Sequestro e Obsessão (VegasChay)

Música

A ovelha de pelúcia permaneceu fechada na caixa o caminho inteiro, o localizador encontrado foi deixado na casa da segunda família, Vegas chegou à casa com os seguranças carregando tudo. Todos os três levantaram a cabeça e o homem fez sinal para que os dois homens que acompanhavam Porchay nos jogos, se retirassem.

– Bem, está aqui esse quadro horrível que tu queria tanto, peço pra pendurarem na tua parede de frente pra tua cama? – Vegas debocha.

– Hmm... Eu acho melhor não – Chay diz meio nervoso, olha o quadro meio assustado com a imagem de Tankhun o encarando com roupas tão coloridas.

– O quê? Você me fez ceder na frente de todo mundo pra me dizer agora que tu não quer esse quadro? – Vegas estava puto, irritado era pouco, ele não conseguia acreditar no garoto.

– Não precisa gritar – Porchay falou suave.

Vegas sentiu a raiva se esvair no momento que ouviu aquela voz tão suave e os olhos doces de Chay, suspirou estressado e passou a mão pelos rosto e cabelo.

– Tudo bem, me desculpa – Vegas diz suavizando a voz – Agora me responde o que faço com esse quadro? – Vegas pergunta.

– Eu não sei... – Porchay pensa um pouco – Que tal deixar no canto da sala virado para a parede?... Aaaaaa já sei, põe no porão – Chay dá a ideia.

– Ok – Vegas dá de ombros, concordando por não ter ideia melhor mesmo – Pode levar para o porão – Vegas dá a ordem ao segurança que estava segurando o quadro – Isso são os presentes de Porsche e Kim.

Vegas coloca o violão e a caixa em cima do sofá e se senta na poltrona, acompanhando cada movimento do mais novo. Porchay senta-se no sofá, perto de seus presentes, a primeira coisa que pega é o violão e por um motivo misterioso para ele mesmo, Vegas se sente aliviado com aquilo.

– Você toca? Eu não sabia disso – Vegas comenta.

– Não é como se a forma que nos conhecemos desse uma chance para você me conhecer – Barcode dá de ombros, enquanto dedilha o violão.

– Hm... Então me deixe conhecê-lo, a quanto tempo toca violão? – Vegas pergunta interessado, se arrumando para sentar na ponta da poltrona com os cotovelos apoiados nos joelhos e olhos fixos em Porchay.

– Alguns meses, Kim me deu tutoria – o efeito que o nome mencionado teve sobre as duas pessoas ali foram completamente diferentes, Vegas rodou os olhos, irritado pelo primo estar tão metido na vida de Porchay e Chay ficou impressionado com a naturalidade em que Kim foi mencionado sem lhe causar dor, nem de tristeza, nem de saudade.

– Por curiosidade, como vocês se conheceram? – Vegas perguntou.

– Acredito que tu conheça a outra persona de Kim, Wik, o cantor e tals – Chay conta – Bem, eu era um super fã dele...

– Era? – Vegas questiona.

– Sou ou era, as músicas são muito boas, mas eu não sei o que sentir sobre tudo isso, sobre ele mentir sobre a família, se ele sabia ou não que eu era irmão de Porsche, é difícil saber como os meus sentimentos pela pessoa que ele é pode interferir nos meus sentimentos de fã – Porchay responde cansado, está sendo muito sincero e cada frase parece uma conclusão que ela não tinha chegado ainda à sua mente – Mas bem, estava em uma apresentação especial da escola onde eu estudo e ele estudou, participei de um perguntas e respostas e ganhei uma blusa autografada, quando chegou minha vez as camisas acabaram. Ele primeiro pediu para eu escolher algo e eu pedi aulas, coisa que ele negou e apenas autografou meu uniforme – Porchay tentava lembrar a ordem dos acontecimentos e Vegas o encarava sério – Alguns dias depois, ele me ligou perguntando se eu já tinha tutor, não sei como pegou o meu número.