Capítulo 22 - Choro e Cantos.

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As pessoas estavam começando a voltar para o ônibus. Sinto seus olhares em mim e mantenho o rosto virado para a janela. Passo o dedo no vidro embaçado, tentando me distrair, a janela está tão fria que deixa uma marca. Chris se senta ao meu lado.

- Hã... acabei de ouvir uma história muito doida.

- O que você ouviu? Pergunto, sem emoção. - Que tem um vídeo postado na conta de fofoca da escola onde Peter e eu transávamos no ofurô ontem à noite?

- Ah, meu Deus! É! Você está bem?

Meu peito parece apertado. Se que eu respirar muito fundo, ia explodir em lagrimas. Fecho os olhos.

- É mentira, não estávamos transando no vídeo. Quem contou sobre o vídeo para você?

- Trevor.

Peter está vindo pelo corredor do ônibus. Ele para ao nosso lado e olha para mim, preocupado.

- Ei, por que você não voltou para a mesa? Está tudo bem?

- Tem um vídeo na conta de fofoca da escola sobre nós, e agora todo mundo está dizendo que fizemos sexo no ofurô. Respondo, baixinho.

Peter resmunga.

- As pessoas precisam cuidar das próprias vidas.

Ele não pareceu surpreso com o que eu disse.

- Você já sabia?

- Alguns dos caras vieram falar comigo hoje de manhã e me mostraram o vídeo.

- Como sabiam que estávamos lá?

Peter dá de ombros.

- Sei lá, talvez alguém tenha visto a gente. Que importância tem? Não é verdade.

Aperto bem os lábios. Não posso chorar agora porque se começar não vou conseguir parar nunca mais. Vou chorar o caminho todo para casa, todo mundo vai ver, e não vou suportar essa humilhação.

- É importante, todos estão agindo como se eu fosse uma prostituta que se vende por dois dólares.

- Não estou entendendo. Por que você está com raiva de mim? Eu não fiz nada.

Ele ainda está confuso. As pessoas estão começando a se acumular atrás de Peter. Elas querem chegar a seus assentos.

- As pessoas estão esperando atrás de você. Digo a ele.

- Chris, pode me devolver meu lugar?

Chris olha para mim, e eu balanço a cabeça negativamente.

- É meu lugar agora, Kavinsky.

- Por favor, Sarah. Diz Peter tocando em meu ombro.

Eu afasto a mão dele rapidamente, que fica surpreso. As pessoas estão olhando para nós, sussurrando e rindo. Peter olha por cima do ombro com o rosto vermelho. E finalmente continua pelo corredor.

Para Todas As Pessoas Que Já Amei.Onde histórias criam vida. Descubra agora