Capítulo 1

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VICENT MEDINA.
Melbourne - Austrália.

- Eu sou o melhor tio da fase da terra! - Grito, logo sendo acompanho pelos três monstrinhos.

Hoje eu me candidatei para cuidar dos meus sobrinhos; Hector, Peter e Cole. Eles gostam de brincar e correr, e eu também! O que que coincidência, só não gostei quando eles quebraram alguns dos meus perfumes importados.

Poucos ali eram edição limitada!

- Tio! O que faremos agora? - Hector pergunta, ele é filho mais velho do meu irmão, Luke.

- Querem comer algo?

- Queremos brincar! - Cole, levanta suas mãos para o ar, ele é o filho de Adam. - Por favor..

- Temos que comer algo. Sabem como é a mãe de vocês. - aviso, fazendo o pequeno diabo do Peter sorrir de maneira debochada.

- Tem medo da mamãe? - O diabinho do Peter me provoca, ele sabe que odeio seguir regras.

Droga! Estou sendo manipulado por uma menino de cinco anos.

- Eu não! Você tem? - Ele põe suas mãos na cintura e balança a cabeça negativamente. - Então podemos pedir doces..

- Mas eu não posso comer, tito. - Cole lembra, ele diabetes então vive maneirando no doce.

- Boa observação. - Aponto para sua direção e ele sorri. - Pizza?

- De queijo! - Hector avisa, enquanto se senta no sofá que está todo bagunçado.

- Ah! Eu quero portuguesa. - Peter, seu irmão mais novo, se joga ao seu lado.

- Enquanto os irmãos brigam pelo sabor de pizza. - Chamo a atenção dos três. - Cole e eu vamos até a padaria comprar alguns refrigerantes, vocês acabaram com tudo em menos de dez horas.

- Temos fome. - Hector fala, como se fosse óbvio e o irmão revira os olhos.

Eu me nego a acreditar que eles são crianças!

- Sei..

Pego na mão do meu sobrinho mais novo e vou até a cozinha avisa à Rosiane, minha empregada, que estou saindo e deixando os dois diabinhos ali. Desço de elevador com Cole e logo fomos direto para o estacionamento.

Quando já estou dirigindo pelas ruas da Austrália atrás de uma padaria ou mercado, agora são 17h40 da tarde, logo meus irmãos irão lá em casa buscar cada um sua cria. Hoje eu pedi para passar o dia com eles, amo crianças; principalmente meus sobrinhos, e como eu ando trabalhando muito na empresa Medina Automobiles. Uma empresa muito famosa no mercado, vendendo carros, lanchas, motos e vários outros tipos de locomoção.

Os Medina têm várias outras empresas; il Mondo, que é dirigida pelo meu irmão mais velho, Adam. Logo temos Medina Lawyers, que é uma central de advogados mais experientes do ramo, meu irmão, Luke, e minha cunhada, Lorena, são donos. E por fim, temos à Medina Automobiles, minha empresa.

Quando chegamos no mercado mais próximo, pego Cole nos braços e saio do carro. Começo a caminhar devagar até o corredor de bebidas, com Cole já no chão eu pego um carrinho e começo a colocar todos as bebidas que faltam no meu estoque.

Quando ia pegar o uísque, uma mão quente toca a minha, por milésimos de segundos sinto meu corpo estremecer. Subo meu olhar e vejo uma mulher muito bonita, ela é loura dos olhos castanhos e seu corpo é magro.

— Perdão, eu..eu não vi. – Ela sorri.

— Sem problemas. – Digo, logo olho para o lado e não vejo Cole. – Merda.

— O que disse?

— Não é nada. Somente que.. – Passo a mão pelos meus cabelos, logo andando pelo corredor. – Vim com meu sobrinho, e eu o perdi.

— Como? – A mulher se aproxima, vejo que ela está se segurando para não rir.

