0.6| salinha do piano

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Sim, eu vou me encontrar com Yamaguchi nesse exato momento. E sim, eu estou com o cu na mão.

Eu tive o intervalo de almoço antes de me encontrar com ele, mas como eu não sou bobo nem nada, claramente eu pedi para Kageyama trazer a comida para mim. Aquele garoto é de ouro, além de trazer para mim ele me ajudou a escolher uma roupa não-muito-formal-mas-que-eu-fique-gostoso.

Respiro fundo e arrumo meu cabelo no primeiro espelho que acho em minha frente, abrindo a porta logo em seguida.

—oi, tsukki —Yamaguchi chama minha atenção, ele usou o apelido de novo, puta merda.

Sua roupa, como sempre, estava impecável, Mas dessa vez era diferente.

Eu acho que ele infringiu simplesmente todas as normas de vestimenta da família real. Ele está de cropped. DE CROPPED. Está totalmente a mostra seu umbigo e sua fina cintura. Ele estava longe de ter um abdômen definido, mas sinceramente, é muito melhor assim.

Eu não quero, eu PRECISO morder sua barriga urgentemente.

—que tal você se sentar? —ele pergunta, me tirando do transe em que estava. Me sento no banquinho de apoio do piano daquela sala.

—sobre o que queria falar, yams? —testo o novo apelido, ele parece gostar dele, por conta de seu sorriso de orelha a orelha.

—sabe, eu sei que a gente se conhece a pouco tempo... —ele se aproxima de mim, apoiando suas mãos em meus ombros, o que ele quer fazer?— mas, desde aquele dia que você me consolou eu me sinto especial com você —agora ele está sentado em meu colo, que porra que está acontecendo?— e, eu acho você tão bonito... —ele retira meus óculos e o apoia em cima do piano, com certeza eu estou vermelho que nem um tomate, ele quer me matar do coração? —toda vez que eu passo tempo com você, eu tenho que encarar todos os seus músculos sem ao menos poder tocar neles, ou na vez que eu inventei de ir na academia com você, foi muito torturante, sabia? —ele arranha a extensão de meu colo, lambendo seus lábios. Eu acho que vou infartar em qualquer momento.

—o-o que quer dizer c-com isso, Yamaguchi? —ou ele quer me matar, ou eu não faço ideia do que ele quer.

—eu quero dizer é que —ele distribui beijos pelo meu rosto e pescoço seguindo uma linha torta— eu quero muito pegar você, Tsukishima —ele encara meus olhos. E nesse momento eu sei exatamente o que fazer.

Encostei nossos lábios em um beijo desesperado e nada calmo.

suas mãos explorando meus braços, minhas mãos apertando possessivamente sua cintura. Eu o puxava para mais perto, ele se esfregava em meu corpo. Era como estar no paraíso, literalmente.

Essa sensação não se compara a nenhuma das outras que eu já tive. Já beijei outras pessoas, até fodi com algumas, mas nada foi tão bom quanto isso.

Sua língua passeava por minha boca, tentando provar qualquer canto que ela tenha. Seu quadril tentando alcançar o máximo de proximidade possível ao meu corpo. Eu estou delirando.

—um beijo já te deixou de pau duro, tsukki? —ele, após se separar do beijo, ri. Que vergonha meu Deus.

—n-não é como se eu fosse conseguir me controlar com você quase que rebolando na porra do meu colo —comento, o retirando de lá, constrangido.

—eu até te ajudaria, mas tenho uma reunião daqui a quinze minutos, foi mal —ele alcança uma túnica jogada em cima de um dos móveis ali, a vestindo logo em seguida— depois a gente se encontra, ok? —ele deixa um selinho no canto dos meus labios, saindo da sala logo em seguida.

Filho da puta.

—$—

—você realmente vai ficar me ignorando, Tsukishima? —o garoto segura minha mão, tentando me encarar. Viro meu rosto para o lado— desculpa tsukki, eu juro que nunca mais faço isso —ele distribui beijos por meu rosto. arrombado— eu posso pagar o boquete agora se você quiser.

—não tem mais graça, você me deixou lá e eu tive que me aliviar sozinho —abro um beiço enorme— e você sabia que ia acontecer isso, se não não teria provocado tanto— cruzo meus braços, fugindo dos seus beijos pelo meu corpo.

—mas agora eu to livre —ele leva suas mãos para o cós da minha calça, massageando a região de lá— a gente poderia fazer alg-

—nem vem Yamaguchi —retiro sua mão atrevida de mim, a depositando em suas pernas— to de mal com você.

—hm... —ele se faz de pensativo, bobo— então o que eu posso fazer para o senhor me desculpar? —o esverdeado passa uma de suas pernas por cima das minhas, se sentando em meu colo.

—eu quero te beijar. Mas sem se esfregar em mim.

E automaticamente sinto sua boca colada na minha, em mais um beijo comandado por ele. Como ele consegue fazer isso tão bem?

Seguro suas nadegas, que já estavam tentando encontrar alguma fricção, as impedindo de fazer isso. Não tô afim de ficar duro de novo não.

—deu, já tá bom —me separo dele, se eu continuasse não ia dar certo. É possível ver sua cara indignada comigo.

—Tsukiiiiiiiiii, logo quando tava ficando bom.. —ele se lamenta, beijando minhas bochechas a busca de algum alívio.

—deixa para outra hora, Yamaguchi. Vem, vamos fazer algo —o retiro do meu colo, colocando-o do meu lado da cama. Ele está com um biquinho, fofo.


Mesmo esse sendo o menor capítulo até agora, foi o mais legal de fazer! E eu realmente acho não não tá faltando nada nele 🙃

ENFIIIIIM, GOSTARAM?? ATÉ EU TAVA ACHANDO CHATO ELES AINDA NÃO TEREM SE BEIJADO.

E antes que achem que tudo tá acontecendo muito rápido, eu queria falar que é intencional, pois quero fazer o namoro deles mais desenvolvido do que o processo de como ele se formou.

Bommmm, não esqueçam do votinho, de se cuidar e batam em hater de tsukkiyama hehe.

As rosas de um demônio || tsukkiyama [Sendo reescrita]Onde histórias criam vida. Descubra agora