A festa estava indo bem. Kuroo continuava falando bobagem, hinata e Kageyama estavam enchendo o saco um do outro, Tanaka estava procurando um resquício de buceta para cadelar, o merdinha do rei tava olhando torto para todo mundo, e, felizmente, Yamaguchi estava do meu lado.
Vinha um tanto de comida que eu nunca vi na vida para eu comer, entre eles eram sei-lá-o-que-das-águas-do-paraíso, e um-negócio-estranho-roxo, e agora estavam servindo o prato principal, e era algo inescritível, porém estava gostoso, pelo menos.
Yamaguchi conversava com um velho grisalho do seu lado, sempre sorridente e atencioso. E eu estava comendo na minha, concentrado em acabá-la logo.
Bom, estava tentando, até por que minhas mãos estavam entrelaçadas com as de Yamaguchi em baixo da mesa. Ele acariciava com seu polegar as costas de minha canhota, apertando-a algumas vezes. Fofo.
—oi moço! —uma criancinha, que estava correndo por volta da mesa, me chama a atenção.
—o-oi, menininho —tento abrir um sorriso, não sei como lidar com crianças.
—como você conseguiu essas asas, moço? —ele pergunta, tocando delicadamente as penas avermelhadas que ela é composta. Puta merda, como que eu vou explicar isso.
—filho, pare de incomodar o garoto —uma senhora loira, que aparentemente era a esposa de algum velho careca que estava por lá, repreende o garotinho, que abre um enorme beiço.
—mas as asas dele são tão lindas mãe! —o garoto choraminga, continuando a passar a mão sobre minhas asas.
—como assim filho? Não são como as nossas? —a mulher me encara, confusa. Quando eu notei, o menininho já estava no colo dela.
—na verdade senhora, e-eu sou um demônio —abro levemente minhas asas, a expondo para ela. Seus olhos se arregalam— fique tranquila, eu não fugi de lá ou algo do tipo —coço minha nuca, sem graça.
—como veio parar aqui, então? —a moça questiona, graças a Deus ela não parece estar assustada ou ofendida.
—o pai dele mandou ele passar um tempo aqui —Yamaguchi explica em meu lugar, mas sua mão alcança meu abdômen, dedilhando-o. Atrevido do caralho.
—hm, certo —a mulher parece entender o que queríamos dizer— sua família tem influência lá? —como não sou bobo nem nada, levei minha mão a coxa do esverdeado, a apertando.
—sou da família real, senhora —me explico, percebendo as mãos de Yamaguchi descendo para o cós de minha calça, tentando abri-la.
—oh, me desculpe —a garota coça sua nuca— és o Kei, não? É que você tá meio diferente —alcanço as nadegas do esverdeado, tentando as apertar, mesmo tendo pouco espaço para isso. Yamaguchi se contorce na cadeira.
—ele aparece mais de óculos nos lugares, mas agora ele tá de lente —o sardento explica para a mulher, que assente e volta a se alimentar— você venceu — sussurra, desistindo da nossa competição-repentina.
Ao encarar suas calças, percebo um volume no meio de suas pernas. Finalmente consegui deixar ele duro.
—que fofo, nem te beijei e você já está assim —sussurro em seu ouvido, sorrindo logo em seguida.
—cala sua boca —ele responde, mais vermelho do que um pimentão— vamos pro quarto do Nishinoya logo.
—uh-hm, no palácio eu penso no que fazer com você —sorrio ao ver sua emburrada, dando um tapa fraco em sua coxa.
—demônio! —Kuroo me chama pela segunda vez no dia, me assustando.
—fala, filho da... dos pais mais legais do mundo —me corrijo, após receber um olhar de desapontamento de Yamaguchi— o que você quer?
—o seu número! —ele responde, estendendo seu celular para mim.
—mas você não namora o ken-
—não desse jeito né, diabo, é para a gente se conversar! —ele sorri. Encaro Yamaguchi pedindo alguma permissão, e ele me incentiva.
Não tenho escolha então, né?