Olho meu olhar foca atrás dela. Cole está brincando com uma menina no corredor à frente, começo a caminhar até ele e quando me vê sai correndo com a menina.

— Jess! Volta aqui.. – A mulher que estava comigo, aparece gritando a menina. – Eu mereço.

— Conhece aquela criança? – Aponto para a menina de cabelos negros que corre com meu sobrinho, safado.

— Sim. – Ela segura o riso. – É minha prima. Ela se mudou pra cá hoje com o resto da família, isso tá uma loucura.

— Ata.

Quando vejo Cole voltando correndo ao lado da menina de cabelos negros, pego ele no colo e o mesmo abre um sorriso.

— Tito, será que Jess pode ir brincar na sua casa? – Pergunta, olho para a mulher ao meu lado que parece surpresa.

— Outro dia, grande Cole. – Caminho com ele até nosso carinho de compras, que somente tem bebidas e finis dos meninos. – Qual seu nome?

— Ah! Eu me chamo Brenda. – Ela mexe em sua bolsa, enquanto segura a mão da menininha que me olha atentamente e eu sorrio. – Aqui, hoje vai inaugurar uma boate bem famosa. Eu sou uma sócia, espero vê-lo lá.

Ela em entraga o folheto, vejo que essa boate é bem conhecida na Itália, EUA e Alemanha.

— Estarei lá. – Digo por fim. – Até mais, se cuide pequena Jess.

— Tchau, Tito! – Sorrio com o apelido que Cole à ensinou, e ponho meu sobrinho no carrinho logo empurrando até o caixa mais próximo.

[...]

— Mamãe! – Hector sai correndo, quando seus pais aparecem na sala onde estávamos vendo o filme Os Incríveis.

— Oi, meu amor. – Nancy, minha cunhada se abaixa e pega seu filho mais velho no colo. Enquanto Peter ainda assiste o filme, comendo sua pipoca de Bacon. – Vem falar com a mamãe, Peter.

— Oi, mãe. – Peter se levanta contra sua vontade e é recebido com vários beijos no rosto e testa, mas ele tenta se desviar para ver o filme. – Depois a gente conversa, mãe. Estou vendo o filme.

Ele volta para o sofá e se senta assistindo atentamente o filme, Nancy olha para Luke, meu irmão, que segura o riso e eu estou orgulhoso do meu aprendiz.

— Eles se comportaram – Luke pergunta, logo recebendo um olhar avaliativo de Hector, seu filho mais velho.

— Pai. Somos homens, sabemos como nós portar. – Peter responde ao pai, sem ao menos olhá-lo.

— Foi mal aí, homenzão.

— Ele já tem até pelo nas bolas. – Brinco, mas todos da sala me olham alguns com repreensão e outros com curiosidade. – Digo as bolas do nariz.

— Ata. – Hector volta a sua atenção para o pai. – Trouxe o que eu pedi, papai?

— Claro. – Meu irmão entra o Tablet do meu sobrinho. Ele se senta no sofá ligando o aparelho.

— Adam?

— Já está vindo. Lorena me ligou dizendo que estavam nas compras. – minha cunhada, Nancy responde.

— Ui. Isso é pipoca? – Luke rouba algumas pipocas do meu pote, mas eu bato em sua mão. – Ei, eu tô com fome.

— Eu também. – reclamo.

— Tá sabendo na nova boate que abrirá hoje?

— Sim. – Digo simples. – Como você sabe?

— Eles foram até a empresa ontem, pediram um advogado para o local. – da de ombros, roubando mais pipocas e recebedo meu olhar de nojo. – E como você sabe?

— Por que fui convidado. – Dou de ombros, puxando o pote de pipocas quando ele ia olhar novamente.

— Quem te convidou?

— Não é da sua conta.

— Foi a namorada do Tito. – Cole diz.

— Namorada? – Todos da sala, inclusive as crianças perguntaram em unissom.

O Libertino - Os Medina 03Onde histórias criam vida. Descubra agora