Capítulo 20

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DIANA CAMBERRA

Amanhã cedo eu venho te buscar.

— Pra que? Eu posso ir sozinha.

— Não irei deixá-la ir dirigindo, pode se enjoar no caminho. E também não podemos esquecer da sua consulta às nove. – Vicent lembra, tocando em minha mão.

— Tudo bem – suspiro convencida – Às sete?

— Às sete estarei aqui! – promete, ele se curva até onde estou e deposita um beijo casto nos meus lábios..

Solto o cinto de segurança e toco na sua bochecha, pedindo passagem e ele se abre para me receber. Nossas línguas travam uma deliciosa batalha em sua boca. A mão desce até minha cintura apertando em seguida, indicando que está ficando excitado. Sem pensar duas vezes, vou para o colo dele e posiciono-me em seu colo.

— Eu quero você! – peço manhosa, o que faz ele agarrar na minha nuca e beijar meu pescoço.

— Estamos na frente da sua casa, e você quer que eu te foda aqui? – volta seu olhar pra mim, e eu balanço a cabeça em concordância – Você é inacreditável!

— Por favor.. – rebolo no seu colo, fazendo sua ereção aumenta consideravelmente.

Sem delicadeza alguma, ele sobe minha saia parando em minha cintura. Como já estou sem calcinha, ele apenas abre a calça social e sem pudor se enfia em mim. Minha intimidade ainda ardia da nossa relação sexual de mais cedo, mas a vontade de tê-lo em mim é maior. Começo a movimentar-me lentamente em seu membro, ele me pega se surpresa quando agarra minha cintura.

— Você pediu para fodê-lá! Então trate de aumentar esse ritmo, se não eu não serei tão paciente assim.

Suas palavras são duras e isso só aumenta minha vontade de ser fodida. Merda! O que está acontecendo comigo?.  Apoio minhas mãos nos ombros de Vicent e pego impulso para aumentar minhas quicadas. O som dos nossos corpos se chocando me faz delirar, assim como seu membro roçando em uma parte sensível dentro de mim.

Não demora muito e gozamos juntos, cansados e por hora, satisfeitos. Saio de cima de Vicent e vejo que seu membro ainda está duro e pronto para mais! Ele não consegue se saciar? Fico calada e arrumo minha roupa. Nos despedimos um beijo no rosto, antes que comecemos a nos comer novamente.

Entro em casa e tudo parece normal. Subo as escadas e posso ouvir Jess brincando em seu quarto, antes que ir vê-la, preciso ir tomar um banho. Passo direto para o meu quarto e abro a porta, encontrando o cômodo escuro e silencioso. Assim que a porta se fecha a luz se acende e encontro Brenda sentada na minha cama.

— O que faz aqui? Quer me matar de susto? – solto a bolsa e ponho a mão no peito, sentindo meu coração palpitar forte.

— Quem me dera ter essa sorte. – se levanta e dá de ombros, como se fosse uma coisa bem comum pra ela – Ouvi dizer que as chances de uma mulher perder um bebê, tomando um susto são grandes.

— Não posso acreditar no que ouço! Você está louca?

— Diana.. – sorrindo, ela se aproxima, tocando em meus cabelos e posso ver seus olhos enchendo de raiva. – Você não sabe o quanto eu estou me segurando para não jogá-la de escada à baixo!

— Não diga mais nada! – me afasto rapidamente dela, e fico entre a porta do closet e do banheiro. – Melhor você sair, Brenda.

— Está feliz, não é? Olha pra você! – abre os braços na minha direção, olhando de cima à baixo – Grávida, e com a vida feita. Me conte, priminha, qual foi o remédio que usou para dopá-lo?

— Pare! Pare de falar besteiras, você não se ouve Brenda? – dou uma pessoa na sua direção – Você está ficando fora de si. Se controle, ou vai acabar fazendo uma loucura.

— Sim. – abre um enorme sorriso – Eu farei uma loucura, e espere pra ver.

— Saia! Agora! Saia!! – grito, ela segura em meu braço e eu a empurro com a mão livre, fazendo ela bater na parede e quando ia vim na minha direção, Matheus abre a porta e segura a cintura da irmã.

— Para Brenda, tá ficando doida?

— Não se meta, Matheus! – se solta do irmão e sai do quarto rapidamente.

Sem acreditar no que acabou de acontecer, me sento na cama apoiando meus cotovelos em minhas coxas e ponho as mãos no meu rosto. O choro vem e eu não faço questão de escondê-lo de Matheus, que se aproxima e sinto sentar ao meu lado.

— O que aconteceu?

— Você não acreditaria, então esqueça. – fungo, sentindo meu rosto de molhar ainda mais.

— Você é uma mulher linda, Diana. – assume, atraindo minha atenção pra si – É inteligente, graciosa e encanta todos por onde passa. Não deixe que más palavras a atinjam dessa forma.

— Por que diz isso?

— Eu conheço a minha irmã, e sei que ela sempre teve inveja de você. – da de ombros, olhando pra frente – Meu pai cansava de elogiar você, e isso causava um ciúmes nela e devo assumir, em mim também.

— Isso é ridículo! Eu nunca fiz nada demais..

— Esse é o ponto! – esbranja – Você nunca fez nada para receber essa atenção e admirando toda, mas ao crescer mais eu acabei enxergando tudo que eles viam em ti. Você é incrível, Diana.

— Obrigada, Matheus. – o abraço, sentindo seus músculos me rodearem. – Devo admitir que você é maravilhoso, um ótimo primo.

— Você realmente vai ficar com o Medina? – me afasto um pouco, para olhá-lo. – Não precisa fazer isso se não quiser! Passo assumi-la, e juntamente ao seu bebê. Podemos ser felizes, Diana.

— Me desculpe, Matheus – me afasto mais, e mordo meu lábio – Você confundiu as coisas! Eu amo o Vicent e teremos um filho, eu ficarei com ele.

— Bom – se levanta – Se essa for sua escolha, que seja feliz.

— Bom – se levanta – Se essa for sua escolha, que seja feliz

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O Libertino - Os Medina 03Onde histórias criam vida. Descubra agora