DIANA CAMBERRA
— Amanhã cedo eu venho te buscar.
— Pra que? Eu posso ir sozinha.
— Não irei deixá-la ir dirigindo, pode se enjoar no caminho. E também não podemos esquecer da sua consulta às nove. – Vicent lembra, tocando em minha mão.
— Tudo bem – suspiro convencida – Às sete?
— Às sete estarei aqui! – promete, ele se curva até onde estou e deposita um beijo casto nos meus lábios..
Solto o cinto de segurança e toco na sua bochecha, pedindo passagem e ele se abre para me receber. Nossas línguas travam uma deliciosa batalha em sua boca. A mão desce até minha cintura apertando em seguida, indicando que está ficando excitado. Sem pensar duas vezes, vou para o colo dele e posiciono-me em seu colo.
— Eu quero você! – peço manhosa, o que faz ele agarrar na minha nuca e beijar meu pescoço.
— Estamos na frente da sua casa, e você quer que eu te foda aqui? – volta seu olhar pra mim, e eu balanço a cabeça em concordância – Você é inacreditável!
— Por favor.. – rebolo no seu colo, fazendo sua ereção aumenta consideravelmente.
Sem delicadeza alguma, ele sobe minha saia parando em minha cintura. Como já estou sem calcinha, ele apenas abre a calça social e sem pudor se enfia em mim. Minha intimidade ainda ardia da nossa relação sexual de mais cedo, mas a vontade de tê-lo em mim é maior. Começo a movimentar-me lentamente em seu membro, ele me pega se surpresa quando agarra minha cintura.
— Você pediu para fodê-lá! Então trate de aumentar esse ritmo, se não eu não serei tão paciente assim.
Suas palavras são duras e isso só aumenta minha vontade de ser fodida. Merda! O que está acontecendo comigo?. Apoio minhas mãos nos ombros de Vicent e pego impulso para aumentar minhas quicadas. O som dos nossos corpos se chocando me faz delirar, assim como seu membro roçando em uma parte sensível dentro de mim.
Não demora muito e gozamos juntos, cansados e por hora, satisfeitos. Saio de cima de Vicent e vejo que seu membro ainda está duro e pronto para mais! Ele não consegue se saciar? Fico calada e arrumo minha roupa. Nos despedimos um beijo no rosto, antes que comecemos a nos comer novamente.
Entro em casa e tudo parece normal. Subo as escadas e posso ouvir Jess brincando em seu quarto, antes que ir vê-la, preciso ir tomar um banho. Passo direto para o meu quarto e abro a porta, encontrando o cômodo escuro e silencioso. Assim que a porta se fecha a luz se acende e encontro Brenda sentada na minha cama.
— O que faz aqui? Quer me matar de susto? – solto a bolsa e ponho a mão no peito, sentindo meu coração palpitar forte.
— Quem me dera ter essa sorte. – se levanta e dá de ombros, como se fosse uma coisa bem comum pra ela – Ouvi dizer que as chances de uma mulher perder um bebê, tomando um susto são grandes.
— Não posso acreditar no que ouço! Você está louca?
— Diana.. – sorrindo, ela se aproxima, tocando em meus cabelos e posso ver seus olhos enchendo de raiva. – Você não sabe o quanto eu estou me segurando para não jogá-la de escada à baixo!
— Não diga mais nada! – me afasto rapidamente dela, e fico entre a porta do closet e do banheiro. – Melhor você sair, Brenda.
— Está feliz, não é? Olha pra você! – abre os braços na minha direção, olhando de cima à baixo – Grávida, e com a vida feita. Me conte, priminha, qual foi o remédio que usou para dopá-lo?
— Pare! Pare de falar besteiras, você não se ouve Brenda? – dou uma pessoa na sua direção – Você está ficando fora de si. Se controle, ou vai acabar fazendo uma loucura.
— Sim. – abre um enorme sorriso – Eu farei uma loucura, e espere pra ver.
— Saia! Agora! Saia!! – grito, ela segura em meu braço e eu a empurro com a mão livre, fazendo ela bater na parede e quando ia vim na minha direção, Matheus abre a porta e segura a cintura da irmã.
— Para Brenda, tá ficando doida?
— Não se meta, Matheus! – se solta do irmão e sai do quarto rapidamente.
Sem acreditar no que acabou de acontecer, me sento na cama apoiando meus cotovelos em minhas coxas e ponho as mãos no meu rosto. O choro vem e eu não faço questão de escondê-lo de Matheus, que se aproxima e sinto sentar ao meu lado.
— O que aconteceu?
— Você não acreditaria, então esqueça. – fungo, sentindo meu rosto de molhar ainda mais.
— Você é uma mulher linda, Diana. – assume, atraindo minha atenção pra si – É inteligente, graciosa e encanta todos por onde passa. Não deixe que más palavras a atinjam dessa forma.
— Por que diz isso?
— Eu conheço a minha irmã, e sei que ela sempre teve inveja de você. – da de ombros, olhando pra frente – Meu pai cansava de elogiar você, e isso causava um ciúmes nela e devo assumir, em mim também.
— Isso é ridículo! Eu nunca fiz nada demais..
— Esse é o ponto! – esbranja – Você nunca fez nada para receber essa atenção e admirando toda, mas ao crescer mais eu acabei enxergando tudo que eles viam em ti. Você é incrível, Diana.
— Obrigada, Matheus. – o abraço, sentindo seus músculos me rodearem. – Devo admitir que você é maravilhoso, um ótimo primo.
— Você realmente vai ficar com o Medina? – me afasto um pouco, para olhá-lo. – Não precisa fazer isso se não quiser! Passo assumi-la, e juntamente ao seu bebê. Podemos ser felizes, Diana.
— Me desculpe, Matheus – me afasto mais, e mordo meu lábio – Você confundiu as coisas! Eu amo o Vicent e teremos um filho, eu ficarei com ele.
— Bom – se levanta – Se essa for sua escolha, que seja feliz.
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O Libertino - Os Medina 03
RomanceVol.3 de Os Medina - Série Empresários Vicent Medina, o Libertino da família. Não quer saber de casamento muito menos de amar alguém. Em uma noite comum de amores pode mudar sua vida completamente ao descobrir que será pai. Diana Camberra, filha ma...