Kinn recebeu a mensagem do irmão e sorriu sem jeito. Porsche acariciou seu rosto, ainda encantando-se com a possibilidade de poder tocá-lo e ser tão bom.
— Você é tão lindo, Kinn. Obrigado por ontem. Obrigado por estar comigo.
Kinn ficou sem jeito, não tem resposta para isso e também se assusta com seu próprio acanhamento.
Gucci bateu na porta, voltando ao quarto. Entrou quando o pai permitiu e viu a cena. O anjo Kinn aéreo com sua mão cobrindo a do pai, que ainda acarinhava seu rosto.
O menino sorriu. Bem que o anjo poderia ficar. O papai agora parecia feliz.
— Você é o melhor anjo da guarda do universo.
Correu para junto dos dois, tocando, com a sua mãozinha linda, a mão do anjo. Lágrimas vieram aos olhos de Kinn e ele sorriu para o menino.
— Você parece feliz, Gucci.
— Estou feliz. Se meu papai está sorrindo, eu sou feliz. O anjinho da guarda parecia feliz quando entrei, mas ... por que essas lágrimas?
— São de ... hum... alegria... o seu anjo está feliz por estar sendo bem cuidado.
Gucci fica feliz.
— Você vai para a escola hoje?
— Vou. Vim ver se papai vai me levar. Tia Vanvan foi mais cedo trabalhar e Vi não melhorou ainda.
— Anjo Kinn, os anjos da guarda não curam, não é?
— Pare com isso, Gucci. Vi só exagerou na bebida, não adoeceu de fato. Marie já cuidou para que melhore. Termine de se arrumar que levo você.
— Você também vai me levar?
— Não. Vou no meu carro. Depois tenho que ir para casa.
Kinn observou seus sentimentos quando declarou isso. Ir para a solidão de sua cama, sozinho, depois de ter conhecido os braços de Porsche parecia tão ruim agora.
— Não vai dormir mais aqui? Como papai vai ajudar com suas asas?
Kinn abaixou a cabeça, sentindo-se um pouco perdido. Essa não era sua vida mudando de ritmo? O que ele estava fazendo consigo mesmo? Gostando de estar com alguém desconhecido. Um homem ainda! E com um filho. Teve vontade de chorar porque se sentia sem lugar no mundo. As palavras do pai voltaram para sua mente. "Você é um fracassado. Um fracassado nunca vai conseguir ser amado." A mão do menininho tocou seu rosto de novo.
— Agora suas lágrimas não são de alegrias, anjo Kinn. Acho melhor papai abraçar você. O abraço de papai me sara...
Porsche, que viu aquela mágoa enodar o rosto do homem, puxou Kinn para si e que com um olhar fez o menino deslizar do quarto feito mágico, então tomou o outro no colo.
— Quem feriu você assim a ponto de uma criança captar a dor de seus olhos, meu bem?
Kinn gemeu, tentando controlar as lágrimas. Estava cansado de ser forte sozinho. Estava infeliz com sua vida monótona e sem brilho e perceber que existia uma possibilidade mínima de ser feliz, nem que fosse só na cama com esse homem que agora acaricia seu rosto e parece olhar sua alma, o faz pensar na possibilidade de nunca partir...
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O murmúrio das Sombras #KimChay #KinnPorsche
Fanfiction🌿Concluída🌿 Nesse universo alternativo os Theerapanyakul vivem uma realidade muito diferente e complexa. Kim ainda é um músico. Chay é um artista plástico jovem, apaixonado por música. Diferentes, mesmo que circulem pelo mesmo espaço, o encontro...