Buscando por coisas completamente distintas, o destino cruza o caminho de Anna e Alex.
Ela, convencional, romântica e tradicional, vive o luto do fim de um noivado de 7 anos, com um homem com quem ela tinha certeza de formar uma família.
Ele, vive...
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Estávamos deitados na cama, após todo aquela reconciliação deliciosa e definitiva que fizemos. Anna estava deitada sobre meu peito, e eu acariciava seus cabelos, ambos em silêncio, perdidos em que pensamentos.
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— A Margot ficou muito brava por você ter deixado ela na mão? — Indaga com a voz preguiçosa.
— Não faço a menor ideia, ela não deu as caras no escritório hoje... — tomo um susto com a minha própria reposta e tento olhar para o rosto de Anna. — Eu não disse que foi com a Margot, Anna! — Arqueio a sobrancelha, desconfiado, e ela solta um leve sorriso.
— Não precisou! Era um pouco óbvio! — Rebate me deixando um pouco surpreso.
— Não tem nada de óbvio, dona Anna.
— Você mesmo disse que eu enxergo as pessoas, Alex. Sei que pareço, mas não sou tão boba.
— É... tenho que concordar! — rimos juntos. — Tudo bem, me pegou. — Ficamos em silêncio um pouco. — Isso é um problema para você?
— Bem... — dá um leve suspiro — se eu dissesse que me sinto confortável com a relação de vocês estaria mentindo. Desde que ela apareceu, você tem tido atitudes diferentes, e que magoam. Gostaria de entender o que ela significa para você? — Fico chateado pela sua declaração e por concordar com ela, querendo ou não, associar a Margot às minhas atitudes imaturas, seria inevitável para ela.
— A Margot é uma grande amiga, Anna, de verdade. Nós tivemos esse caso descomprometido por algum tempo, mas acima disso, sempre fomos amigos, bons colegas de trabalho, mas pode confiar em mim, não existe nenhum interesse meu nela, além do profissional. — Anna levanta o rosto me olhando com uma cara bem feia. — Tá bom, tive interesse sexual nela, mas acho que está óbvio que não é mais o caso.
— Não tem nada óbvio, Senhor Alex. Acho no mínimo natural eu me sentir desconfortável.
— Claro Anna. Não se preocupe, eu vou colocar limites na nossa relação, isso está bem resolvido para mim. — Ela fica em silêncio, e eu sorrio, achando bonitinho seu ciúme. — Ei, agora eu sou seu namorado, lembra, você precisa confiar em mim. — Digo acariciando seu rosto e ela sorri para mim. — Tem algo que eu gostaria de te pedir...
