhor nunca mas fala comigo e esqueci que um dia fui seu amigo seu idioto.- pego minhas coisas e vou embora para minha casa e família.
Já se passaram dois meses desdá briga  com o Bruno e nesse tempo descido me dedicar apenas a minha família. Parei o canal e quase não posto mas coisas nas redes sociais, e hoje vamos ao médico para descobrir qual é o sexo do bebê. Esto animado pois essa sera a primeira consulta que eu vou, pois a Lorraine não deixava eu ir com ela nas outras, dizia que era para ser uma coisa so dela e do nenê. Não me importei com isso no começo, mas agora sinto falta desses momentos. Chegamos na clínica e logo somos chamados, mas a Lorraine pedi para eu ficar de fora pois queria fazer uma surpresa para mim em relação ao sexo do bebê, então não vi alternativa a não ser espera aqui.
é lógico que quero que meu filho/filha tenha tudo do bom  e do melhor então deixei a Lorraine preparar um chá revelação então ainda  vai demorar para eu saber o que é. Aparentemente vai ser algo  simples aqui em casa,  que por sinal me mudei para melhor atender a uma criança pequena. Já estava tudo pronto a decoração e as pessoas começaram a chegar. Sentei em uma mesa para descansar as pernas e quando olho para aquelas quatro cadeiras vazia lembro dos meus amigos e a saudade bate. Aquele era um dos momentos mais felizes da minha vida e não poder compartilhar com eles era triste. Mas a culpa disso era minha. Queria consertar, por isso mandei o convite para eles mas sei se vão...
- o que tanto tá pensando ai moleque.- recebo um pescotapo do Vitor enquanto Massel falava e vejo Bruno emburrado mais atrás. Vou até ele meio tímido.
- me perdoa cara. Tava nervoso aquele dia e...- ele me abraçar e eu quase choro, fico no quase pois logo ouso um coro de ”Vai da namoro” atrás de mim.
- olha aí Lorraine vai deixar?- ouso Victor pondo mais lenha na fogueira.
- o Bruno eu deixo.- diz entrando na brincadeira e nos ri.
E assim aquele dia se tornou mais especial do que já era e no fim acabei descobrindo que vou ser pai de um menino. Quase morri de tanto chora quando vi aquela fumaça azul subindo ao céu. Mas algo dentro de mim dizia que ainda estava faltando algo/alguém para aquela tarde ser completa.
Mas dois meses passaram correndo e o dia deu ver meu meninão estava chegando. E nesse momento estava falando com ele para ir se acostumando com a minha voz.
- amor já decidi o tema do quartinho dele. Vai ser safári o que acha? Já encomendei algumas coisas.- ela me mostra algumas fotos no célula.
- pensei que íamos decidir juntos? Pq eu estava pensando em ser de futebol também e bem legal.- pego meu celular para mostrar a ela mas ela nem chega a ver.
- não! Muito fora da moda e não tem decoração bonitinha para bebê. Talvez quando ele crescer.- fico um pouco sentido por minha ideia ser recusada assim logo de cara, mas tudo bem esse também é o momento dela.
- então que seja esse ai mesmo.- digo meio triste.- haaa! Mô eu estava no shopping com os meninos e encontrei uma loja de roupa de nenê e comprei algumas quer ver?- digo já saindo para pegar a sacola com roupa.- olha que lindinhas.- mostro as peças para ela.
- de que marca são?- olha as roupas com uma cara estranha.
- não sei amor. Mas na..
- como assim não sabe Felipe?! Não vou visto e meu filho com isso, não tem procedência nem uma e nem parece ser de qualidade amor.- e assim toda a minha empolgação foi embora é uma sensação de tristeza invade meu peito.- olha amor eu só não quero que ele tenha alergia ou outra coisa porque usou roupa de má qualidade você me entende? Não porque algo e bonitinho que é bom, me intende?
- não claro você tem toda razão. Eu que fui meio burro.- dou uma fungada queria chora, não sei por que aquilo me afetou tanto.- bem agora vou dormir pois  tenho que ir para empresa amanhã. Durmam bem meus amores.