Doce Mentira!

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— Você tem certeza que não é britânico? — Digo com bom humor ao abrir a porta e ver Alex pontualmente, às 19:30 Hs, em frente a ela

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— Você tem certeza que não é britânico? — Digo com bom humor ao abrir a porta e ver Alex pontualmente, às 19:30 Hs, em frente a ela.

— Pensando bem... — dá seu delicioso riso atrevido, acomodando as mãos nos bolsos. — Talvez meu bisavô tenha algum sangue britânico. — Joga os ombros, fazendo uma carinha fofa e eu rio.

— Vou pegar minha bolsa, quer entrar? — Pergunto, acompanhando seus olhos que corriam sobre minha roupa, como se me despissem descaradamente.

— Não! — volta os olhos aos meus, sem o menor traço de pudor — Não quero demorar... — Emenda, cretino, e eu contenho um riso, mordendo o lábio.

— Ok. — Dou as costas, pego minha bolsa que estava no sofá e volto para a porta, saindo por ela.

— Você está perigosamente bonita! — Diz próximo ao meu ouvido, enquanto eu trancava a porta e eu abafo uma risada.

— Perigosamente? Isso é um elogio? — Meu tom é risonho, enquanto me viro indo em direção ao carro, mas a mão de Alex, segura minha cintura, me fazendo olhar para ele.

— Isso é um alerta! — Suas mãos ajeitam meu cabelo e ele puxa meu rosto para um beijo doce e quente.

O pequeno gesto incendeia nossos corpos. Eu me excitei drasticamente com aquilo, e confesso que isso me assusta. Olho para ele, num misto de desejo e constrangimento e ele sorri.

— Vamos?

— Vamos! — Sorrio de volta, e vamos para o carro.

Conversamos um pouco, mas logo chegamos no seu apartamento, que não era muito longe de casa. Observando o prédio, notei que não se tratava de um apartamento simples, mas também não era algo luxuoso.

— Por favor, fique a vontade! — Diz abrindo a porta, ficando atrás de mim para que eu passasse na sua frente.

Dou uma rápida olhada a minha volta. Uma sala razoavelmente grande, com janelas de vidro que iam do chão ao teto. Apesar da sala ser espaçosa, vejo que a cozinha que a dividia apenas por uma bancada, era bem comedida. A decoração era sóbria e moderna, a cara de Alex.

— Quer que eu tire meus sapatos também? — Pergunto ao vê-lo descalçar os deles, imediatamente após passar pela porta.

— Ah não! A menos que você queira. Esse é o meu costume! — Sorri de maneira simpática, com as mãos na cintura e eu o olho de cima abaixo, lindo, no seu jeans escuro, uma bela malha de tricot preta, e os pés descalços que o deixaram acidentalmente sexy.

A Flor de CravoOnde histórias criam vida. Descubra agora