Buscando por coisas completamente distintas, o destino cruza o caminho de Anna e Alex.
Ela, convencional, romântica e tradicional, vive o luto do fim de um noivado de 7 anos, com um homem com quem ela tinha certeza de formar uma família.
Ele, vive...
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(Capítulo sem revisão)
— Quem é você?! — Um garotinho curioso se aproxima, e faço um certo esforço para deixar de olhar para a bela face perplexa de Anna, para poder dar atenção a ele.
— Eu sou Alex, e você? Quem é?! — Sorrio, encostado na mesa de Anna, com as pernas apoiadas uma sobre a outra e as mãos nos bolsos.
— NOAH! — Anna chama com repreensão e o garoto fica tenso. — Você desfez a fila sem autorização. Aliás, todos saíram da ordem. — Sua voz é suave, porém firme, e eu contenho um sorriso de admiração.
— Mas professora...
— Nada de mas! — ela entra na sala, ficando à frente de todos — Em fila, sigam para seus lugares como fazem todos os dias! — Orienta taxativa, e seus alunos obedecem, embora, todos que passavam, me olhavam com curiosidade.
Enquanto eles ainda iam entrando, segundo a orientação de Anna, ela se vira e me olha com a mesma repreensão que olhava para eles.
— O que faz aqui? — Sussurra.
— Vim falar com você, ué?! — Dou de ombros, com um riso cretino e ela semicerra os olhos.
— Ele é o seu namorado, professora? — Uma garotinha indaga com um sorriso travesso, que deixa Anna desconcertada.
— Mas é claro que não, Anabelle! — seu tom é um pouco irritado, mas as crianças não se assustam, na verdade começam a dar risinhos percebendo o seu desconforto.
— Alex, você é o amigo das flores? — Uma esperta garotinha sugere, me fazendo dar uma risada mais alta e Anna fica vermelha.
— IVY! — repreende fazendo as crianças soltarem mais risadinhas e se vira para mim, fumegando de raiva — Você não pode ficar aqui, você não pode estar aqui! — seus olhos saltam levemente e não posso deixar de reparar em como sua boca estava sexy, trêmula de nervoso. — Se minha diretora te vir aqui, posso ser demitida, o que deu na sua cabeça?
— Glenda? — arqueio a sobrancelha com ar de surpresa, embora falássemos baixo para não sermos ouvidos pelos pequenos atentos — A gentil senhora que além de me trazer até sua sala, me fez garantir que não iria embora antes de passar na sua sala para tomar um café? — aponto em direção a diretoria, com um leve riso cínico, o que faz Anna torcer os lábios e fechar os olhos, raivosa.
— Glenda me paga! — Murmura, quase inaudível me fazendo rir.
— Professora, seu namorado é muito alto, ele parece o superman! — um garotinho se aproxima me olhando com admiração. Eu sorrio animado para ele, enquanto Anna salta os olhos, deslizando a mão pelo rosto, desesperada.
— Collin, ele não é... — Anna começa a corrigir a informação mas é interrompida.
— Qual é a sua altura, senhor Alex? — O garotinho me olha encantado, ignorando Anna completamente.