Disco meu número para ele, recebendo um "oiiii" para ele confirmar que era realmente meu número. Após isso, sou adicionado a um grupo chamado "parada lgbt e o Tanaka", sendo composto por Kuroo, nishinoya, Asahi, hinata, kageyama, yachi, Kiyoko, Tanaka, Yamaguchi e duas pessoas que eu ainda não conheço, um tal de bokuto e outro tal de akaashi. Já recebi uma saudação se Kuroo e outra de Yamaguchi, os dois estão na porra do meu lado.
—como que sai disso daqui? —pergunto para Yamaguchi, entregando o celular para ele.
—não sai tsukki! —ele choraminga, me entregando o celular. Bufo e o desligo, com contragosto.
Onde eu fui me meter.
—$—
—vamos transar, tsukki! —Yamaguchi oferece pela terceira vez em um intervalo de dez minutos.
Bom, depois que eu tinha falado em "pensar no que fazer com ele quando chegasse no palácio", ele esta desesperadamente tentando fazer alguma coisa.
Mas eu quero que ele sinta o que ele me deixou naquele dia que ele me beijou pela primeira vez, só que dez vezes pior.
Além de que, eu queria esperar eu realmente criar um vínculo com ele antes de fazer algo que ultrapasse todos os níveis de intimidade que temos.
—tá parecendo uma cadela no cio de tão desesperado que tu tá —comento, rindo.
—mas...
—Yamaguchi, eu já disse que não —reviro os olhos, sentindo seu rosto se esfregar em meus ombros.
—mas faz um tempão que eu não fodo com alguém, você também não! —ele abre um beiço, abraçando meu corpo. Besta.
—eu sei, mas eu consigo esperar um pouco. Você não?
—não! —ele se senta, cruzando seus braços— eu estou a cinco meses sem transar e eu quero foder com você! —ele mostra a língua, virando sua cabeça.
—Yams, eu já te falei que eu tô esperando o momento certo para isso, ok? Mas pode ter certeza que daqui a pouco a gente faz. Pode ser? —o puxo pela cintura para se juntar a mim, beijando a região de seu pescoço.
—chato... —ele retribui os beijos, deixando o seu quarto em um silêncio confortável.
Bom, um silêncio que foi quebrado, pois ambos de nós escutamos duas vozes masculinas soltando gemidos e barulhos molhados. Eu e Yamaguchi nos encaramos, e já sabíamos o que iríamos fazer.
Saímos em busca dos donos das vozes, numa lógica de que "se da de escutar então é por que é daqui de cima".
Encaramos o corredor, que obtinha quatro portas, a do meu quarto, do quarto de Yamaguchi, um banheiro qualquer, e a lavanderia. Bom, no meu quarto e no de Yamaguchi não vai ser, então só resta os outros dois cômodos.
Fomos no banheiro primeiro, porém nada, apenas algumas luzes soltas para nós desligarmos. Então seguimos a lavanderia, e os sons ficaram mais audíveis. Claramente era aí. Eu e Yamaguchi contamos até três para abrir a porta, e quando nos deparamos com a cena, eu tive certeza que era a mais traumatizante de minha vida inteira.
Kageyama e Hinata estavam se beijando loucamente.
—
UEPAAAAA, FALEI QUE IA FAZER O CAP MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, NÃO?
Então, cá estou eu! Gostaram de mais putaria?!
me desculpem estragar as (eu acho) expectativas de vocês, porém eu não pretendo trazer nenhuma cena de sexo explícito para os personagens, porém cenas como as desse capítulo vão ter sim!
Desde antes de começar a fic eu já tava com a ideia de fazer essa cena do final, porém na minha cabeça antes era eles achando os kagehina na cozinha, mas não ia dar muito certo.
Enfimmmm, deixem o votinho, bebam água e beijinhos!!!!
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As rosas de um demônio || tsukkiyama [Sendo reescrita]
Fanfiction[tsukishima + Yamaguchi = tsukkiyama] Tsukishima era um demônio fechado para si e grosso com os que estavam em sua volta, porém um dia ele recebe a grande proposta de conviver com o príncipe dos anjos, o fazendo despertar sentimentos não-tão-esperad...