Katakuri após descobrir a gravidez da esposa achou melhor voltar para o domínio da sua mama. Ligou antes explicando toda a situação para a velha que ficou animada contando para todo mundo do seu território sobre seu novo netinho ou neta.
A mulher estava repousando no quarto que agora dividia com o general. Que estava mais dedicado à esposa, e isso era até uma exigência da Big Mom, queria que ele cuidasse direito de S/n.
Ela acordou dias depois, tendo algumas crises de identidade, começou pouco a pouco a aceitar sua nova realidade. Estava grávida, naquele em especial saiu da cama, indo para a sala, sentando-se no sofá, quando ouviu passos e um homem parou na sua frente.
S/n olhou para Katakuri, ele tirou seu cachecol sentando-se do seu lado no sofá. Ficaram em silêncio alguns minutos, eles não tinham conversado sobre a gravidez, nem sobre nada. O mais velho rastreava na sua mente uma forma de iniciar uma conversar calma, mas, ele também estava experimentando pela primeira vez ser pai, seus próprios pensamentos estavam borbulhando.
― Onde estava? ― Olhou para o pirata, que despertou do seu pensamento, mirando a esposa ao seu lado.
― Na reunião da família! Eles estão bem animados com a notícia! E você, como se sente? ― Ele passou a mão no cabelo, confuso com sua mente barulhenta.
― Me sinto cansada... Às vezes parece que estou na caverna! ― Disse, pegando uma xícara de remédio que um soldadinho de biscoito trouxe para a mesma.
― Você deveria estar descansando, mas, como é teimosa como uma porta, não vou entrar em divergência com você! ― Tomou o remédio quente, olhando para o homem rindo do comentário.
― Não ia ganhar a discussão em todo caso! ― Falou, deixando a xícara na mesinha de centro, suspirando em seguida. ― Acho que precisamos conversar sobre o bebê!
― Sim, estava esperando você se sentir à vontade para isso! ― Ela teve toda a atenção do pirata, que apoiou seu rosto com a mão olhando para S/n, que pela primeira vez no relacionamento sentiu seu coração acelerar, fazendo seu rosto ganhar um tom vermelho.
Depois que descobriu a verdade sobre o seu passado, ou a mentira. As drogas que ainda estavam no seu corpo, e as lembranças que tinha perdido, sentia que estava mais propensa a fulgurante menos fria para todos aqueles sentimentos que aprisionou no seu coração.
Agora, ela entendia algo, desviou seu olhar para o chão da casa, fazendo o homem franziu o cenho preocupado, ele foi até a mulher, virando seu rosto sutilmente com a mão, vendo o leve rubro, tocando a pele macia, sério.
― Você está com febre? Vou chamar o doutor... ― Ela segurou sua mão o olhando, havia um brilho novo nos olhos da mulher, coisa que intrigou o pirata. ― Sim?
― Está tudo bem! Não se preocupe...
― Pode ser febre, vou chamar o médico! ― Ele simplesmente ignorou o que S/n falou, pegando o den den mushi ligando para o médico.
― Eu disse que estava bem... ― Suspirou olhando para Katakuri, que deu de ombros.
― Eu só estou preocupado com você! ― Deu um sorrisinho para a mais nova, que sentiu um frio na barriga, ficando ainda mais vermelha, fazendo-a levantar-se do sofá querendo fugir dali.
― Ah! ― Ela sentou-se de novo, levando sua mão para o coração. Tudo parecia mais intenso desde que acordou, sentimentos pareciam que explodiam para fora, e sem notar estava chorando, o que deixou o general em pânico.
― S/n você está bem? ― Foi até a mulher, sentando-se do seu lado, quando o médico chegou para fazer o exame.
― Senhora, está se sentindo mal? ― Olhava para a mulher, que negou com a cabeça, checando seus batimentos, franziu o semblante sorrindo minimamente em seguida. ― Tente descansar...
― Oh! S/n viemos ver como você está! ― Pudding e Brulée, falaram entrando na casa do irmão, vendo o médico examinando a cunhada, ficaram preocupadas. ― Irmão, ela está bem?
