Acordei no horário de costume, e contive uma risada indignada quando olhei para o Alex que dormia profundamente ao meu lado. Não perdi muito tempo com aquilo, e me levantei, indo para a suíte para tomar um rápido banho.
Assim que saí do chuveiro, me vesti rapidamente, e fui para a cozinha preparar meu desjejum. Honestamente, eu não tinha ideia do que Alex faria ao acordar, e eu não estava com cabeça para lidar com isso. Eu tinha hora, e Polly sairia mais tarde do que eu, o que daria ele alguns minutos a mais para decidir o que fazer.
— Bom dia! — Cumprimenta entrando na cozinha, já vestido, o que me causa um leve sobressalto.
Alex terminava de abotoar sua camisa, que estava com as mangas dobradas, enquanto sua gravata estava pendurada em seu pescoço.
— Bom dia! — respondo bebericando meu café, completamente sem jeito, e sem saber o que falar. Ele estava igualmente desconfortável pela situação em que ficamos ontem. — Aceita café? — Murmuro sem olhá-lo diretamente nos olhos.
— Ah... sim! Preto, por favor! — Rebate, da mesma forma. — Ergo as sobrancelhas enquanto alcanço uma xícara no armário e ele se senta na cadeira à mesa.
— Bom dia! — Polly grunhi mal humorada, se rastejando pela cozinha, sonolenta, para preparar seu "shot" matinal.
— Bom dia! — Alex e eu respondemos, novamente aos murmúrios, enquanto eu servia o café do belo rapaz irritante.
Caminho até Alex, coloco a xícara em sua frente, e me viro sem olhar para ele. Polly, ainda cuidando de suas coisas, me acompanha com o olhar, um pouco confusa e desconfiada.
— Tem torradas, você quer! — Indago de costas a Alex.
— Dispenso. Obrigado. — Diz objetivamente. Noto o olhar sonolento de Polly indo dele para mim, de mim para ele, apenas observando nossa animosidade.
— Que isso!? — Exclama com seu jeito irreverente, nos olhando com o cenho franzido. — Depois de uma noite juntos estão tão emburrados, foi tão ruim assim? — Dá uma risada debochada, nos olhando com os olhos saltados. Alex e eu nos entreolhamos constrangidos, e disfarçamos em seguida. — Xii... que desastre! — Ri novamente, de modo divertido e eu engulo seco.
— Bem, — limpo a garganta, sentindo minhas bochechas queimarem — eu tenho que ir! Bom dia para vocês! — Vou até minhas coisas, pegando minhas pastas, e Alex se levanta.
— Eu vou te levar!
— Eu me viro, não precisa! — Revido, passando em direção a porta, e ele pega seu paletó, que ainda estava sob o encosto do sofá.
— Tchau Polly, até mais! — se despede dela, que nos olhava com divertimento.
Saímos de casa, e o clima desagradável permanecia. Ao chegar em frente ao seu carro, Alex abre a porta do passageiro para mim, e fica me esperando com ela aberta sem me olhar.
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A Flor de Cravo
RomanceBuscando por coisas completamente distintas, o destino cruza o caminho de Anna e Alex. Ela, convencional, romântica e tradicional, vive o luto do fim de um noivado de 7 anos, com um homem com quem ela tinha certeza de formar uma família. Ele, vive...