—uau —Hinata exclama— que apartamento lindo!
—sintam-se à vontade —retiro o blaser de cima de meus ombros e o apoio no cabideiro, regulando o aquecedor térmico do ambiente logo em seguida— Vou abrir uma garrafa de vinho, preferem tinto, branco ou rosé? —faco questão de forçar o sotaque francês na última sílaba, apenas para irritar Kageyama e deixar Yamaguchi bobinho. Vou á encontro da grande adega, enquanto espero a resposta de meus convidados, para poupar-me tempo.
—tinto! Cada vez mais teor de álcool, melhor! — Tobio se joga no sofá de couro, afrouxando o seu cinto para se sentir mais confortável, mesmo que, para mim, isso é uma vadiagem.
Revirando os olhos, apanho uma das dez garrafas de cartuxa que tinha no móvel preto, pegando quatro taças logo em seguida. Ofereço uma a cada, abrindo o vinho, que fez um estouro satisfatório ao meu ver.
—você só tem coisa cara, hm? Pulga? —Kageyama sorri de ladino ao ser servido com o vinho português, balançando-o, cheirando-o e degustando-o, respectivamente— por isso virei seu amigo.
—até parece que tem outros amigos, além de mim —implico com o garoto, sentando-me ao lado de meu namorado, e entrelaçando nossas mãos.
—pois eu tenho vários! Não 'tô nem aí! —ele cruza seus braços, mostrando a língua levemente avermelhada, por conta da bebida alcoólica.
—ok, me contem como assim vocês noivaram?! —Yamaguchi exclama aos rapazes, querendo saber informações sobre esse acontecimento tão repetino.
—sim! Vocês não namoram a tipo, dois meses? —completo, também incrédulo com a tal revelação.
—a gente namora a quase três anos, Tsukishima —Kageyama revela.
—TRÊS ANOS? COMO CONSEGUIRAM ESCONDER ISSO TÃO BEM? —grito, assustado. Percebo que Yamaguchi se encontra boquiaberto com isso, enquanto Hinata ri descontroladamente.
—nós dois literalmente nascemos no castelo, então a gente sabe muito bem como esconder as coisas que o rei não gosta —o ruivo explica, escorando-se no namorado.
—e nos conhecemos a muito tempo, Tsukishima, então sabemos que conseguiremos viver um com o outro...
—eu vou ser seu padrinho, né?! —Yamaguchi pergunta, enquanto atropela-se em palavras, e hinata revira seus olhos, provavelmente por achar uma pergunta besta.
—claro, vocês dois! E o Asahi vai ser nosso padre!
Sem ao menos perceber, nos estávamos em fortes gargalhadas, estapeando-se um ao outro pela piada de mau índole.
—pensei que você morava no castelo, amor —Yamaguchi comenta, confuso com o novo ambiente apresentado.
—eu moro lá mesmo. Mas comprei esse apartamento para quando precisasse receber amigos, e também por que é na frente do mar —explico aos garotos, enquanto percebo Hinata se atirando a janela, para admirar a vista oferecida de um mar cristalino e uma areia limpa, na qual alguns demônios estavam a fazer um luau— é como se fosse minha "casa de praia".
—ugh, ricos —Tobio implica, bebericando a taça em suas mãos— vai me dizer que tem uma casa nas montanhas também?!
—não sou eu que tenho. O Akiteru que tem —revelo, apoiando-me sobre os ombros de meu namorado— mas isso não vem ao caso! O que queriam falar conosco?
—bom... o surtado do rei, depois que descobriu que o Yams veio para cá, obrigou a gente a vir buscar ele, mas tava tudo tranquilo até aí! —hinata começou, batendo seus pés freneticamente no chão.
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As rosas de um demônio || tsukkiyama [Sendo reescrita]
Fanfiction[tsukishima + Yamaguchi = tsukkiyama] Tsukishima era um demônio fechado para si e grosso com os que estavam em sua volta, porém um dia ele recebe a grande proposta de conviver com o príncipe dos anjos, o fazendo despertar sentimentos não-tão-esperad...