Jantar de Ensaio

160 24 20
                                    

(Capítulo sem revisão)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(Capítulo sem revisão)

(1 mês e meio depois)

Os últimos dias passaram rapidamente. Ter um relacionamento com Anna, trouxe para minha vida muitas descobertas, assim como boas e novas sensações. Era diferente, e eu ainda tinha dificuldade em me adaptar ao fato de prestar conta a alguém, bem como ter alguém com expectativa sobre mim, mas, precisava admitir, o bônus de gostar e ser cuidado por alguém, superava em muito, qualquer benefício da vida casual e descompromissada que eu levava antes.

A cada semana, eu me apegava mais a ela, e também conhecia e entendia melhor seus jeitos, manias e até os seus defeitos me pareciam atraentes, o que para mim parecia uma verdadeira loucura, mas era incontrolável gostar cada dia mais dessa doce e difícil criatura, afinal, o que ela tinha de intransigente algumas vezes, tinha de carinhosa, cuidadosa, gentil e amorosa, um misto que conseguia me dobrar em 101 % das nossas discussões, que na verdade eram mínimas, depois que finalmente nos entendemos e assumimos nossas responsabilidades nessa relação.

Após meu desentendimento com a Margot, ela foi embora da Califórnia, no mesmo dia. Deixou de comparecer a reuniões, embarcando em um voo de última hora, para a surpresa de todos, especialmente a minha. Nunca imaginei que ela colocaria sua responsabilidade com o trabalho em cheque por uma discussão comigo, Margot era prática demais para isso, e racional demais também, porém, aquele dia em minha sala, conheci um lado dela que jamais havia visto.

Toda aquela emoção, raiva, lágrima e quase sentimentalismo me fizeram ficar um pouco pensativo sobre o que ela estava pensando aquele dia, afinal, nesses anos que nos relacionamos, jamais cruzamos qualquer linha sentimental, seja ela para o bem ou para o mal, tudo sempre correu pelo caminho objetivo.

Algo ainda mais estranho aconteceu depois, quando alguns dias mais tarde, após nossa discussão, recebi o valor do bônus em minha conta, o que não era habitual da WMA, pois sempre eram pagos em cheques, e como eu havia rasgado o meu, depois das coisas que ela havia dito, já havia me desapegado do valor, mas, ao ligar para a área responsável pelo pagamento, fui informado que Margot cuidou pessoalmente para que isso fosse feito até o último centavo.

— Eu já estou terminando, eu juro! — Anna avisa, pegando alguns acessórios em uma gaveta, enquanto eu, esparramado em sua cama, olhava para o teto.

— Pode demorar o tempo que precisar, eu já disse que não tenho pressa! — Murmuro e Anna me olha com cara de preocupação.

— Amor, você não está legal! — Anna acomoda sua necessaire em um canto na sua mala e engatinha sobre a cama, se sentando ao meu lado. — O que há, hein?

— Está tudo certo, Coração! — minto — Apenas quero que não tenha pressa! — Ela estava terminando de arrumar suas coisas, para irmos ao interior para o casamento de meu irmão, o tal evento que eu tanto gostaria de evitar, e confesso, estava bem desconfortável em encarar.

A Flor de CravoOnde histórias criam vida. Descubra agora