VICENT MEDINA(+18)
— Sério? – Ela gargalha. – E o que você fez?
— Me joguei da varanda. – dou de ombros, e ela arregala os olhos e põe a mão na boca – A piscina fica na posição da varanda, então não tinha risco de cair e me quebrar todo.
— E seu irmão, o que fez depois?
Estou contando a ela o dia que coloquei fogo nas roupas do meu irmão Luke. Simplesmente ele não quis me emprestar uma camisa, então ele ficou sem nada. Esperei ele sair para a academia e coloquei fogo em suas roupas em cima da cama, mas para minha infelicidade ele voltou mais cedo e me viu encarando a grande fogueira em cima da sua cama.
Ele me ameaçou de morte, mas antes que ele me pegasse e matasse, eu me joguei da varanda e acabei caindo na piscina. Consegui me esconder por duas semanas em minha casa de praia - que ninguém sabe a localização - quando a poeira abaixou, eu voltei com a minha melhor cara lavada.
— Tentou me matar, eu sou bem mais esperto. – ergo meu dedo dando ênfase. – E bonito.
— Você se acha, sabia? – seu tom de voz é brincalhão, ela se sentiu confortável ou está bêbada. Eu prefiro acreditar na primeira opção.
— Com razão, não é?
— Sim. – ela diz simples. Encaro seus lábios que estão avermelhados e abertos em um pequeno sorriso.
Levanto meu olhar e vejo que ela também encara minha boca, me aproximo mais e não consigo desviar meu olhar do seu; é como se estivéssemos hipnotizados. É uma sensação que eu nunca senti antes, ansioso e com adrenalina correndo em minhas veias.
Tomo coragem, levo minha mão esquerda para sua nuca - que está exposta - e seguro ali. Trago seu rosto de encontro para o meu, depositando um selinho em seus lábios e sinto a maciez deles. Sua boca se abre para me receber, no instante seguinte o beijo se inicia de forma lenta e precária; mas imediatamente aumento o ritmo do beijo.
Minha mão direita vai para sua cintura e segurando-a firme ali, suas mãos estão uma cada lado do meu rosto. Ela intensifica mais o beijo e eu acabo sorrindo, nos separamos por falta de ar em nossos pulmões. Desço meus lábios para o seu pescoço nú, somente sendo esquentado por seu casaco de pelos.
— Você mora aqui perto? – pergunta odegante, sua voz está embargada e cheia de desejo.
— Uns dez minutos. – respondo, sem ao menos parar os beijos em seu pescoço. Seu cheiro é maravilhoso, é como uma cripytonita. – Vamos?
— Ouais. – responde em francês, e sua voz é muito sexy nesse idioma.
[...]
Depois de alguns dez minutos dirigindo, fomos até meu apartamento. Viemos no meu carro, já que eu sou o mais sóbrio de nós dois. Estaciono o carro na minha vaga da garagem, retiro-me do carro e vejo ela sair também. Não vejo seus saltos, certamente estão dentro do carro.
Seguro sua mão e caminhamos lado à lado até o elevador, aperto no 25. Eu moro no último andar, onde somente tem a minha cobertura.
Quando o elevador para, ela me olha sorridente e sai caminhando até a porta, encaixo minha digital na tranca eletrônica e em seguida a porta se abre. Ela entra e começa a olhar tudo, minha sorte é que Rosiane arrumou tudo depois que meus sobrinhos foram embora.
Fecho a porta e quando estou indo até a cozinha, para preprar algo para ela comer. Sinto-me ser puxado pela blusa social, me viro e ela sorri de maneira levada. Seus braços rodeam meu pescoço e nossos lábios estão próximos outra vez.
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O Libertino - Os Medina 03
RomanceVol.3 de Os Medina - Série Empresários Vicent Medina, o Libertino da família. Não quer saber de casamento muito menos de amar alguém. Em uma noite comum de amores pode mudar sua vida completamente ao descobrir que será pai. Diana Camberra, filha ma...