1.5| Yamaguchi está birrento

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—eu não quero ir para lá! —Yamaguchi faz birra, cruzando seus braços.

—mas seu pai te obrigou a ir! —hinata rebate, fazendo quase que a mesma expressão dele.

—vocês são dois bestas mesmo —kageyama revira os olhos, voltando a encarar seu celular.

—como vocês aguentam os próprios namorados? —kenma direciona a pergunta a mim e Kageyama, nos olhando pelo retrovisor do carro.

—e-eu não namoro o Tsukishima! A gente só tá ficando! —Yamaguchi tenta se explicar, o que faz kenma revirar os olhos.

—não reagiu ainda não, Tsukishima? —hinata implica, cutucando-me com seu cotovelo.

—cala a boca... —desvio o meu olhar, corado.

Estamos indo a mais um dos eventos-que-o-pai-do-Yamaguchi-o-obriga-a-participar, Porém dessa vez, Yamaguchi é obrigado a "discutir assuntos sérios", já que é uma reunião com todos os governadores dos estados do céu. Mas sinceramente, nem eu, nem ele sabemos o que fazer aqui.

E claro, eu estou o acompanhando, por que eu não quero deixar ele sozinho aqui, né?

—tudo bem, meu amor, eu também ainda não tô preparado para namorar agora... —o garoto provoca, direcionando um olhar bravo a Hinata. Atrevido do caralho.

Vai ter volta, Yamaguchi.

—ih, já tao até de apelidinho já —kageyama implica, revirando os olhos.

—pelo menos a gente não tá de cu doce que nem vocês... —retruco, recebendo um cutucão de Hinata. Filho da puta— vocês ao menos estão ficando sério?

E um silêncio parcial se instala no carro.

—chegamos —kenma quebra esse silêncio, bocejando— saiam logo desse carro que eu vou foder com o Kuroo dentro dele.

—que nojo —Yamaguchi comenta, enquanto Hinata simula o som de vômito com sua boca.

—é brincadeira, né? Eu vou lá dentro com vocês, só saiam logo que eu vou estacionar —ele destrava as portas, praticamente nos expulsando.

—sei... —é a última frase de hinata antes de sair do carro, fechando a porta logo em seguida.

—tadashi, meu garoto, você está lindo! —o primeiro a vir em nossa direção é o rei, que tinha chegado em torno de trinta segundos adiantado a nós. Ele deixa um selar na testa de Yamaguchi, típico de um progenitor. Eu sei que Yamaguchi se machuca muito com seu pai, porém é inevitável que ele ainda o ame, e ame suas demonstrações de afeto. O que me preocupa, já que com isso, ele poderia se basear nas crenças de seu pai como verdade absoluta. E isso não é algo bom para ele— Kei! Você também está explendido! —o rei se vira a mim, me oferecendo um abraço formal— eu tenho um pedido aos dois... vocês poderiam cumprimentar os convidados que vão chegando? Eu fico em mesa para recebê-los, e quando todos chegarem, vocês se sentam. Estamos de acordo? —o rei oferece a proposta. E Yamaguchi aceita com desgosto.

—eu não quero fazer isso... —ele pigarreia, fazendo um enorme beiço em seus lábios.

—vamos, não faça tão drama assim... —insisto, enquanto nos dirigimos ao local reservado a nós. Yamaguchi bufa.

A medida que os convidados iam chegando, Yamaguchi se estressava cada vez mais, descontando sua raiva em mim. Ele virava a mim e revirava seus olhos, me xingava quando eu tentava fazer alguma brincadeira com ele, e chegou até ao ponto de ele quase me arranhar em uma tentativa de fazê-lo rir.

—Yamaguchi, para de birra —repreendo-o, já irritado com essa sua atitude. E apenas com minha fala, ele piora, sendo ainda mais agressivo comigo.

—você é tão chato! —ele bate seus pés, bufando— o Akiteru é mais legal...

E essa foi a gota d'água para mim.

—oh, é mesmo? —desço minhas mãos por sua cintura, a apertando possessivamente— mas Akiteru faz isso com você? Hm? —sussurro em seu ouvido, descendo minha mão para suas coxas.

—o-o que você tá fazendo... tsukki... —Yamaguchi percebe o que eu estava levando minha mão a sua bunda, apertando-a— os c-convidados vão ver...

—pode ter certeza que não, meu amor —volto a sussurrar em seu ouvido, deixando um selar atrás de sua orelha— eles são velhos e burros, que agem como o seu pai... além do problema de visão, eles vão achar que é uma simples coisa que amigos fazem —desço minha boca ao pescoço desnudo de Yamaguchi, mordendo a pele exposta.

—t-tsukki... —ele implora, saindo quase-que-um-gemido de seus lábios.

—vamos, meu amor, continue cumprimentando os convidados... —provoco, após deixar mais um chupão em sua pele morena.

Segui a trilha de mordidas e chupões até sua nuca, deixando o maior e mais aparente chupão lá. Ao me afastar, noto uma grande marca vermelha na região, outras marcas vermelhas e marcas de dentes são notáveis em seu pescoço, porém não é nada comparado a aquilo. Encarando o garoto em si, é notável as bochechas coradas e sua feição de por-favor-me-coma —claro, com seus olhos marejados.

Isso me excitou pra caralho.

—você é mau... —ele afirma, envergonhado com sua situação.

—peguei pesado demais né? Me desculpa...

—tudo bem, t-tsukki! Eu gostei... —o garoto admite, segurando minha mão.

—você realmente é um pervertido... —rio, cutucando Yamaguchi com meus ombros.

—podem parar de se comer, por favor? —kenma entra na porta, seguido por Kuroo atrás dele.

—demorou tanto por que? Vocês realmente foderam no carro do meu pai? —Yamaguchi questiona, levantando uma de suas sobrancelhas.

—a gente ia foder no carro?! —os olhos de Kuroo brilham com a ideia. Nojento.

—não, a gente não ia, e nós demoramos por que a merda desse estacionamento tava quase lotado —o loiro explica, segurando a mão do mais velho— vamos logo.

E em um piscar de olhos, eles somem de nossa vista.

—ele viu o que a gente fez? —pergunto a Yamaguchi, que da de ombros.

—nah, acho que era por que a gente tava de mão dada.

—tanto faz... —bocejo— quer entrar?

—pode ser.


Oi fml, tudo certo com vocês?! Espero que sim!

Eu queria dar uma mimada em vocês nesse capítulo e fazer uma outra provocação em público, já que vocês gostaram bastante da ultima 😈

Enfim, espero que tenham gostado! Não esqueçam do votinho, de bater em hater de kagehina e beijinhos!

As rosas de um demônio || tsukkiyama [Sendo reescrita]Onde histórias criam vida. Descubra agora