Capuccino Com Canela

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— Spencer, o que faz aqui? — Indago um pouco desconfiada, parando a uma distância agradável

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— Spencer, o que faz aqui? — Indago um pouco desconfiada, parando a uma distância agradável.

— Nossa, é assim que você me trata agora? — Se desencosta do carro caminhando tranquilamente até mim, portando um largo sorriso no rosto.

— Não se faça de bobo, você sabe muito bem que tenho motivos de sobra para não olhar mais na sua cara! — Revido passando por ele, e abro a porta do carro acomodando minhas coisas.

— Será que eu poderia saber o motivo? — Indaga, se virando para mim, ainda com as mãos nos bolsos, mas sua fala é tranquila.

— Ah, você não sabe? — o encaro desacreditada, fumegando de raiva — Ou o fato de você ter terminado um relacionamento de sete anos para ficar com outra mulher é normal para você?

— Como pode me condenar por isso, se você fez exatamente o mesmo? — Faço uma careta incrédula e ele me olha com seriedade.

— Você enlouqueceu?

— Ué, já esqueceu o contador? — Tomba levemente o pescoço, com um irritante ar de riso.

"Merda, o Alex!" Havia me esquecido completamente que encenamos estar juntos na feira de flores.

— Você é ridículo! — Dou um riso de escárnio e me viro para entrar no carro.

— Nininha, — me chama com voz doce, pelo apelido que ele mesmo havia inventado, e isso faz meu coração disparar — por favor, — pega no meu braço com gentileza me fazendo olhar para ele — me desculpe pela abordagem, não vim aqui para discutir com você, mas precisamos conversar. — Seu tom é gentil e sutil, exatamente como ele usava quando queria me convencer de algo.

— Acho que é um pouco tarde para conversas!

— Não, não é tarde! — segura meu rosto com as duas mãos, e seus penetrantes olhos azuis me fitam profundamente. Por um momento achei que ele fosse me beijar. — Só um café, por favor? — Pede parecendo sincero, e a curiosidade de saber o que ele queria, estava muito maior do que a raiva que eu sentia dele.

— Eu estou ocupada! — Meu tom não convence nem a mim mesma.

— Cinco minutos, vamos no Tommy's café aqui perto, vai ser rápido, prometo. — O encaro por alguns segundos, sabendo que me arrependeria da minha decisão, mas era mais forte do que eu.

— Tudo bem, cinco minutos! — Respondo sem simpatia e seguimos para o café.

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— Para mim um expresso sem açúcar, e para ela um capuccino com chantilly! — Pede ao garçom, como sempre fazia quando estávamos juntos.

— Acrescente canela, por gentileza! — Spencer lança um sorriso ladino para mim.

A Flor de CravoOnde histórias criam vida. Descubra agora