0.1|reis são um porre

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Bom, eu sei se eu sou muito lindo, mas vestido assim, eu estou maravilhoso!

Estou visto um terno branco, que possui espaços para as asas e para meu rabo. Meu pai orientou-me a escondê-los, porém parece que não será necessário, já que o paraíso realmente gosta de minha aparência. Yamaguchi apareceu aqui mais cedo pra me entregar —aliás ele estava de máscara facial, ele é adorável!—, dizendo que fora um estilista pessoal quem produziu a peça. Desde quando eu tenho um estilista pessoal?

—Tsukishima? —uma voz, nova para mim até então, me chama.

Ao me virar, um garoto que com certeza não passa da minha idade, tem cabelos negros e olhos azuis amendoados estava em minha porta. Suas vestes tinham o brasão da família Yamaguchi, indicando que era um criado do palácio.

—ah, sim?

—meu nome é Kageyama Tobio, e serei responsável por seu conforto e por sua agenda enquanto estiver aqui —o garoto se apresenta—por favor, me siga até a sala de jantar. —pede, fazendo uma reverência após sua fala. Credo, é assim que anjos tratam membros da família real?

Ele estende seu braço —me fazendo engata-lo em seguida. Akiteru me ensinou que é normal os criados fazerem isso com membros da realeza aqui no céu, era alguma coisa sobre confiança e fieldade, coisa de anjo. Sou levado até a sala de jantar, e ele se solta de mim e abre a porta, revelando um grande cômodo onde era servido o as refeições.

Ela era repleta de mármores, pilastras e pedras preciosas, nada muito diferente dos outros cômodos do edifício. A mesa tinha decorações banhadas a ouro, uma grande toalha bordada com o brasão da família real e as cadeiras eram forradas com um veludo bege. Porém entre todas essas coisas-da-realeza, a mais bonita estava em minha frente.

Yamaguchi estava apenas divino, aquele homem sabe ser bonito em qualquer ocasião. Ele usava uma túnica real, com colares e anéis de ouro rodeados por si, demonstrando o seu domínio de riquezas e poder.

Agora meu rabo estava balançando, mas dessa vez, nada o segurava.

E Yamaguchi notou a minha inquietação.

Depois de ter passado vergonha na frente do garoto, o rei mudou o assunto de ficar-vermelho-e-se-encarando-e-fingindo-que-não-aconteceu-nada para perguntas sobre minha vida, uma coisa que eu já previa acontecer

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Depois de ter passado vergonha na frente do garoto, o rei mudou o assunto de ficar-vermelho-e-se-encarando-e-fingindo-que-não-aconteceu-nada para perguntas sobre minha vida, uma coisa que eu já previa acontecer. Como era o submundo, como meu irmão estava, como meu pai estava, se eu estava gostando daqui, e coisas do tipo.

Ao lado do rei, estava uma mulher muito bonita, que acompanhava nossas falas com seus olhos, porém sua boca não se mexia caso não fosse na intenção de comer. Ela tinha os olhos cansados, sua areola estava quase apagada, uma postura torta e um rosto... triste, também não pude deixar de notar que, no local onde deveriam estar grandes asas, estavam apenas as raizes delas, o que significa que ela tinha as perdido em algum momento da vida.

As rosas de um demônio || tsukkiyama [Sendo reescrita]Onde histórias criam vida. Descubra agora