Capítulo 3 - Batida.

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Chegou o fatídico dia de Margot ir embora, levamos ela ao aeroporto. Antes de entrarmos, Margot insistiu em ir sozinha.

- Margot, pelo menos me deixe despachar suas malas. Insiste nosso papai, tentando manobrar o carrinho de bagagens dela. - Quero ver você passar pela segurança.

- Já falei que vou ficar bem, já viajei de avião sozinha. Sei despachar uma mala. Fala Margot repetindo sua fala de 3 minutos atrás. Ela fica na ponta dos pés e o abraça. - Prometo ligar assim que chegar lá.

- Seria melhor se você se liga todos os dias. Sussurro para mim mesmo. Em todo momento que olhava para Margot, o nó na minha garganta estava ficando cada vez maior e algumas lágrimas já escapam dos meus olhos, seco-as com manga do meu casaco azul.

Eu queria não chorar, porque sabia que Margot não choraria, e é solitário ser a única a chorar, mas não consigo evitar, Margot é minha melhor amiga e ela estava indo embora.

- Não ouse nos esquecer. Ameaça de Kitty fez Margot sorrir.

- Eu nunca conseguiria esquecer vocês. Ela abraça cada um de nós mais uma vez. Eu fico por último, como já imaginava.

- Tome conta do papai e de Kitty. Você está no comando agora. Me ligue no Skype quando precisar. Disse ela, mas sabia que não era totalmente verdade. Olhos para os lados e meu pai e Kitty haviam saído, provavelmente para nós dar espaço.

- Você diz isso agora, mas isso mudará quando tiver indo a pubs comer Haggis com seus amigos escoceses. Murmuro irritada.

- Eu juro que nunca... Comerei Haggis. Falou ela me abraçando, não queria soltá-la, nem sabia quando poderia abraça-la novamente, então aperto com mais força; ainda estava esperando por um sinal que ela vai sentir nossa falta tanto quanto nós sentiremos a dela. Ela ri vendo eu apertá-la mais forte, e eu a solto.

- Tchau, Gogo. Digo secando minhas lagrimas novamente com a barra do casaco.

Todos nós ficamos olhando quando ela sai empurrando o carrinho com a bagagem até o balcão do check-in; papai abraça Kitty e a mim.

- Vamos esperar até ela passar pela segurança. Diz meu pai.

- Será que ela vai olhar para trás? Pergunta Kitty olhando tristemente para Margot indo embora, respondo ela balançado a cabeça negativamente. E foi exatamente como eu disse, ela terminou o check-in, Margot não se virou para nós e seguiu para a fila da segurança. Nós a observamos, pensando que demoraria para vê-la novamente.

A Margot sempre foi madura e independente até o fim, quando for minha vez de ir embora, duvido que consiga ser tão forte quanto ela. Não é fácil ficar longe da família que você ama, nunca é fácil. Mas Margot não parecia ter medo.

- Podemos ter um cachorro agora. Disse Kitty fazendo eu e meu pai rir. Minhas lagrimas só cessaram quando estávamos no carro, Kitty não parava de falar da possibilidade de termos um cachorro agora que temos espaço extra sem a Margot, mas sabia que ela também estava triste, ela segurava minha mão forte como se eu também fosse embora.

Para Todas As Pessoas Que Já Amei.Onde histórias criam vida. Descubra agora