Buscando por coisas completamente distintas, o destino cruza o caminho de Anna e Alex.
Ela, convencional, romântica e tradicional, vive o luto do fim de um noivado de 7 anos, com um homem com quem ela tinha certeza de formar uma família.
Ele, vive...
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Fecho a porta e me encosto nela. Minhas pernas ainda estavam moles e trêmulas. Fecho meus olhos, engulo seco, e passo a mão pelo meu rosto. Eu não podia acreditar que eu e Alex nos beijamos. Eu não sabia dizer o que estava sentindo, era confuso.
Meus lábios ensaiam um sorriso e eu levo a ponta dos dedos até ele. Ainda sentia minha pele reagir ao beijo intenso e quente que demos há alguns segundos. Foi incrível, não podia negar.
"Aguardarei sua resposta..." sua voz ecoa em minha mente e eu olho para seu cartão em minha mão. Sete anos com o mesmo cara, sete anos sem beijar outra boca, e simplesmente um homem está esperando que responda a ele, se aceito ou não, fazer sexo casual.
Desencosto da porta, e vou até meu quarto. Coloco o cartão de Alex em cima de minha cômoda, e o miro por alguns segundos. Sinto seu cheiro impregnado em meu corpo, e fecho os olhos ao inspirar seu aroma másculo e sexy.
Eu não tinha ideia do que fazer. Era tentador provar o que mais Alex tinha a oferecer. Se com apenas um beijo ele me fez flutuar, o que mais ele poderia me fazer sentir? Seria bom me sentir desejada por um homem e lavar a alma de tudo que Spencer me fez sentir, mas a pergunta que latejava em minha mente era: e depois?
"Como eu me sentiria sabendo que me deitei com um homem e depois que ele se satisfizesse iria me dispensar. Ele é honesto, estou ciente das condições de tal oferta, mas no fim, eu me sentiria melhor ou pior?"
Sinto o cansaço tomar meu corpo e decido tomar um banho. Deixo a água correr, lavando meu corpo e fecho meus olhos, repassando os últimos dois dias em minha mente. Saio, visto um pijama confortável de algodão e me deito na cama. Penso no Spencer com Emily, penso no beijo com Alex, e ali, entre um pensamento e outro, minha mente fica confusa e caio finalmente, em um sonho profundo.
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— Sim, já estou desembarcando, seguirei para a empresa em seguida! — Falo com Margot ao telefone, enquanto aguardava para sair do avião.
Já passavam das 13:00 Hs, quando pousei em Miami. Acordei muito cedo, tive que tratar algumas coisa com Carl, meu chefe, para alinhar minha ausência, arrumar minhas coisas e sair. Fui dormir bem tarde, tentando conseguir um voo, o que me deixou ainda mais cansado. Mas enfim, após cinco horas no ar, enfim chegava ao meu destino.
