—você tem certeza que eu não 'tô muito quadrado com essa roupa? —pergunto pela quinta vez em um intervalo de cinco minutos, recebendo um olhar terno de meu garoto, rente a mim.
—você tá lindo, meu amor, o terno fica perfeito em você —ele me responde novamente, se esticando nas pontas de seus pés para depositar um beijinho em minha bochecha.
Suspiro apaixonado, sorrindo desleixado a ele.
—já mencionei o quanto eu te amo, meu amor? —rodeio minhas mãos por sua cintura, enfiando meu rosto em seu pescocinho, e aspirando o cheirinho de perfume caro que ele exala— miss dior, eau de parfum, hm?
—sim, meu amor —ele da ênfase ao apelido citado pela terceira vez na conversa, levando seus braços até meus ombros— seu sotaque francês é tão fofo, meu amor! — suas mãos alcançam o meu rosto e o retira delicadamente de seu pescoço, fazendo-me acordar de meu próprio mundinho.
—hm... dès que je t'aperçois, mon coeur qui bat, mon amour~ —meus dedos adentram ao blaser desabotoado se Yamaguchi, alcançando suas costelas, e estimulando-as para produzirem cócegas ao garoto.
—meu Deus, como você é bobo! —ele quase-que-grita em meio de risadas, tentando se desvencilhar de meus braços.
—por que? O que estou fazendo de errado? —ironizo a ele, encurralando-o no sofá perto de onde estamos.
—p-para! Seu chato! —ele, ainda tentado fazer aquilo parar, grita, deixando seu belo sorriso abrir em meio a aqueles grandes lábios.
Oh, céus, eu estou completamente fodido.
—je ne comprends pas! —minhas mãos sobem até suas axilas, substituindo o estímulo para essa parte corporal.
—m-meu amor! —Yamaguchi choraminga, cruzando seus bracinhos.
—dá de parar de falarem "meu amor"?! Tá me irritando já! —Ukai reclama do outro lado da sala, fazendo-me assustar, junto de Yamaguchi.
—deixe eles, Keishin! Não é como se não tivéssemos feito a mesma coisa quando tínhamos a idade deles! —e então, notamos que toda a família Takeda estava lá, ambos de ternos da paleta de cores do casamento, assim como eu e meu namorado.
—desde quando vocês estão aí?! —questiono-os incrédulo por não notar a sua presença.
—desde sempre! Vocês que são doidinhos e não notaram a nossa presença —Ukai implica, fechando sua cara ao encarar Yamaguchi de uma maneira mais detalhada.
—Ukai —o menor chama o nome de seu marido, com uma feição totalmente seria.
—sim, meu bem?
—cale-se.
—claro, meu bem. Faço isso por você.
—aish... —ele bufa, revirando seus olhos— oi, Yamaguchi! É um prazer conhecer você! —o garoto que estava solto na conversa, é acordado em um pulo, envergonhando-se ao perceber que foi citado agora.
—o-olá! —ele, totalmente perdido, responde ao meu tio gentilmente, deixando estampado em sua cara que ele não faz ideia de quem ele é. Oh, Céus, o que eu faço com esse garoto?
—Tsukishima não contou a você sobre mim, sim? —ele questiona compreendo o seu lado, enquanto Yamaguchi solta um "não" sussurrado e um sorriso amarelo— tudo bem, querido, queria lhe conhecer pessoalmente a um bom tempo! E ele é um tonto, não devemos negar.
Takeda puxa meu príncipe a um abraço caloroso, estreitando seus olhos a mim por cima de seus ombros, como se estivesse me repreendendo de algo horrível que eu fiz, o que me faz ter certeza de que ele é dramático.
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As rosas de um demônio || tsukkiyama [Sendo reescrita]
Fanfiction[tsukishima + Yamaguchi = tsukkiyama] Tsukishima era um demônio fechado para si e grosso com os que estavam em sua volta, porém um dia ele recebe a grande proposta de conviver com o príncipe dos anjos, o fazendo despertar sentimentos não-tão-esperad...