|Capítulo 28|

62 8 8
                                    

Vlad Zaitsev

Presente

A arma apenas faz"click". No mesmo instante, o meu coração acelera furiosamente, elevando o meucorpo a uma quentura colossal, fazendo as minhas mãos suarem e a minha espinha gelar de pânico ao perceber que a minha tentativa de assassinato fora em vão e que o meu plano poderia falhar. Os pensamentos todos atrapalhados um passando por cima do outro dentro de minha mente. Eu não iria perder para o Rustan!

Aperto outra vez o gatilho da arma, acreditando que seria somente um erro, contudo, o mesmo som estala em meu ouvido e eu entendo que a munição havia emperrado e nada do que eu fizesse ajudaria. Eu teria que manualmente remover a bala e colocar outra no lugar. Precisa ser rápido antes que ele chegasse até mim. Já estava do outro lado da sala, me olhando e vendo a brecha que se abriu ali para ele resgatá-la e me matar no processo.

No entanto, eu não deixaria ele me vencer. Eu poderia. Eu não perco para mim. Nunca mais perdi. Eu não posso aceitar a minha derrota.

Bato em minha cabeça com o punho no intuito de calar os meus pensamentos nervosos e desesperados, apesar de saber que não funcionaria somente me traria dor física. Mas com a dor, eu conseguiria me concentrar nela do que no medo crescente em meu peito.

Rapidamente, eu abro o ferrolho e ejeto a cápsula que falhou, sentindo os dedos tremerem em cada segundo que se passa, tendo consciência de que Rustan se aproximava na medida em que os meus dedos agilmente trabalhavam. Urro quando deixo cair algumas munições no chão e não conseguir somente trocar aquela porcaria. Ali resultaria no vencedor e perdedor — e eu não permitira sair derrotado.

Quando eu consigo repor a munição, Rustan estava a poucos passos de mim, se quisesse pular para me alcançar, ele facilmente conquistaria esse objetivo, porém, ele para no mesmo lugar no momento exato em que eu aponto novamente a arma na cabeça da escória. Sem emitir algum som eu pressiono o gatilho e vejo a expressão horrorizada de meu capitão, com os olhos arregalados de medo e a boca semiaberta, aflito pelo o que sucedeu ali.

No entanto, a sorte continuava ao lado do maldito e mais uma vez a arma falha em minhas mãos. Puxo pela terceira vez aquela maldita peça, desejando forçar o tiro, e naquele momento, Rustan se joga em cima de mim, me afastando da garota, acertando em cheio um soco em meu rosto. Agilmente, eu desvio do próximo ataque dele e o acerto também, fazendo-o cambalear e eu aproveito a brecha para puxa sobre a cintura dele causando a queda dele no chão.

Ele cai ali, mas eu também, pois ele envolve os braços de maneira sagaz em volta de mim, tornando a briga terrena. Rustan consegue sair debaixo de mim, colocando-me no lugar dele e me acerta um soco certeiro. A raiva sobe em minha cabeça e eu sinto o coração mais acelerado do que antes, com um desejo mortal de matá-lo ali e agora.

Com toda força do meu ser, intrepidez e fúria eu urro e ajoelho Rustan por trás, conseguindo força-lo a ceder um pouco por causa da dor e levar as minhas mãos até o pescoço dele e virá-lo novamente para o chão. Felizmente eu consigo e começo a estrangulá-lo, mas ele também era resistente e insiste em me deter, penetrando as mãos por dentro dos meus braços que o pressionavam e indo em direção ao meu pescoço também. A pegada é forte e bem precisa; eu necessitava soltá-lo, senão aquela luta poderia chegar ao seu fim ali, pois ele investia com mesmo esforço que o meu, anulando o meu ataque direto e ofensivo.

Eu o solto por um segundo, recuando para trás e repentinamente vejo uma sombra loira correr em minha direção com um pedaço de madeira entre todos os entulhos daquele lugar, procurando me acertar nas costas às cegas. Eu seguro o objeto e a chuto com força, fazendo-a gemer de dor e ser jogava a alguns metros de nós, batendo as suas costas na parede.

Amor a Toda ProvaOnde histórias criam vida. Descubra agora