A dor do coração! - Imagine Katakuri

Capítulo 02

Pesadelo ― Capítulo 02

" ― S/n-chan... Vamos chame sua irmã aqui nós! ― Ela escutava a voz longe, tinha desmaiando mais vez depois da sessão de tortura, sentiu seus cabelos serem puxados com força, ela mal conseguia olhar para a rosto diabólico na sua frente.

― Não a machuque muito... o Edgar-sama a quer como escrava! ― Um outro soldado apareceu na porta da prisão, dizendo ao colega.

― A vadia, não fala nada sobre os Poneglygh, ou sobre a imunda da irmã! ― Deu o tapa no rosto da mulher que caiu no chão, semiacordada. ― Eu deveria meter fundo nessa vadia, porca! ― Chutou a mulher, saindo da cela.

S/n, ouviu o ranger das grades se fechando."

Acordou, sentando com tudo na cama o suor escorria pelo seu rosto e corpo, sua respiração estava ofegante. Haviam lágrimas que escorriam dos seus olhos, S/n apertou a coberta, abraçando seus joelhos escorando sua cabeça nos membros.

― Não é real, eu escapei... Não é real, eu escapei! ― Repetia como um mantra, ligou a luz do abajur, pegando o maço de cigarro. Entanto desistiu o jogando ali novamente.

Escutou seu Den Den Mushi bebê tocando, abriu a gaveta do criado-mudo o pegando, atendendo em seguida.

― Não conseguiu dormir também? ― S/n sorriu entre as lágrimas, segurando o caracol perto do seu peito, ouvindo a voz familiar sua amiga Lucy. ― Os dias aqui no north blue são estranhos!

― Você... Também ver eles nos seus sonhos? ― Houve um silêncio de segundos, até ouvir um suspiro baixo.

― Sim, sempre consigo escutar eles no meu ouvido... É como uma maldição! Onde você está mesmo? ― Ela perguntou curiosa mudando de assunto.

― No domínio da Big Mom! ― Disse encostando o corpo no colchão novamente. ― Me aceitou como filha, deveria ter ido para o Barba branca, mas, ele morreu!

― Sim, "Eles" comemoraram, quando Ace morreu para todo mundo ver! Houve uma grande repercussão! ― S/n embrulhou-se olhando sem focar em nada, só pensando.

― Minha irmã, está na tripulação do Monkey D. Luffy! ― Disse.

― Ela sabe de tudo o que aconteceu com você? ― S/n olhou para o caracol com a ligação em andamento.

― Não, ela se detende de mim nunca vai saber! Quem gostaria de falar o que passou na mãos daqueles malditos? ― Suspirou, voltando a sentar-se na cama.

― Eu sei... É que ele ainda pode está querendo, sabe ele ainda pode te achar, amiga toma cuidado, para não ser pega de novo! ― Falou preocupada, para a amiga.

― Prometo, que não vou ser pega! ― Disse.

― Preciso, ir agora! Está tomando seus remédios né? ― S/n, suspirou.

― Sim, estou! ― A ligação, encerrou-se ela colocou o caracol no criamo mudo virando de cabeça para cima lembrando que já havia um tempo que não tomava seus remédios, e talvez isso a desse os pesadelos.

Puxou seu lençol, e deslizou para fora da sua cama, abriu a porta olhando o corredor iluminado com a luz da lua, a quietude do local era algo que ela não sentia a muito tempo. Sua vida sempre foi de fugar, de medo, de fome e miséria.