― Ela ficou vermelha do nada! ― Falou sério, vendo Karl terminar o exame e ir embora, não entendeu a pressa dele de sair do seu domínio. Ele voltou para perto da esposa, Katakuri sentia que deveria protegê-la de tudo e todo, e estar perto da mulher que preenchia seu coração era um desejo.
S/n recebeu a visita das cunhadas, as duas estavam animadas com a chegada do sobrinho, ainda mais sendo de Katakuri o filho já que ele era um irmão muito amado e respeitado entre eles.
― Estamos muito animados com a notícia, S/n! ― Brulée, falou sorridente.
― Ah, ainda um pouco confusa com tudo, mas, estou aceitando a ideia! ― Disse vagamente, os outros notaram que ela estava muito quieta e pensativa, olhando para o homem sentado do seu lado, tendo a noção que ele estava perto demais, sem rosto voltou a ter um ardor, o que a fez tocar sua pele rindo internamente. Está consciente dos seus sentimentos amordaçados era uma sina.
Conversaram bastante até os três irmãos saírem ao chamado de sua mama, deixando S/n sozinha na mansão. A mulher queria muito fumar, mas, não podia levar sua mão até sua barriga lisa, havia uma vida ali. Anos com seus sentimentos presos eles transbordavam como água.
Ela se levantou andando de um lado a outro, passando a mão no cabelo lembrando de tudo que viveu nos últimos anos, das lembranças esquecidas, dos sentimentos confusos, de tudo, revisando na sua mente uma translúcida verdade, que era irrefutável.
― Merda... ― Apoiou sua cabeça na parede da sala, lembrando do seu nervosismo, da admiração da forma como Katakuri sorria, ou quando ele a ajudou. Da raiva, do beijo que ele lhe deu quando se encontraram novamente e da noite que tiveram. ― Merda!
Ela ajoelhou escorada na parede, sentindo as lágrimas escorrerem pelo seu rosto, só então ela entendeu que estava cometendo um pecado, um grande pecado que só agora S/n compreendeu.
― Merda, estou gostando dele! ― Falou baixo.
― S/n, você tá bem...? ― Falou aproximando-se da mulher, que virou na direção do mesmo, seu rosto vermelho com lágrimas escorrendo, ele sentiu seu coração quebrar, queria saber o que afligia tanto aquela mulher.
Katakuri era rústico, foi até onde estava a pegou em seus braços, preocupado em machucar a mulher e seu filho, sentou-se com ela no seu colo. Franzindo o cenho, era alguma condição da gravidez? O médico tinha lhe falado como as mulheres ficavam sensíveis.
― É por que está grávida? ― Ela o olhou, sentindo seu coração acelerar, ressoando como um tambor tribal.
― O que? ― Ficou confusa.
― Essas lágrimas, é por que está grávida? ― Perguntou, talvez ela não quisesse carregar aquela criança. ― Você não quer ter ....
― O que? Não é isso! ― Ficou seria, o olhando.
― Não se preocupe, disse que vou ficar com você, Mama me liberou um tempo das minhas obrigações para te ajudar! ― Disse, e viu um singelo sorriso no rosto avermelhado da mulher.
― Você sorriu! ― Sorriu de volta vendo arregalar os olhos, sentindo todo o seu corpo reagir com aquele sorriso.
― Fica lindo sorrindo...
― O que? ― Ele perguntou. ― Repete!
― Nada! Não! ― Ela tentou sair do colo do mesmo, mas foi encurralada, com ele por cima dela. ― Katakuri, espera!
― Não! Quero fazer isso há um tempo! ― Ela viu um brilho nos olhos dele, aproximou-se a beijando, Katakuri tinha um vício na mulher que consumia pouco a pouco sua consciência.
Ficaram minutos, beijando-se quando se separaram, o pirata riu do jeito agitado que a mulher tinha.
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A dor do coração! - Imagine Katakuri
FanfictionPara fugir do passado que ela tenta esquecer, Nico S/n a irmã mais nova de Nico Robin, que também foge do governo acaba aliando-se com a BigMom,numa tentativa de ficar segura. Compartilhando um segredo com Cracker, ela é dada como noiva para Katakur...