Rewrite the stars - ✨Jikook✨

[31] The Way Back

Voltei meu povo...

Demorei, mas cheguei kkkkkk.

Antes de deixar vocês lerem, eu quero agradecer a todo mundo que está lendo, a fic tá crescendo cada vez mais e eu tô muito feliz, muito obrigada mesmo.

E tenho a triste (ou feliz) notícia, de que a fic já está acabando. Não sei a certo, mas acho que vai ter mais três ou quatro capítulos, além do extra que vou postar no final.

É isso galera, RTS está chegando ao final, mas vocês podem acompanhar Can't you see me? e as outras que estão por vir.

Espero que gostem do capítulo, não tô muito confiante, mas tá aí.

Tenham uma boa leitura 🙃🤍

[🎸]

Os olhos abertos, tentavam se acostumar com a claridade excessiva do quarto branco e ao conseguir, foi passando devagar por cada pessoa que estava presente, vendo todos com cara de choro, mas ao mesmo tempo felicidade, o que foi muito confuso.

Todos estavam tão surpresos em vê-lo que não sabiam como reagir, apenas suspiraram surpresos e ficaram quietos, observando o cantor começar a reagir e se esforçar para falar alguma coisa.

Enquanto todos esperavam esperançosos, o recém acordado queria perguntar o que tinha acontecido, mas sua voz parecia ter sumido.

Continuando a olhar para todos, levou seus olhos para onde vinha o som de alguém chorando intensamente e ficou olhando para o moreno ao seu lado por breves segundos até que o homem, ainda chorando, começasse a falar.

– Jungkook? – falou ainda sem acreditar no que estava vendo, chorando ainda mais ao ter os olhos negros sobre si. – Ah, Jun.

Finalmente conseguindo reagir, o moreno se aproximou de novo da cama e abraçou, com todo cuidado, o corpo bem mais magro do que o normal e bem mais frágil que no dia do acidente por ter ficado semanas sem se movimentar.

O corpo estava recebendo nutrientes por meio do soro, porém não surtia o mesmo efeito que os alimentos, por isso o corpo tatuado acabou ficando mais frágil e fraco.

Se esforçando o máximo que conseguia, Jungkook ergueu o braço sem a tipóia e envolveu o corpo do moreno que chorava contra seu ombro, o abraçando fraco, sendo a única maneira que conseguia no momento.

– Eu... – tentou falar, mas o moreno que o abraçava se afastou quando sua voz rouca e fraca se fez presente.

– Shhh. Não fale nada – falava enquanto segurava o rosto machucado com carinho e acariciava suas bochechas de maneira cuidadosa para não esbarrar nos pontos. – Você não pode falar ainda – sorriu por entre as lágrimas.

Ficou o olhando por mais alguns segundos e, quando sentiu o choro vindo com ainda mais força, se curvou sobre a maca e escondeu o rosto entre um dos braços, sem soltar a mão boa do tatuado, se permitindo chorar alto, pouco se importando com as pessoas em volta ou as que passavam curiosas pela porta do quarto aberta.

O moreno que havia acabado de acordar, apesar de fraco e confuso, também chorava ao ver aquela cena, não alto como o homem curvado sobre sua maca, porque estava sem força alguma, mas algumas lágrimas banhavam seu rosto, enquanto juntava as forças que tinha para apertar o mais forte que conseguia a mão pequena que segurava a sua.

Até segundos antes de acordar, ele não fazia a mínima ideia do que tinha acontecido depois que fez uma ligação ainda no carro, ou depois que simplesmente acordou em um lugar cheio de pessoas ao seu redor, sendo a sala de cirurgia.