0.3|tio Shin pt.1

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1 semana depois

então você vai ser autorizado a usar o piano do salão principal das dez da manhã até as seis da noite, porém horários de almoço e café da tarde não são autorizados para não prejudicar os momentos que o rei recebe visitas. O teclado que você botou no seu quarto você pode usá-lo no horário que quiser, porém entre as dez da noite e as oito da manhã apenas com o volume menor que cinquenta porcento —Kageyama me explica, enquanto me ajuda a colocar um terno parecido com que usei na primeira vez que estive aqui— a pedido do seu pai você vai continuar as aulas e violão e espanhol aqui, sendo uma as quatro horas da tarde e outra as dez da manhã, respectivamente. Você vai ter que escolher um esporte para praticar e seu peso não pode ultrapassar dos oitenta e cinco quilos, não importa se isso for com gordura ou massa muscular, e independente de qual seja, eu vou ter que te acompanhar, então trate de escolher algo bom. Tirando isso, você tem todo o dia livre, eu sou orientado a ir atrás de você para qualquer lugar, porém me peça caso queira um mínimo de privacidade —ele finaliza seu grande discurso sobre minha rotina aqui no céu, apresentando dois frascos de perfume para eu escolher qual me faz o maior interesse. Escolhi o de sua mão esquerda.

—tá bom, eu entendi. Mas eu ainda quero saber por que eu estou tão formal? Você só entrou e largou as roupas em cima de mim! —questiono, como uma criança birrenta. Já era costume as pessoas aqui não avisarem dos eventos que aconteceriam no dia.

—A família Shin vem visitar o palácio hoje, ela é uma das mais nobres daqui do céu. Você não era obrigado a ir, mas Yamaguchi implorou para tê-lo do seu lado —o garoto explica, retirando os meus óculos e ajustando lentes em meus olhos no lugar.

Pisco freneticamente ao sentir meus olhos lacrimejarem, abanando-os com minha mão livre. O moreno revira os olhos com tamanho drama que faço entorno do acontecimento.

—você tem alguma ideia do porquê Yamaguchi me querer lá? —pergunto, inquieto, enquanto as mãos ágeis do garoto já começam a arrumar meu cabelo, penteando-o para trás.

—na verdade, eu não sei. Yamaguchi se da muito bem com os filhos e com o próprio senhor Shin, ele me contou que além de seus amigos, Shin foi o único "adulto de verdade" que ele contou sobre sua sexualidade, e ele o aceitou com amor e empatia —Kageyama termina de arrumar meu cabelo, partindo para a simples maquiagem que ele, incrivelmente, não pesa em minha pele—talvez ele goste de sua companhia ou quer apresentá-lo o senhor Shin.

Oh satan... tem chances daquele adorável ser gostar de minha companhia?

Tsukishima, acalme-se. Ainda existe a chance de ele querer me apresentar para o tal Shin por pura consideração, mas meu coração quer acreditar na possibilidade de que ele gosta de me ter ao seu lado, como não querer que um garoto tão fofo como ele dando-se bem comigo? Eu realmente quero sua confiança e amizade. Será que podemos nos considerar amigos?

—Tsukishima, se você continuar ficando assim vermelho eu não vou conseguir terminar sua maquiagem a tempo —Kageyama acorda de meu transe momentâneo, bufando frustrado. O moreno realmente é um homem de respeito, e eu o considero como um melhor amigo, nas minhas condições atuais —eu sei que você quer o Yamaguchi, e que o que eu falei praticamente inflou seu ego, mas nós temos dez minutos pra se encontrar com o 'guchi.

E sua fala me fez corar ainda mais.

—EU NÃO QUERO PEGAR O YAMAGUCHI! —grito, no calor do momento, tentando-me explicar a ele, porém isso só piora a situação. É possível escutar um "quer sim" de Hinata no quarto da frente, ele é um nanica babaca.

—ta ta ta, já entendi! Agora cala a boca e deixa eu terminar isso logo —kageyama me repreende, com seu cenho franzido, me entupindo de algum pó caro— está pronto!

As rosas de um demônio || tsukkiyama [Sendo reescrita]Onde histórias criam vida. Descubra agora